Candy Candy

Kawaii!!^^ Candy Candy é algo relacionado a Shoujo

Esse artigo contém altas doses diabéticas de romances ou idiotices que podem te levar a morte

Doce Doce
Candy Candy 1976 1.jpg
Ai, que meiga!
キャンディ・キャンディ
Gênero Shoujo
Mangá
Autor Kyoko Mizuki
Yumiko Igarashi
Publicado por Gurias retardadas
Revista Nas bancas
Primeira publicação 1975
N° de volumes 9
Anime
Dirigido por Tua Mãe
Estúdio Toei Animation
Onde passa Bandeira do Japão Japão
Bandeira da Itália Itália
Bandeira de Portugal Portugal
Bandeira do Brasil Brasil
Resto do Planeta Terra
Primeira exibição 1976
N° de episódios 115
Filmes Vários
OVAs 0

Candy Candy é uma novela mexicana camuflada de anime considerada uma das mais importantes obras shoujo existentes. Fez sucesso em praticamente todos os países em que foi licenciada, com exceção do Brasil, onde foi mal e porcamente transmitida nos anos oitenta para tapar buraco na grade de programação da Record.

InformaçõesEditar

 
Os livrinhos toscos de qualidade duvidosa.

Ao contrário do que muitos acreditam, o anime de Candy Candy não foi adaptado de um mangá, e sim de uma série de livros eróticos escritos por uma japonesa lésbica pedófila que idealizou na protagonista como seria a garotinha ideal para ter relações sexuais. Os tais livros eram impressos em um papel bem vagabundo e vendidos a menos de 1,99 nas bancas de jornal, tipo aqueles romances com nome de mulher que as tias solteironas compravam para se entreter antigamente. Cada exemplar vendia mais de oito mil unidades por semana, então a editora Kodansha arregalou seus pequeninos olhos de japonês e decidiu encomendar a versão mangá com a autora.

Kyoko Mizuki, a responsável pela autoria da obra, aceitou adaptar os livros para os quadrinhos, afinal de contas, assim ela ganharia ainda mais dinheiro, mas se deparou com um problema: ela não sabia desenhar. Na década seguinte, este detalhe nem seria relevante, pois surgiriam péssimos mangaká desenhando ao estilo de um Masami Kurumada da vida, mas nos anos setenta a qualidade da arte era levada em consideração. Para resolver o impasse e não perder a chance de engordar sua já gorda conta bancária, Mizuki lançou um concurso para escolher quem seria a desenhista do mangá de Candy Candy. A vencedora foi Yumiko Igarashi, cujo traço lolicon personificou os fetiches descritos no livro.

O mangá teve apenas nove volumes e nunca foi lançado fora do Japão, já o anime rendeu a impressionante quantidade de CENTO E QUINZE episódios e foi exportado para tudo quanto é país, inclusive o Brasil, sendo comprado por ninguém menos que Silvio Santos. Na época o SBT ainda não existia e o homem do baú era sócio-proprietário de parte da Record, mas como é um judeu mão de vaca, não gostava de dividir os lucros com o outro dono (que ainda não era o bispo Pedir Maiscedo). Assim, Silvio vendeu sua parte da emissora e fundou seu próprio canal, na época chamado de TVS, que viria a se tornar depois o SBT. O que tem a ver isto com o artigo? Sei lá.

HistóriaEditar

O início: Candy aos dez anosEditar

 
Candy sendo abordada pelo Príncipe da Colina pedófilo.

Candy Candy foi o primeiro shoujo cuja história não utilizava elementos de fantasia e visava um enredo mais realista para que as jovens leitoras e telespectadoras pudessem se identificar mais facilmente. Para auxiliar neste processo de identificação, a personagem principal foi criada nos perfeitos moldes de uma menina japonesa: olhos verdes bem arregalados e cabelos loiros cacheados. A localidade e os acontecimentos da obra também foram cuidadosamente elaborados para corresponder ao cotidiano japonês, sendo ambientada nos Estados Unidos em meados da Primeira Guerra Mundial.

A protagonista da porra toda é a pequena Candice White, a tal Candy do título que é grafado duplicado porque as autoras eram gagas. Mal a infeliz nasceu e sua vida já vira uma merda, pois ela é abandonada ainda bebê no orfanato Lar Pônei, que mais parece nome de estábulo. Acolhida pelas freiras da instituição, ela passa a infância inteira ali porque ninguém tem interesse em adotá-la, mas pelo menos faz amizade com outra pirralha na mesma situação chamada Annie, que torna-se sua melhor amiga, ou pelo menos é o que Candy pensa.

Em um lindo dia horrível como qualquer outro, surge um casal interessado em adotar Candy, mas a garota não quer se separar de sua miguxa Annie e começa a agir de maneira bem filha da puta para que os adotantes desistam da ideia. O que Candy não esperava era que seu plano infalível se voltasse contra ela, e então o casal opta por adotar Annie em seu lugar. Crente que a amiga fará o mesmo por ela, Candy quebra a cara, pois a menina fica toda animada em ser adotada e vai embora com seus novos pais.

Em uma cena de sofrência capaz de fazer inveja a qualquer Maria do Bairro, Candy sai correndo do orfanato no meio da neve aos prantos, até ser abordada por um garoto mais velho vestido de escocês, que lhe diz de forma nem um pouco suspeita que ela fica mais bonita sorrindo do que chorando. Ele vai se aproximando da loirinha e tudo indica que rolará um estupro, até porque o cara já veio até de saia para não perder tempo e facilitar o acesso, mas na verdade o sujeito apenas lhe dá um amuleto com o brasão de sua família. Candy se apaixona instantaneamente e apelida seu crush de Príncipe da Colina, porque não teve capacidade de perguntar seu verdadeiro nome.

O meio: Candy aos doze anosEditar

 
Note a expressão agressiva de Candy e a felicidade de Terry em ser enrabado por ela.

Alguns anos se passam e Candy, agora pré-adolescente, recebe uma nova proposta de adoção vinda da poderosa e influente família Leagan, cujo brasão lembra muito o do amuleto que o "Príncipe" lhe entregou. Como a boa guria retardada que é, ela se ilude toda e acha que vai reencontrar o dito cujo, então desta vez topa ser adotada. Na verdade, os Leagan não tinham a menor intenção de tratar Candy como filha, e ao chegar na casa da família, ela é tratada feito uma escrava. O único objetivo por trás de sua adoção era fazer a órfã servir de capacho para os irmãos mimados Eliza e Neil.

Candy chega a cogitar um possível retorno ao Lar Pônei, mas aí ela conhece o belo Anthony Brown, vizinho dos Leagan, cuja aparência é muito similar à do Príncipe da Colina, mas ele dá uma de Lula e diz que não sabe de nada sobre o tal amuleto que Candy ganhou. Mesmo assim, ambos se apaixonam, mas só conseguem ficar juntos após muita encheção de linguiça, pois Archie e Stear, primos de Anthony, também se apaixonam pela loira burra. Quando finalmente Candy parece ter encontrado a felicidade, Anthony sofre um acidente enquanto pratica hipismo, caindo do cavalo e sofrendo um traumatismo ucraniano que o leva a óbito.

Desolada por ter perdido um de seus trocentos pretendentes, Candy foge de volta ao Lar Pônei a fim de tirar umas férias. Eis que ela é adotada mais uma vez, desta vez pela família Ardlay, a mesma dos primos Anthony, Archie e Stear. Elroy, a tia-avó dos garotos, não vai com a cara da menina, culpando-a pela morte de um deles, e vira mais uma megera a infernizar sua vida.

A mando do patriarca Ardlay, um tal de tio William que nunca aparece, Candy e os meninos são enviados à Inglaterra para estudar em um colégio católico. Em uma incrível coincidência, lá ela reencontra todos os antigos desafetos da sua faixa etária: Eliza, Neil e até Annie. Também conhece novos amigos, como a sonsa Patty O'Brien e o bad boy Terry Grandchester, este último mais um a entrar para sua lista de amantes.

Graças às fofocas de Eliza, Candy e Terry são flagrados fazendo safadezas pelas dependências da escola e correm o risco de serem expulsos. Para proteger a honra de Candy, Terry assume toda a culpa alegando que estava tentando estuprá-la, então apenas ele é punido. Inconsolada por ser mais uma vez separada de quem ama, a protagonista pela porrilhésima vez retorna ao Lar Pônei para afogar suas mágoas. Ou seja, o sacrifício de Terry foi em vão, porque mesmo sem ter sido expulsa com ele, a idiota foge do colégio. Parece até novela da Glória Perez, viajando de país a país como se estivesse indo na esquina comprar pão.

O fim: Candy aos quinze anosEditar

 
Terry também enrabava Candy, eles eram um casal total-flex.

Finalmente Candy chega à adolescência e reencontra Terry, que virou ator e se juntou a uma companhia de teatro em turnê pelos Estados Unidos. Ela vai assistir a peça estrelada por ele e tenta persuadir uma rapidinha nos bastidores, mas é rejeitada pelo amado, que agora está noivo da também atriz Susanna Marlowe. Embora não a ame, ele se sente na obrigação de casar-se com ela, pois a moça salvou sua vida em um acidente e perdeu a perna, tentando suicidar-se depois porque nem para fazer papel de Saci Pererê estava prestando, já que é mulher e branca.

Apesar da pouca idade, Candy decide tornar-se enfermeira para auxiliar os feridos durante a Primeira Guerra Mundial. No hospital, ela encontra o paciente barbudo Albert, que perdeu a memória devido ao trauma da guerra, e adivinha? Eles se apaixonam um pelo outro e passam a morar juntos após o rapaz receber alta. Para ser aceito na pensão de Candy, eles têm a ideia genial de mentir que são irmãos, fazendo com que todo mundo pense que cometem incesto.

Neil reaparece agora apaixonado por Candy e a pede em casamento. Mesmo sendo mais promíscua que uma prostituta, ela rejeita o pedido dele, que fica putinho e pede ajuda à tia-avó Elroy para chantagear a loira, alegando que ela foi a responsável por Anthony ter morrido e esta seria sua chance de se redimir a pedido do tio William.

Albert faz a barba pela primeira vez após a guerra e ao ver seu reflexo no espelho, sua amnésia é magicamente curada. Ele lembra de tudo, e sua história consegue a proeza de ser a mais forçada da série toda. Ele é ninguém menos que William Ardlay, o tio patriarca misterioso de Anthony, Archie e Stear. Como se isso não bastasse, ele também é o Príncipe da Colina que Candy conheceu na infância! Com a revelação de sua identidade, a chantagem de Neil é desmascarada e finalmente Candy sossega a periquita, casando-se com Albert e vivendo enfim feliz para sempre.

Quanto aos demais personagens: Annie se apaixona por Archie e ele acaba pedindo-a em casamento, já que percebe que nunca terá chance com Candy; Stear morre pilotando um avião na guerra e Patty, de quem ele estava noivo, acaba ficando viúva antes do casamento. O resto do elenco ou foi completamente esquecido e ignorado, ou teve um final tão medíocre que nem vale a pena ser mencionado.

GenéricosEditar

 
Candy e seu harém de machos virgens.

Candy Candy deu início a uma nova leva de shoujo e serviu de fonte de plágio inspiração para várias séries que surgiram depois. Algumas das mais notáveis:

Honey Honey

A cópia aqui é tão descarada que não pouparam nem o título. A protagonista Favo de Mel também é uma garota órfã loira de cabelo enrolado. A história narra suas aventuras toscas ao redor do mundo para impedir uma organização criminosa de capturar sua gata de estimação Lili, que engoliu um diamante muito valioso.

Angel, a Menina das Flores

Mais uma personagem órfã loira de cabelo cacheado. Angel é uma vendedora de flores que descobre ser uma garota mágica descendente do Povo Arco-Íris que precisa encontrar a lendária flor de sete cores para salvar o mundo. Para auxiliar em sua missão, ela conta com a ajuda de um cão e um gato alienígenas falantes.

Nadja

Também protagonizado por uma órfã loira, mas desta vez ela tem o cabelo liso. Conta a epopeia de Nadja em busca de sua mãe, cuja única pista é um broche que ela ganhou ao completar treze anos. Seu par romântico é um cara loiro com dupla personalidade, assim como o Príncipe da Colina/William/Albert.

Sailor Moon

A protagonista desta vez não é órfã, mas seu cabelo tem a mesma cor e penteado de Candy, fora o fato de que é tão chorona quanto e vive se apaixonando por qualquer um.

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