Bala perdida
Atenção! Este artigo seca!
Cuidado ao ler, pois ele pode lhe passar uma uruca filha da mãe! Ééé... Porque tem gente que bota OLHO GORDO. CQC, hein?? Eu sempre quis trabalhar em um humorístico assim... |
ATENÇÃO: Leia este artigo com bom humor!
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Sei de nada disso não, mano.
Traficante sobre bala perdida.
Eu muito menos!
AK 47 sobre citação acima.
A culpa disso não é minha.
Polícia Militar sobre bala perdida.
Então a culpa é de quem, caralho?
Morador revoltado de favela sobre bala perdida.
Estou tranquilo. Elas não pegam em mim.
Eduardo Paes sobre bala perdida.
É muito triste, mas ela ajuda nos negócios.
Diretor de funerária sobre bala perdida.
A culpa não é minha. A culpa é da arma que me disparou.
Bala perdida sobre ela mesma.
É isso aí!
Polícia Militar sobre citação acima.
Qualquer cidadão da Cidade Maravilhosa que esteja passeando numa rua próximo de uma área menos favorecida, andando de carro por uma via expressa perto dessas áreas ou mesmo estando em casa ou na escola pode ser atingido por o que se convencionou chamar de bala perdida. Tal evento ocorre devido á confrontos entre super saya jins policiais e bandidos, galos de rinha bandidos contra bandidos ou simplesmente porque a pessoa atingida é uma baita de uma azarada.
A bala perdida na história cariocaEditar
Desde que o Rio virou um covil para traficantes, o que remota aos tempos pré-históricos, as balas perdidas assolam a cidade e ceifam a vida de desafortunados pobres cidadãos. O primeiro registro de bala perdida foi causada pela seguinte situação:
Eu atiro melhor que você!
Policial 1.
Duvido! Você não sabe atirar nem com estilingue
Policial 2.
Então vamos ver! Vou apontar o meu fuzil para o morro e ver se mato algum vagabundo.
Policial 1.
Vou atirar junto contigo. Depois nós vemos quem acertou mais.
Policial 2.
Devido a essa "brincadeira" dos homens da lei quatro pessoas ficaram feridas na favela e várias paredes foram metralhadas. Ás vezes os traficantes faziam essa brincadeira também, atirando de uma favela para outra, e assim faziam essa moda da bala perdida se espalhar pelo Rio. Dizem que o primeiro festival municipal de balas perdidas ocorreu no Complexo do Alemão em junho de 2007, onde uma megaoperação matou "acidentalmente" 19 pessoas, todas por balas perdidas. Vários prefeitos quiseram acabar com a bala perdida, mas ela continua... sabe por quê? Porque elas não são teleguiadas! A tecnologia poderia resolver esse problema simplesmente criando projéteis que fossem diretamente ao alvo. Mas nãooo.... preferem economizar dinheiro...
A reação do governo contra issoEditar
Bem... o governo até que pôs mais policiais na rua para evitar as balas perdidas (sendo que muitas vezes esses mesmos policiais são os que causam as balas perdidas) e dar mais sensação de segurança ao povo carioca (hahaha! Que piada engraçada!), só que não adiantou muito. Aqui listamos alguns dos programas implementados contra a bala perdida:
- Programa Blindagem Total - Projeto pioneiro que pretendia blindar todos os domicílios cariocas, mas que não deu certo porque as comunidades ficaram de fora do programa. 8% dos domicílios do Rio chegaram a ser blindados (os da Zona Sul), mas o resto da cidade não teve a mesma sorte devido aos intensos tiroteios nessas áreas.
- Programa Fique em Casa - No melhor estilo toque de recolher, esse programa proibia os moradores de favela de saírem das 4 da madrugada até as 8 da manhã (horários de operações) e das 23 horas até 3 e meia da madrugada (horário de tiroteios entre facções rivais), ficando passível de multa quem desobedecer. Esse programa também deu errado porque os moradores deixaram de trabalhar e isso atrapalhou a economia carioca.
- Programa Kung Fu - Um projeto inovador que ensinaria movimentos de artes marciais para a população carioca se esquivar de possíveis balas perdidas. O programa também deu errado porque idosos e crianças não conseguiram aprender os movimentos que eram super-rápidos.
Reação da população contra issoEditar
É claro que com o crescimento do número de mortos e feridos por bala perdida a população decidiu agir. Muitos fizeram passeatas como se as balas perdidas ficassem comovidas com isso e reclamações ao governador, mas ele estava ocupado jogando bafo e não deu ouvidos para os zés ninguém que estavam fazendo balbúrdia em frente ao Palácio das Laranjeiras. Com o tempo os ânimos foram se acalmando e as passeatas foram para o brejo assim como a vaca .
Reação da bandidagem contra issoEditar
Segundo a ética bandidística, é proibido fazer mal aos favelados cidadãos da favela e por esse motivo até eles levantaram uma campanha contra as balas perdidas. O plano inicial dos traficantes era banir os policiais de entrar na comunidade, porém como os policiais são malvados eles nunca obedeceram essa diretriz. O segundo plano era pedir educadamente ao governador para que deixasse a classe bandidística em paz, já que eles só queriam vender drogas. O que tem de mal nisso? O governador malvado negou o pedido e mandou o Bope pra favela, o que gerou mais balas perdidas.
Reação da polícia contra issoEditar
Os PM's e policiais civis afirmam e reafirmam que os traficantes se escondem quando os mesmos atiram neles, fazendo os tiros pegarem em casas e em moradores. Para a Polícia Civil e Militar, a bala perdida é tudo culpa da marginalidade (e dos moradores de favela que não são dignos de viver).
Balas perdidas por calibreEditar
- 762 - O mais famoso entre as balas perdidas. É usado nos fuzis FALs e AK's 47, causando quase sempre a morte
do azaradoda vítima. - 556 - Usado nos fuzis estilo M16 e M4 é o segundo calibre mais famoso entre as balas perdidas.
- 223 - É um calibre raro de bala perdida, mas dizem que existe.
- 9mm - Apenas de submetralhadoras. Também raro entre as balas perdidas.
- .380 - Não existe.
- .40 - Não existe.
- .22 - Não existe.
- .12 - Não existe.
Evitando ser atingido pelas balas perdidasEditar
- Andar pela beirada da rua.
- Andar de caveirão (ou de helicóptero).
- Dizer que "é da paz" quando adentrar numa favela desconhecida.
- Fingir-se de morto durante tiroteios.
- Se abaixar
até o chão, chão, chão, chão, chão...(X666). - Não passar por vias expressas.
- Ficar trancado em casa.
- Vestir no mínimo três coletes ao sair da rua.
- Não andar de ônibus.
- Não morar em favela (ou no Rio de Janeiro).