Encilhamento
A Crise do Encilhamento é muito mal compreendida pelos livros de História comunistas. Tratava-se de uma crise gerada pelo ministro Rui Barbosa em 1890 pela emissão de moeda sem lastro-outro.
Ora, se fosse tão fácil, bastava imprimir dinheiro e tudo estava bem. Porém Rui não tinha no Banco Central o ouro requerido para lastrear as notas. Em certo sentido, o governo fez a primeira falsificação da História, falsificando seu próprio dinheiro.
Isso gerou um ataque especulativo na Bolsa de Valores e uma quebradeira. contudo, não afetou em nada o resto do mundo, afinal nesse tempo se nem o Brasil ligava pro Brasil, imagina o resto dessa porra de planeta...
A bomba estourou na mão de Deodoro da Fonseca, que ficou doido da vida. Mas o que ele iria fazer, afinal? Presidentes, já diria S.O.S. - Tem um Louco Solto no Espaço, não sabem tomar decisões mesmo...
AntecedentesEditar
Bem, essa porra acabou rolando, muitos dizem, por, durante os anos finais do Império do Brasil, o D. Pedro II ter tido a ideia de fazer uma lei aí, o Decreto nº 3 403, de 24 de novembro de 1888, para facilitar as transações no mercado, principalmente pros fazendeiros tudo puto de raiva após perderem os pretos pra Lei Áurea e que estavam tentando se virar como podiam num país subcapitalista fodido como o Bananil era e é até hoje essa boceta!.
Assim, os bancos passaram a ter melhor controle financeiro e liberdade de investimentos no país, ficando de boas para viverem o sonho capitalista. Até que veio a Proclamação da Ditadura Brasileira para foder com tudo...
A Lei de Terras, que criou um entrave pros pretos e imigrantes comprarem até um barraco fedido na beira do Rio Ipiranga ou do Rio Tietê, e a "Lei dos Entraves", que fez um novo semifeudalismo no país, também ajudam a explicar como a economia do país já era propícia pra uma hora ou outra tudo ir pro caralho.
O EncilhamentoEditar
Com os conselhos do Conselheiro Mayrink e para agradar os fodões da Família Rothschild e assim também estimular a Industrialização no Brasil, interrompida desde que foderam pra caralho com os projetos do Visconde de Mauá uns cinquenta anos antes, Ruy Barbosa achava ter encontrado a solução perfeita: "vou produzir mais cédulas de réis, assim, com mais dinheiro correndo por aí, vai ter mais investimentos e assim o Bostil deixa de ser um Bostil Bananal e vira um País Tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza, em fevereiro tem carnaval, eu t..." pera, o Ruy Barbosa conhecia Jorge Ben Jor já?
Enfim, ele se meteu a produzir trocentas cédulas a mais por aí afora, só esquecendo de conferir se o tesouro nacional tinha grana o suficiente para cobrir. Contando com o ovo no cu da galinha, o Ruy se esqueceu do maldito jeitinho brasileiro, que logo decidiu pegar essa grana e jogar tudo em apostas de ralis de cavalos, assim apostando tudo na hora em que encilhavam os arreios nos cavalos para correrem, nascendo assim o apelido carinhoso dado pelo Jornal do Commercio: Encilhamento.
A especulação financeira se acendeu fodidamente, enchendo a Bolsa de Valores de ações lançadas pela janela, aquisições malassombradas e várias empresas surgiram, aumentando de umas 90 para umas 450 em coisa de poucos anos. Porém o fato de não ter lastro nenhum nas cédulas iria cobrar caro a brincadeirinha, e logo a inflação bateu nas alturas, sendo a primeira a subir o monte Everest, bem antes do Edmund Hillary e do Tenzing Norgay conseguirem esse feito, ou a Junko Tabei, ou, talvez, os malucos George Mallory e Andrew Irvine.
Com geral puto de raiva contra o governo por, invés de ajudarem a criar novas empresas, saírem quebrando a porra toda no processo imbecil deles, processo piorado pelo Pânico de 1890 que fodeu um monte de banqueiro inglês com quem contava para ajudar ele no processo de enrola-bestas, e com a descoberta de uma vantagem fodida através desse processinho do Encilhamento para uma empresa que o Ruy e o Mayrink tinham juntinhos, o Barbosa pediu as contas do ministério em janeiro de 1891, contando com a eterna amnésia seletiva do povo bostileiro para se manter relevante na política e quem sabe virar presida numa brincadeira dessas. Não conseguiu, ainda bem, mas bem que ele tentou pra caralho...
Ver tambémEditar
- Crise de 1929
- Convênio de Taubaté
- Queima dos arquivos da escravidão no Brasil (já que na economia o Ruy foi um desastre, faz todo sentido do mundo um ministro da fazenda se preocupar em dar um sumiço em arquivos relacionados à escravidão no Brasil, com certeza!)