Aoharu × Kikanjuu

Pow! Paf! Tum! Aoharu × Kikanjuu é algo relacionado a Shounen

Esse artigo tem a ver com animes/mangás onde os personagens vivem brigando, lutando, metendo porrada e resolvendo as diferenças na base do cacete!
Santo Seiya já deu sua benção a esse artigo.

Aoharu x Airsoft Gun
Aoharu X Kikanjuu manga 1.png
Por que diabos a protagonista não está na capa do primeiro volume?
青春×機関銃
(Aoharu x Kikanjuu)
Gênero Ação
Dramalhão sem sentido
Airsoft
Mangá
Autor NAOE
Publicado por Gangan Comics
Revista Monthly Gay Fantasy
Primeira publicação Janeiro de 2013
N° de volumes 18
Anime
Dirigido por Hideaki Nakano
Estúdio Brain's Base
Onde passa Japão
Primeira exibição 2015
N° de episódios 12
Filmes -
OVAs 1

Aoharu x Kikanjuu é um desses animes pra lá de entediantes, sobre um tema absurdamente desinteressante: jogos de sobrevivência com armas de brinquedo, sem sangue, sem mortes ou sem qualquer coisa que poderia torná-lo minimamente suportável. Essa porcaria resume-se basicamente em um enredo pra lá de chato, caracterizado por personagens enfadonhos e dramas exagerados sobre um tema que teoricamente não deveria ser levado a sério, coisa que os japoneses adoram enfiar em suas obras, por mais estúpida que seja a situação. Mesmo tendo 12 episódios, poucas pessoas conseguem ter saco para assistir isso até o fim, já que nem aquelas manjadas expressões faciais ridículas comuns em personagens de animes aparecem muito, o que só contribui para alimentar o tédio gerado pela história.

EnredoEditar

Ingressando nos jogos de sobrevivênciaEditar

 
Hotaru, Matsuoka e Yukimura. Quando se olha de longe nem parece que são jogadores de uma simulação fajuta e porca de Call of Duty.

Hotaru Tachibana é uma jovem garota, presidente do conselho estudantil, que vive pela escola metendo porrada nos bullies e valentões que adoram atormentar os paga-lanches do lugar. Porém, por conta do fato de se vestir como um garoto somado a sua incrível capacidade de vencer qualquer indivíduo nas competições de queda de braço dos bares da região, ninguém sequer desconfia que ela seja na verdade uma garota, o que lhe causa certo desconforto.

Certo dia ela chega em casa e se depara com um playboy loiro falando putaria na frente de sua casa, e como reação natural, ela quase o vira do avesso com um soco no meio da fuça, o que só não foi possível porque sua mira era tão horrível que nem mesmo os punhos conseguiu levar ao encontro do rosto do maldito. Ele se apresenta como Masamune Matsuoka, e de cara o expectador já consegue perceber que ele vai ter alguma importância na história, uma vez que teve seu nome completo revelado logo de início.

Um dia depois Hotaru fica sabendo que sua melhor amiga levou um calote durante o jantar com um cara, que na hora de pedir a conta entrou no banheiro e a deixou para arcar com todas as despesas. Hotaru logo deduz que o rapaz em questão era playboy do dia anterior, já que era o único que ela conhecia que tinha cara de vigarista. Assim, sendo possuída pelo espírito de uma velha barraqueira, Tachibana entra de bicão o clube chique onde o sem-vergonha estava, exigindo que ele se mostrasse para que ela lhe desse uns sopapos. Ele a desafia para um jogo de tiro ao alvo com balas de borracha, que ela aceita. Após um verdadeiro barraco, onde Hotaru quebra tudo na base da porrada, ela acaba por perder a partida, ficando com uma dívida superior aos 14 meses de aluguel do Seu Madruga.

Para sanar a dívida, Hotaru se vê obrigada a aceitar o convite do playboy para ingressar em seu timeco de jogos de sobrevivência de mentirinha, que tinha o nome besta de Toy Gun Gun. Como Matsuoka aparentemente não gostava de mulheres em seu time, Hotaru se viu obrigada a mentir sobre seu gênero, fingindo que ela era homem (nada muito diferente do que ela já estava acostumada a fazer). Mais tarde ela acaba conhecendo o terceiro membro do time, Tooru Yukimura, um tarado todo maltrapilho. Ao ficar sabendo que haveria um terceiro membro no time, Yukimura roda a baiana, dizendo que não queria fazer amizade com mais ninguém, provavelmente devido a sua incrível ausência de qualquer habilidade social. Após um draminha imbecil e estupidamente exagerado, Yukimura e Tachibana acabam fazendo as pazes, e finalmente os três patetas ficam com o time completo.

O grande campeonatoEditar

 
Matsuoka dando um tapa na pantera enquanto espera Hotaru desenvolver milagrosamente habilidades de atirador até o dia do torneio. Afinal, quem é que precisa de treino, não é?

Um tempo depois após pagar suas dívidas e não ser mais obrigada a jogar aquele estúpido jogo de sobrevivência, Hotaru entra em depressão, já que ficou sem mais nada o que fazer nas horas vagas além de assistir Malhação, Chaves e novela mexicana. Só o que restava além disso seria assistir youtubers falastrões falando sobre política nas redes sociais. Dadas as péssimas alternativas, Hotaru decidiu que assim que chegasse em casa iria correndo implorar para seus amigos que lhe deixasse continuar no time. Quando chega em casa porém, ela recebe uma carta preta para Yukimura, que o cara do Sedex provavelmente nem seu deu ao trabalho de conferir o endereço.

Posteriormente ela acaba descobrindo que aquela carta era destinada apenas a um seleto grupo de riquinhos mimados ao redor do mundo, e se tratava de um convite para uma grande competição de jogos de sobrevivência. Como a Toy Gun Gun iria participar, Hotaru foi enviada para escolher sua própria arma, que seria adquirida numa espelunca situada numa favela dos arredores. Lá ela conhece um magrelo bonachão chamado Nagamasa Midori, que a ajuda a escolher sua arma. Embora aparentasse ser bonzinho, posteriormente ele se demonstra um sádico. Na verdade, acho nem dá para usar esse termo, ele era apenas mais um desocupado que jogava aquele jogo de sobrevivência imbecil.

Após muito treino, Hotaru se mostra como o pior de todos os jogadores daquele joguinho fajuto, errando todos os tiros possíveis, até mesmo à queima-roupa. Porém, por algum motivo além da compreensão humana, os dois companheiros dela ainda assim a permitiram ficar no time, e pior ainda, levaram um jogador podre como ela para o campeonato mundial de um jogo no qual eles tinham como objetivo vencer a equipe que foi campeã mundial quatro vezes seguida. O resultado não poderia ser diferente: a Toy Gun Gun foi feita de saco de pancadas pela equipe que tanto queria vencer, a Hoshishiro, apanhando mais que juiz de luta livre.

FinalEditar

 
Doze episódios se passaram, e Yukimura continua com o cabelo despenteado (e provavelmente sem tomar banho).

Após o vexame memorável que passaram na frente de todos os demais jogadores, sendo eliminados sem esforços já na primeira partida, Matsuoka decidiu chutar a bunda de Hotaru para fora da equipe, já que se fossem esperar algo de sua indelével inabilidade para jogar jogos de sobrevivência, eles não conseguiriam ganhar nem mesmo as competições do parquinho do bairro.

Após mais um momento de drama forçado, Hotaru decide que não deixaria aquilo barato, e depois de jurar para Midori que penduraria sua cabeça em cima da lareira, ele vai até Matsuoka, dizendo que se ele não a deixasse voltar para o time, ela lhe aplicaria um especial de porrada que faria até seus futuros filhos sentirem dor.

Como Matsuoka era um fracote, ele não vê outra saída a não ser lhe oferecer uma contraproposta: se ela o vencesse numa competição de jogos de sobrevivência, ele faria o que ela quisesse, caso ela perdesse, ela nunca mais iria se associar aquele time. Hotaru aceitou, mesmo sabendo que levaria uma sova. Porém, Hotaru apostaria na sua própria falta de habilidade para vencer a aposta: de tanto perder miseravelmente, Matsuoka acabou ficando cansado, já que não aguentava mais ganhar daquela pamonha, e isso acabou sendo sua ruína. Em meio a mais um dramalhão retardado, eles acabam fazendo as pazes, com direito a Matsuoka aparentemente se apaixonando por Hotaru, mesmo sem saber que ela na verdade era uma mulher (o que diz muita coisa a respeito de sua real opção sexual).

O jogo de sobrevivênciaEditar

O jogo de sobrevivência que aparece na história é um tipo de airsoft que consiste basicamente numa versão afrescalhada da Guerra do Vietnã, sem mortes, sem sonhos e esperanças sendo destruídos, sem sangue jorrando e sem membros sendo decepados e arremessados pelos ares. O jogo é a principal preferência de playboys e riquinhos mimados que não queriam jogar golfe nos campos particulares de seus respectivos pais.

 
Durante os torneios mundiais, é permitido o combate corpo a corpo. Mas quem é que liga pra isso, não é mesmo?

Como na maior parte do tempo os praticantes desse esporte ficavam enfornados dentro de suas casas jogando Playstation 4 ou Xbox One, seu principal contato com a ação e com batalhas de verdade era por meio de Battlefield. Foi aí que um dia um desses pivetes decidiu infernizar seus pais até que eles decidissem bancar os custos para a elaboração de um jogo que reproduzisse o que acontecia numa guerra real, já que ninguém além dos virgens-mor vive só de headshot em games virtuais.

As regras do jogo são simples. Primeiramente as balas devem ser de borracha, a fim de evitar que os filhinhos e filhinhas de papai fiquem dodói caso sejam atingidos. Além disso, os playboys devem ir para o campo devidamente protegidos com viseira e uniformes especiais, pois seus pais não gostariam de ver cicatrizes ou marcas na pele sedosa de seus filhos, tratada com hidratante Monange e outros produtos de beleza da Xuxa.

Por fim, caso o infeliz seja acertado, ele deve berrar "hit" e sair do campo de batalha. Essa regra é claramente problemática e estúpida, já que a única forma de ela funcionar, sem que haja todo tipo de trapaça, é se os jogadores forem pessoas honestas e comprometidas com o velho e fantasioso senso de justiça que só existe em histórias em quadrinhos e obras de ficção. A falta de árbitros e de uma fiscalização minimamente decente só contribui para que essa regra seja uma piada.

PersonagensEditar

Toy Gun GunEditar

 
Hotaru em seu modo berserker, após fumar um cigarrinho do Capeta.
Hotaru Tachibana
A protagonista e talvez única personagem com o qual dá para simpatizar assistindo essa porcaria, e também uma psicopata nata, motivo pelo qual jamais deve colocar as mãos numa arma de verdade. Embora não tenha sido mostrado, Hotaru é provavelmente leitura assídua dos quadrinhos da Marvel e da DC Comics, pois se vê como uma "lutadora da justiça" que fica o tempo todo saindo por aí e juntando no sarrafo qualquer um que ela considere como sendo um "vilão". Para completar o nível de bizarrice da personagem, ela costuma falar na terceira pessoa, e mesmo quem não entende japonês consegue ouvir a palavra "Tachibana" no mínimo três vezes a cada frase dela falada. Ao invés de simplesmente revelar para seus amigos que era na verdade uma garota, ficou praticamente o anime todo alimentando um drama exagerado sobre se deveria ou não dizer se era homem ou mulher, o que gera certa angústia no telespectador, que inevitavelmente vai acabar ficando puto da cara com tanta enrolação. Hotaru foi treinada numa escolinha de tiro ao alvo dirigida por um stormtrooper, com quem aprendeu a ter a pior mira na história do airsoft.
Masamune Matsuoka
O típico filhinho de papai criado a leite com pera pela avó, que entre diversos conflitos pessoais, precisa enfrentar a obsessão que tem por Nagamasa Midori, que quando era pequeno lhe apunhalou pelas costas ao deixá-lo para trás e fazer amizade com crianças mais legais e menos toscas. Quando não está jogando sua vida fora em jogos de airsoft meia-boca, Masamune trabalha como host em um cabaré para gente chique. Ou seja, sua principal função é usar seu charme para iludir patricinhas encalhadas em busca de um príncipe encantado.
Tooru Yukimura
O verdadeiro estereótipo do conceito de "otaku punheteiro". É um conhecido mangaká entre os pervertidos, sendo especializado em desenhar hentais de todas as espécies, dos mais leves aos mais depravados que a mente japonesa consegue imaginar. Quando não está no jogo de sobrevivência, pode ser facilmente encontrado desenhando putaria ou jogando jogos pornográficos no PC. Devido a isso e as constantes surras que levava dos valentões na infância, acabou desenvolvendo fobia social e perdendo a noção de como funciona qualquer tipo de interação com outros seres humanos. Por conta disso, da primeira vez que teve contato com Hotaru, sua reação natural foi odiá-la e tentar armar para que ela desistisse de vez de qualquer aproximação com ele ou com o Toy Gun Gun, na qual desempenha a função de sniper.

HoshishiroEditar

 
Midori fazendo bico de DJ em uma rave para jovens playboys chapados.
Nagamasa Midori
Midori era para ser aquilo que mais deveria se aproximar de um vilão na história, mas é impossível levá-lo a sério. Pois apesar de demonstrar ser sádico quando está jogando airsoft, na vida real ele não passa de um mauricinho bundão que atua como médico em um hospital aleatório no Japão. Sabe-se que era um amigo de infância que jogava airsoft com Matsuoka, mas por algum motivo obscuro, decidiu mandá-lo para a puta que pariu e seguir seu rumo em um time diferente. Apesar de ter um rosto gentil, parece frequentar estranhos bares na calada da noite (ou no meio do dia mesmo), onde garçonetes se vestem como empregadas e que provavelmente devem ser proibidos para menores de 18 anos.
Takatora Fujimoto
Apelidado de "Fujimon", é um bocó atrapalhado que trabalha com Midori no mesmo hospital, sendo que a sua principal função é assustar criancinhas nos corredores. Durante a sua infância jogou muito Resident Evil 4, e como resultado disso, acabou se tornando especialista no uso de miniguns, se inspirando claramente em JJ. Aparentemente é masoquista, e parece ter uma tara homoerótica em ser punido por Midori, como demonstrado em alguns momentos do anime.
Ichi Akabane
A sniper do Hoshishiro, e também a personagem mais figurante e obscura do time. Nada se sabe sobre ela além do fato de que também trabalha como médica no mesmo hospital que Midori, como todo bom figurante que se preze. Tem um grande fetiche em torturar seu colega Fujimon, cuja existência ela julga irrelevante, o que faz com que deseje o tempo todo que ele morra e pare de roubar o oxigênio de pessoas mais decentes.

Outros personagensEditar

Kanae Yajima
Como é de praxe em obras japonesas, todo protagonista precisa ter o seu melhor amigo ou amiga figurantes, pois a melhor forma de enfatizar o quanto o protagonista é relevante, é colocando-o do lado de personagens irrelevantes. Essa é a principal função de Kanae: servir como plataforma para que Hotaru brilhe na história. Estuda na mesma escola que Hotaru, e aparentemente é lésbica, já que em uma cena demonstra claramente querer dar uns pegas na Hotaru.
Toshizou Usanagi
Um tiozão sem muito o que fazer da vida que se aposentou de sua carreira militar e optou por fazer o que todo aposentado faz para fugir da rotina: abrir uma lojinha. Como não entendia nada de comércio, decidiu trabalhar com venda de armas de brinquedos e cartuchos de borracha, cujos riscos de serem pegas e confiscadas pela legislação eram menores.
Hanako Sagara
Uma pobre coitada que só apareceu por uns cinco minutos na história para mostrar para Hotaru o quanto ela era baderneira e cuzona, após ela ter uma briga com seus colegas de equipe.
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