Codó, para quem nasceu e mora lá pode até parecer normal, mas qualquer pessoa normal teria vergonha de morar num lugar com esse nome, "Codó", e isso porque não há nenhuma codorna por lá, e nem metade de codornas.

HistóriaEditar

Tudo começou com a história de um intrépido jesuíta que foi se aventurar no interior do Maranhão e foi cruelmente morto em 1719 por indígenas, acusado de assediar indiazinhas menores de idade. Como o então governador da Capitania do Maranhão, Sir Ney, era defensor da pederastia e planejava implantar este hábito na cultura do povo local, ele reuniu seu exército e dizimou tais índios, construindo uma cidade no lugar em homenagem ao tal massacre.

O primeiro edifício foi um casebre de palha utilizado como depósito de produtos agrícolas e estrume em geral, e foi lá que se estabeleceu a primeira fábrica de todo Maranhão, ainda no final do século XIX, uma enorme indústria de caldo de cana o que viria a fixar Codó como o maior produtor de biritas do estado.

O nome ridículo desta cidade, alguns pesquisadores sérios dizem que vem do tal rio Codozinho, mas estes mesmos pesquisadores não sabem explicar o que significa "Codozinho", então o certo é que este nome vem do desmatamento desacelerado que transformou a região num deserto árido, quando sobrou apenas os tocos das árvores, que no dialeto maranhês é chamado de "codo".

GeografiaEditar

Codó é mais uma dentre tantas cidades que exploram o rio Itapecuru torturando-o com montantes indignos de dejetos. É mesmo assim um orgulho para a cidade que tem ali um local ideal para desova de cadáveres.

EconomiaEditar

Codó é um dos maiores exportadores de bugigangas para Teresina, capital piauiense a qual os codoenses tratam como se fosse a sua capital. Codó é a cidade maranhense de maior destaque no ramo da macumba, sendo lar de um dos maiores pais-de-santo do estado.

Trabalho é o que não falta em Codó, o que falta é remuneração mesmo. Mas para quem reclama de falta de trabalho, basta sair nas ruas da cidade e ver o estado deplorável em que Codó se encontra, todos são encorajados a asfaltarem a própria rua, a se auto-medicarem, a prenderem os bandidos. Há muito trabalho na cidade.

TransportesEditar

 
Toda a modernidade de uma ponte em arquitetura codoense, também conhecidas como arapucas, nem mesmo com o próprio prefeito caindo na vala alguma coisa melhora.

Algo muito comum em municípios carentes, precários e de povo humilde são ruas pavimentadas apenas em frente a casa do prefeito e em suas respectivas fazendas, mas Codó é tão atrasada que nem para isso o prefeito serve, caindo ele próprio numa ponte precária que desabou.

Após cair na vala o prefeito teve um surto de bom senso e começou a levar asfalto para a cidade, mas como a Secretaria de Obras é incompetente, tudo o que fizeram foi arremessar piche no meio da rua de qualquer jeito, sem criar qualquer estrutura de águas pluviais, então em poucas semanas o asfalto descasca e com a chegada da chuva as condições e buraqueira se tornam piores que na época que era só barro.

CulturaEditar

Há na cidade o hábito do artesanato, uma espécie de cultura hippie misturada com miserabilidade mesmo. São diversos trabalhos feitos da fibra de tucum, palha de coco, babaçu, cerâmica e gesso, dando um toque diferente dos demais produtos do gênero.

Não obstante, em Codó tudo se resolve na base da macumba. A população não dá "bom dia" e sim um despacho na frente da porta como agradecimento (ou não).

LazerEditar

A principal (e provavelmente única) diversão é ficar o dia todo no bar falando mal de quem passa na rua. Ou bater tambor em um dos diversos terreiros de macumba que ha na cidade.

TurismoEditar

O turista que se arriscar conhecer Codó, tem como principal ponto turístico ir apreciar a visão da quantidade abundante de urubus que voam pela cidade.

Aqueles que não gostam de apreciar a natureza, podem todavia, curtir as famosas festas juninas da cidade, com destaque para o bumba-meu-boi, uma espécie de carnaval fora de época onde as pessoas ficam seminuas, bêbadas e insuportáveis, Ou ainda se estiver fora das datas festivas o turista pode se aventurar a girar em um dos 300 terreiros de macumba que há espalhandos pela cidade, curtir os ritmos dos tambores e apreciar um maravilhoso ritual de incorporação.

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