Blade Runner


Cquote1.png Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao Portal de Tannhäuser. Eu vi todos os filmes do Cine Privê da Band. Eu já vi um Venusaur derrotar um Charizard. Eu já vi o Ken virar uma luta contra a Chun-li tendo só um teco de life[1]. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer. Cquote2.png
Roy provando que qualquer porcaria pode se tornar uma bela fala

Blade Runner: O Caçador de Robôs
Blade Runner
Correndo da Lâmina (BR)
Correndo da Lâmina, ora pois (PT)
Blade Runner capa.png
Poster do filme
Bandeira dos Estados Unidos Estados Unidos
1982 • Bem escuro • 117 min (haja paciência)
Direção Na época ainda não estava de saco cheio
Elenco Harrison Ford e uns outros aí
Gênero Tédio cyberpunk, nada acontece feijoada
Distribuição Animaniacs Inc.

Blade Runner é um desses filmes antigos altamente entediantes nos quais quase não acontece nada e que poderia facilmente ser resumido num filme de 25 minutos caso tivessem a boa vontade. Devido à sua alta chatice, o filme foi um grande fracasso de bilheteria e de crítica. Apesar de inicialmente fadado ao ostracismo, o filme acabou resgatado futuramente e por algum motivo desconhecido tornou-se um grande cult para uma horda de fãs sem opinião própria.

O filme é baseado num romance do escritor Philip K. Penis e retrata um futuro distópico, que ocorrerá semana que vem. O roteiro original pedia que a ação fosse desenvolvida numa recriação vasta, sombria e futurística de Los Angeles, mas o visionário diretor Ridley Scott desafiou os paradigmas do cinema de sua época e colocou toda trama e ação em uma pequena biblioteca pública mal iluminada.

EnredoEditar

Harrison Ford interpreta Rick Dickhard, um ex-bibliotecário que agora trabalha em uma livraria decadente de livros usados. Um lugar escuro e insalubre, mas no qual ele sente-se confortável e tranquilo. A vida na livraria é silenciosa e Dickhard tem ainda dois empregados, um urso usando um uniforme de Napoleão e um anão com uma roupa de Kaiser alemão. Todos passam os longos dias separando livros e cantando músicas, e nos intervalos do almoço eles comem sanduíches e jogam pôquer. Mas um dia, de súbito dois homens correm e sequestram Dickhard, momento em que sua aventura começa.

Dickhard acorda sentado em uma cadeira com um homem parado na frente dele. Este homem é Bryant, bibliotecário-chefe da Biblioteca Pública de Los Angeles (interpretado com convicção por Ben Kingsley). Ele olha para baixo e diz: “Ei, Dickhard, já faz um tempo, precisamos da sua ajuda. Toda a série de Harry Potter e Percy Jackson foi emprestada, mas a sua respectiva devolução está com 13 meses de atraso, e não parece que eles serão devolvidos tão cedo, precisamos desses livros de volta, precisamos da sua "mágica"... e você é o boy magia”.

Dickhard primeiro se recusa a ajudar, mas a ameaça de Bryant de revogar os seus privilégios de bibliotecário o força a aceitar o emprego. Bryant suspeita de uma gangue local de leitores de livros que se chamam "os republicanos ". O líder deles, Roy, é um verdadeiro exemplo de leitor apático e pode ser comumente flagrado declarando que duas semanas não são longas o suficiente para se ler um livro, e sempre quer mais tempo. Como foi ele a última pessoa a pegar os livros emprestados da Biblioteca Pública de Los Angeles, esses fatos convencem Dickhard de que Roy é seu homem. Dickhard não perde tempo e decola em seu carro em busca de Roy.

Ele primeiro pára para obter alguns antecedentes sobre Roy e sua gangue de um assistente social chamado Tyrell (interpretado por George Clooney com uma maquiagem impecável), que faz sua avaliação: “Esses republicanos são quase analfabetos, com períodos de atenção muito curtos, eles têm que reler uma página várias vezes para entendê-la e por isso eles levam meses, às vezes anos, para compreender um conceito que você ou eu compreenderíamos em uma leitura rápida.” e como ajuda, Tyrell cede uma de suas prostitutas, de codinome Rachael, para ajudar Dickhard em sua jornada.

Dickhard começa a vasculhar a cidade em busca de Roy. Ele o procura em um freezer público, depois em um hotel antigo, depois em uma loja de animais egípcios, depois em uma sex shop e finalmente num clube de striptease. Percebendo que não há razão lógica para Roy estar em nenhum desses lugares, ele verifica a lista telefônica e assim descobre o endereço de Roy.

 
Clássica cena da morte de Roy. Visível tristeza em morrer sem poder ter lido um livro sequer até o final.

Dickhard dirige-se ao apartamento de Roy para dar o ultimato, e surpreende-se quando chega lá e encontra pilhas de livros de todas as bibliotecas do Estado, todos com o prazo de devolução atrasados, alguns até em anos. Roy, (interpretado magistralmente por Burgess Meredith que sabe fazer bem uma cara de analfabeto como poucos) caminha em direção a Dickhard, com um grande número de livros na mão. Dickhard exige o retorno dos livros, especialmente os de Harry Potter que pertencem à biblioteca municipal, mas Roy se recusa veementemente e ele inclusive insulta Dickhead ameaçando arrancar as páginas de conteúdo e vandalizar os livros todos, afinal Roy está junto de uma fã de axé music chamada Pris, e sabemos como fãs de axé desprezam a leitura e poderiam facilmente rasgar vários livros com acrobacias e uma boa chave de rosca, tudo isso sem remorsos. Enfurecido, Dickhard saca sua arma e dispara nos livros que Roy está carregando, a explosão joga Roy para trás no chão no centro das pilhas de livros, e seus óculos voam para longe de seu rosto e uma grande batalha e perseguição começa.

No final Roy leva a pior, mas mesmo ferido continua bradando como “Não é justo, eu queria ter mais tempo, tempo suficiente”, e ele sente que vai morrer sem poder nunca concluir a leitura de um livro sequer. O final é antológico, com Roy agonizando uma morte infeliz.

RecepçãoEditar

O filme foi condenado pela Associação Internacional de Bibliotecários Profissionais, por contribuir para a crença de que os bibliotecários são um subgrupo do PCC. Em uma declaração, a Associação alegou que nenhum de seus membros jamais usou uma arma de fogo para reclamar o retorno de um livro, nem há planos para fazê-lo no futuro. O combate corpo-a-corpo é o único método que seus membros usam ou usarão para a recuperação de livros.

Contribuição para a cultura popEditar

Como sabemos, nerds são as figuras mais desprezíveis e derrotadas que se tem notícia na humanidade, por isso em sua incessante de auto-promoção os nerds tomaram para si Blade Runner para glorificar como um dos melhores filmes de todos os tempos, mesmo claramente não sendo. Tal qual o livro O Guia do Mochileiro das Galáxias (só que esse livro é bom mesmo), algumas pessoas começaram a espalhar que Blade Runner é um filme nerd e que todo nerd deve necessariamente amar esse filme. Como nerd tem medo de exclusão, porque já são excluídos o bastante, não podem criticar ou achar esse filme ruim.

Foi graças a esse fenômeno que surgiu um RPG chamado cyberpunk, que é um D&D só que no mundo de bibliotecas e livrarias sombrias de Blade Runner. Onde não existe água, vegetação, comida ou mulher bonita.

ReferênciasEditar

MediaWiki spam blocked by CleanTalk.