Calico Jack
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Jack Rackham, mais conhecido pelo seu apelido de Calico Jack, foi um dos maiores piratas que já velejaram pelos sete mares. Nas horas vagas, era conhecido por ser um exímio cafetão, tendo posse de um prostíbulo em terras cubanas. Diferentemente da maioria dos piratas de sua época, que eram conhecidos por terem cabelo desarrumado, cara de bêbados, roupas de mendigo e dentes completamente podres, Calico Jack gostava de andar arrumado, penteava o cabelo e escovava os dentes todos os dias (a única coisa que não mudava era o fato de ser um bêbado) antes de sair para esbanjar toda a sua grana em bordeis cubanos. Conhecido por ser o maior mulherengo da era dos piratas, recebeu o apelido de Calico Jack por usar roupas carnavalescas de algodão, uma eficiente tática que adotara para chamar a atenção de mulheres iludidas. Calico gostava de se gabar para os quatro cantos do mundo da quantidade de mulheres com quem já tinha se envolvido, e rapidamente tornara-se uma lenda, inclusive gerando a inveja de muitos outros piratas. Os seus dias de glória entre as mulheres teria chegado ao fim assim que conheceu sua patroa, Anne Bonny, que além de ser uma ciumenta possessiva (e já ter pego quase tantas mulheres quanto ele), acabou descobrindo que muitas das belas mulheres de alta classe social com quem supostamente tinha se relacionado, na verdade não passavam de barangas com quem tinha se envolvido em momentos de bebedeira extrema. Bonny inclusive teria jogado aos tubarões várias das amantes que mantinha ao longo de todo o Caribe, o que reduziu a quantidade de amantes de Jack em 90%.
Tornando-se capitãoEditar
Quase não se tem registros históricos de como foi a infância de Jack. Entretanto, provavelmente ele foi um desses mauricinhos criados a leite com pera pela família. Cansado de levar uma vidinha enfadonha e chata, Calico sentiu que faltava algo a mais, e decidiu aventurar-se pelo mundo afora. Assim que completa 18 anos, ele foge de casa para viver uma vida de drogas, sexo e pirataria (que era a moda da época). O único problema é que por ser um fedelho mimado, nenhum capitão que se preze o recrutaria, já que seria só um peso-morto para ocupar espaço no navio. Já sem esperanças, eis que finalmente surge uma luz no fim do túnel: o capitão Charles Vane, que estava desesperado e estava aceitando qualquer desgraça na sua população, o aceita entre seus homens, dando-lhe finalmente uma esperança de vida melhor e menos medíocre.
Os primeiros registros de fato da vida de Jack Rackham começaram precisamente nessa época, enquanto integrou a tripulação de Vane. Porém, as coisas não eram tão fascinantes como ele idealizara em suas fantasias de criança, e Jack se deu conta da furada em que tinha se metido. Charles Vane não passava de um bárbaro, um valentão que resolvia tudo na base da porrada e da pancadaria. Qualquer um que ousasse dizer um "ai" contrário, era imediatamente obrigado a andar na prancha e jogado ao mar para virar ração para os tubarões. Vendo o tamanho da encrenca, Jack que era o mais culto e inteligente da tripulação, tomou uma grande decisão: tornou-se um o puxa-saco oficial do capitão. Isso lhe garantiu certa confiança por parte de Vane, além de deixar-lhe com uma certa influência sobre o capitão.
Porém, tudo não passava de fachada. A verdade é que Jack, assim como todo o restante da população, detestava Vane com todas as suas forças, afinal, não existia bicho mais filho da puta do que ele. Durante anos, Jack tramava em segredo contra o miserável, só esperando a oportunidade perfeita de dar o golpe. O dia esperado finalmente chega quando numa fria e tempestuosa tarde de domingo, a tripulação de Vane se depara com um navio francês que transportava um carregamento de perfumes de luxo pela Windward Passage. Como se tratava do produto de orgulho nacional, o navio inimigo tinha a sua disposição um armamento de última geração. Os franceses estavam dispostos a morrer pela sua preciosa carga, e vendo que a coisa ia ficar preta, Vane acaba amarelando e saindo com o rabinho entre as pernas. Entretanto, Calico Jack toma coragem e alega que embora os franceses tivessem o melhor armamento, eles eram uma merda se tratando de qualquer tipo de combate. Sendo rotulado como uma galinha assustada, a tripulação organiza um motim contra Vane, elegendo por unanimidade de votos Jack como o novo capitão. Após vencerem com sucesso os franceses, que apanharam mais que mulher de cafetão, Vane e outros 15 cagões que queriam fugir dos franceses são colocados num barquinho comprado num brechó e lançados à deriva.
O reinado de terror...Ok, nem tanto.Editar
Uma vez de posse do navio e de tudo pelo que Charles Vane lutara durante toda uma vida, sob o comando de Jack, a tripulação realizou vários saques bem-sucedidos a navios jamaicanos em busca de suprimentos, mercadorias valiosas e maconha da boa. Sempre depois de um saque que dava certo, Calico e seus homens realizavam grandes raves com muita música, rum e drogas à gosto. Seus tripulantes nunca sequer pensaram em se voltar contra Jack, já que além dele saber dar festas como ninguém, não tinha o costume de tratá-los como o lixo de domingo a ser descartado, diferentemente de Charles Vane, que além de torturar e desviar 80% das riquezas da tripulação, ainda por cima tinha o péssimo costume de xingar a mãe dos coitados sempre que podia.
Calico Jack não era muito fã de apelar para torturas ou violência, pois preferia evitar a fadiga, tanto é que só atacava navios pesqueiros e de baixo porte. Inclusive, Jack era muito civilizado: muitas vezes depois de fazer a limpa nos navios, ele os devolvia na maior cara de pau para seus respectivos capitães, alegando que não era nada pessoal. Na verdade, Jack ficou tão famoso, que sempre que avistavam um navio pirata no horizonte, marinheiros de todas as partes rezavam para que fosse Calico Jack (que só não era mais adorado que Edward England). Muitos deles até o convidavam para um cafézinho, fora aquele povão que vivia pedindo seu autógrafo. Os prisioneiros também simpatizavam com Jack, e muitos deles eram mais bem tratados como prisioneiros de Jack, do que na sua própria família.
Certo dia, num episódio muito curioso, após saquear um navio madeireiro aleatório e confiscar educadamente todos os seus bens, Jack o devolve ao seu capitão, que estava com as calças todas sujas por pensar que seria o fim da linha. Nessa época, Jack tinha entre sua população um cafetão chamado Hosea Tisdell, que tinha enchido a cara e azaradamente cochilado dentro de uma caixa de móveis, que havia sido pilhada pelo pirata ao ter pensado abrigar algo de valor. Antes de deixar o navio madeireiro, Jack dá uma roupa nova para o vagabundo e pede para que o capitão saqueado lhe faça um favor e leve o bêbado novamente para a Jamaica para tocar seu negócio antes que seu bordel vire a Casa da Mãe Joana. Após isso, Calico Jack dá férias para seus homens, pois estavam na época do Natal e eles mereciam um bom descanso, com muita cachaça e prostitutas para encerrar o ano com chave de ouro.
Aventurando-se pela América CentralEditar
Calico Jack e sua tripulação voltaram a ativa já no primeiro dia do ano, e viajaram para as Bermudas, um lugarzinho onde Judas perdeu as botas e que já naquela época era esquecido por Deus e o mundo. Não se sabe porque Jack decidiu se aventurar num lugarzinho tão insignificante e medíocre, já que a probabilidade de encontrar uma alma viva navegando por aquelas bandas era a mesma que a de encontrar um porco-aranha sobrevoando o mar aberto. O mais provável é que ele e seus homens ainda estivessem podres de bêbados e nem se deram conta do buraco em que se enfiaram. Entretanto, eles acabaram ganhando na loteria: por pura coincidência, nesse mesmo dia eles avistaram dois navios perdidos pela região, os quais capturaram e levaram para as Bahamas vitoriosos. Não se tem qualquer registro da tripulação desses ditos cujos navios. O mais provável é que os tripulantes tenham sido abduzidos por alienígenas no Triângulo das Bermudas e Jack já os tenha achado vazios.
Jack trouxe os navios para as Bahamas, onde começou a transferir a mercadoria do navio ao mesmo tempo em que passava SBP em sua própria embarcação, infestada de baratas, aranhas e ratos. Durante a limpeza, Jack teria se intoxicado com o veneno que estava usando, desmaiando ali mesmo durante algumas horas. Seu descuido com os inseticidas quase lhe garantiu seu fim, pois o tempo em que esteve em coma teria sido suficiente para que o governador das Bahamas nessa época tomasse conhecimento de sua estadia na ilha e enviasse alguns cangaceiros bahamenses recuperar os navios. Felizmente, Jack foi acordado pela lambida de um vira-lata em tempo de ficar a par da situação e dar o pé dali.
Após sua turbulenta estadia nas Bahamas, Rackham decidiu dar uma passadinha em sua parada preferida para relaxar: Cuba, onde mantinha seu negócio paralelo caso a vida de pirata não desse certo. Pra variar, ele e sua tripulação desfrutaram de todos os prazeres mundanos e carnais até ficarem completamente duros e sem grana. Quando não tinham moedas suficientes nem mesmo para comprar um saco de pães, decidiram voltar ao mar e dar continuidade a seus atos criminosos. Nesse mesmo período, um navio espanhol teria avistado o navio de Rackham e iniciado um ataque contra ele e sua tripulação. Entretanto, Jack mais uma vez se apropriou de sua esperteza proporcional a burrice de seus inimigos, ao se dirigir o mais depressa que pôde para o mar aberto e abandonar o seu navio por lá mesmo. Os espanhóis tinham trazido consigo uma chalupa na qual tiveram a brilhante ideia de esconder todos os seus suprimentos e mercadorias de valor antes de partirem para a caçada a Jack. Porém, os jumentos, com pressa de capturarem o pirata, se esqueceram da chalupa e de dois guardas bêbados no porto local. Vendo aquela embarcação dando sopa, Jack nocauteou os dois guardas com um chute quádruplo na coluna e roubou a embarcação, passando a perna lindamente nos espanhóis. Quando eles chegaram ao seu navio abandonado em alto mar, eles ficaram tremendamente putos ao terem sido feitos de trouxas, ao passo que Jack e sua tripulação já estavam bem longe dali, rindo das suas caras de bocós.
Conhecendo gente novaEditar
Após os acontecimento em Cuba, Jack e sua tripulação partiram rumo a Jamaica, onde saquearam alguns navios pesqueiros e participaram de um grande festival nas plantações de maconha, a convite do organizador do evento e velho amigo de Jack, Bob Marley, um antigo companheiro de erva. Saindo d e lá, Jack teria atacado e saqueado alguns navios comandados por uns bundões em Harbour Island. Apesar de pequenos, toda a carga pilhada seria suficiente para um mês, então Jack decide voltar para a Jamaica a tempo de desfrutar dos últimos dias do Grande Festival da Maconha, que com sorte, ainda estaria rolando. Infelizmente, algum idiota se esqueceu de verificar o estado dos equipamentos do navio, e eles acabam ficando presos em algum fim de mundo no meio das Antilhas por consequência de sua âncora estar enferrujada e inadequada para uso. Pra completar, um pirata obeso e sedento por comida que fazia parte de sua tripulação, acabou dando um fim em todos os suprimentos do navio. Dessa forma, eles são obrigadas a passar alguns dias roubando gado e caçando javalis na base do porrete. Para sua sorte, os nativos da região ficaram fascinados com suas habilidades natas para caça. Como reconhecimento, o pajé da tribo os convida para um grande banquete. De sobra ensina uma receita infalível ensinada pela sua avozinha querida para acabar com a ferrugem de qualquer material, feita a partir de água de coco e sangue de cabra.
Uma vez resolvidos seus problemas, Jack agradece os índios, deixando uma cópia autografada de sua Jolly Roger original. Jack sai as pressas daquele buraco, e finalmente consegue chegar a tempo no festival para ver o show ao vivo de Rihanna, famosa cantora e bucaneira dos Barbados que estaria lá como convidada especial. No dia seguinte, após se curarem da ressaca, Jack pela primeira vez em sua vida fica irritado: um capitão metido a valentão, que além de tudo era um ignorante e nunca ouvira falar de Calico Jack, ao vê-lo com suas habituais vestimentas, o chama de trombadinha metido, além de lhe mostrar o dedo do meio. Aquilo fez seu sangue subir a cabeça, e naquela mesma noite, Jack coloca um barril de dinamites no navio do infeliz, explodindo-o e fazendo-o arder em chamas.
O capitão do navio e mais um bando de cagões que integravam sua patética tripulação se jogam ao mar. Entretanto, nem todos os homens tinham abandonado o navio: um grupo de maconheiros, que estavam chapados demais para tentarem escapar da confusão e que aquela altura, não estavam raciocinando direito, tomam coragem e pedem para se juntar aos piratas. Mesmo estando viajando completamente, eles tinha uma consciência mínima suficiente para saber que seria o seu fim ali mesmo. Para a sua surpresa, Jack e seus homens os aceitam, e de sobra, organizam uma grande festa de arromba para recepcionar os novos recrutas.
A vida de Jack estava para mudar no ano de 1719. Em uma de suas visitas em New Providence, Calico Jack teria conhecido Anne Bonny, uma mulher bonita, temperamental e que xingava feito um homem e enchia a cara como uma bêbada descontrolada. Foi amor a primeira vista. Bonny detestava seu marido covarde, James Bonny, um corno manso que tinha medo até da própria sombra e que nunca tinha feito nada de interessante em sua vidinha miserável. O resultado não poderia ser outro: na primeira oportunidade, ela mandou o corno pra puta que pariu e fugiu para o alto mar com Jack. Posteriormente outra mulher teria se juntado a eles: Mary Read, uma mané-macho que gostava de se vestir feito homem e era campeã de queda de braço. Juntos teriam formado o trio mais excêntrico da Era Dourada da Pirataria, saqueando, pilhando, matando e enchendo a cara. É claro que só quem matava eram as duas, que tinham sido batizadas com leite de burra quando nasceram, já que Jack era mais zen e preferia apenas a adrenalina do roubo e da bebedeira.
Condenação e morteEditar
Algum tempo mais tarde, após retornarem para New Providence, a capital oficial dos piratas, Jack e sua tripulação deparam-se com o William, o navio mais bonito que já tinham visto. O William era feito da madeira da melhor qualidade que havia no mercado. Era equipado com um sistema de defesa e ataque de fazer inveja, com munição de sobra. Além disso, ele possuía um banheiro de verdade, equipado com água quente e vaso sanitário. De sobra, ele ainda dispunha de geladeira, frezer, tv à cabo, Wi-Fi e Playstation 4. Isso fez do William uma presa irresistível a tripulação de Jack, e além de tudo, deixaria qualquer outro bucaneiro cheio de inveja. Sem nem pensar duas vezes, eles se apossam do navio enquanto o dono se encontrava numa moita atendendo o chamado da natureza. Assim que ele retorna do mato, já aliviado, ele roda a baiana pelo seu barco ser roubado, e exige uma indenização do governo por sua incompetência em lidar com criminosos.
Dessa forma, Calico Jack vira notícias em todos os jornais da Grã-Bretanha, sendo proclamado como inimigo oficial da coroa. Calico Jack e seus feitos já eram conhecidos, e a maior parte da população estava na verdade era torcendo para que Jack conseguisse escapar. Aquilo só deixara as autoridades mais putas da cara, e foram enviados em seu encalço dois navios armados até os dentes.
Jack foi pego enquanto saqueava mais um navio. Ao passear próximo de Negril Bay, um grupo de marinheiros fãs de Jack o reconheceram, e o convidaram humildemente a saquear seu navio por livre e espontânea vontade. Como forma de gratidão, Jack e sua tripulação por sua vez, convidaram os marinheiros idiotas a festejar em seu navio, com muita música, álcool e javali na brasa. Porém, a música estava tremendamente alta, o que chamou a atenção de qualquer criatura vivente num raio de 100 km. Os navios ingleses então ficaram sabendo da presença de Jack e rapidamente invadiram seu navio e o renderam. Apesar de Jack ser um cara mais zen, eles sabiam que ele era incomparável quando se tratava de brigas com alfange e pistola, e foram preparados para lutar e morrer.
Para sua surpresa, a tripulação de Jack não mostrou resistência alguma, provavelmente porque estavam caindo de bêbados e cansados demais para mostrar qualquer resistência. As únicas que estavam aptas a lutar eram Bonny e Read, pois não tinham enchido tanto a cara como os homens. Jack e seus homens teriam sido enviados ao xadrez, condenados e enviados para forca. Bonny teria ficado puta da cara com Jack e o resto da população, já que por serem uns bêbados, todo mundo pagou o pato, e antes de Jack ser executado, ela teria desferido uma série de palavrões e xingamentos de mãe a Jack. Infelizmente, as coisas também não terminaram bem para os visitantes que estavam só de passagem no navio de Jack: confundidos com piratas, os pobres coitados também não tiveram voz nem vez, e foram igualmente para a forca. Apenas Read e Bonny não teriam sido julgadas, já que estavam grávidas e conseguiram se safar, mesmo elas merecendo umas filhas da puta que mereciam morrer mais do que Calico Jack. Acredita-se que durante a execução de Jack, que estava pouco se lixando para a Morte cruel que o aguardava, os guardas, juízes, autoridades e governantes ingleses, tenham sido atacados com maçãs, pedregulhos e melancias pela população, que aparentemente simpatizava com o pirata.