Trio de West Memphis
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Este artigo é sobre um(a) ASSASSINO(A)!
Este artigo provavelmente fala sobre um(a) louco(a) sadomasoquista que esquarteja suas vítimas e depois vai pra casa tomar chá com biscoitos e assistir sua novela. Deve sofrer de problemas mentais ou foi violentado(a) pelos pais. Se vandalizar o artigo, Freddy Krueger irá lhe fazer uma visitinha de noite! |
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Origem | West Memphis, Estados Unidos |
Organização | Capeta |
I knew from when I was real small people were gonna know who I was, I always had that feeling... I just never knew how they were gonna learn. I kind of enjoy it now because even after I die, people are gonna remember me forever. People are gonna talk about me for years. People in West Memphis will tell their kids stories... It'll be sorta like I'm the West Memphis boogie man. Little kids will be looking under their beds - "Damien might be under there!"
Damien Echols em 1996, parecendo 100% inocente e nada culpado dos crimes de West Memphis
Os caras são inocentes! Foram culpados pelo jeito de vestir e gostarem de Heavy metal!
Metaleiro fazendo seleção de informação sobre Trio de West Memphis
Adoradores de Satanás! Espero que eles ardam no fogo do Inferno! Seus malditos!
Mark Byers sobre Trio de West Memphis em 1993
Os caras são inocentes!! Terry Hobbs é o culpado!!
Mark Byers mudando sua opinião em 2010
Não! Vocé o culpado!
Apoiante de WM3 sobre citação acima
Não! Hobbs é o culpado!
Outro apoiante dos WM3 sobre citações acima
Cada ano que passa há um novo membro da família das crianças que é apontando como culpado...
Qualquer um sobre citações acima
O Trio de West Memphis (WM3) é o nome dado a 3 adolescentes que foram condenados em 1994 pelo assassinato brutal de três crianças de 8 anos em West Memphis, nos Estados Fudidos da América. Esse crime, considerado como "ritual satânico", foi muito polêmico logo na altura porque começaram correndo rumores que os caras, na verdade, eram inocentes e só foram apontados como culpados por se vestirem de preto e ouvirem Heavy Metal. Essa noção de que "três adolescentes que pagavam-pau pra rebeldes e depressivos que foram injustamente acusados pela polícia conservadora e fanática de West Memphis por serem diferentes" logo se popularizou no mundo graças ao documentário da HBO, O Paraíso Perdido: Assassinatos de Crianças em Robin Hood Hill (1996). O caso foi considerado como uma "caça às bruxas do século XX" e logo acorreram milhares de alucinados pessoas em defesa do Trio, inclusive celebridades como Johnny Depp, Eddie Vedder e Peter Jackson, tornando-se um autêntico circo na mídia.
Em 2007 surgiram novas provas forenses (algumas que botavam as culpas nos caras) mas tudo isso foi varrido para debaixo do tapete pelo circo mediático que se havia formado em torno do caso, e que queriam provar a inocência deles a todo o custo. A 19 de Agosto de 2011, o Trio de West Memphis, após 18 anos de prisão e de muita pressão nesse sentido, é libertado através de um pedido de Alford, em que tiveram de se declarar culpados do crime.
Até hoje, as duas frações (os que acreditam que os caras são inocentes e os que acreditam que eles são culpados e escaparam à justiça) se debatem sobre o que realmente aconteceu. O que é certo é que o foco de tudo isso deixaram de ser as crianças vitimizadas, e passou a ser o Trio.
O Crime[editar]
Em 5 de Maio de 1993, três guris escoteiros de 8 anos - Steve Branch, Christopher Byers e Michael Moore - foram dados como desaparecidos pelo padrasto de Christopher, Mark Byers (um cara chapadão e fanático religioso que muitos apontam como culpado) por volta das 20/21 horas. Segundo os vizinhos, os guris foram vistos pela última vez por volta das 18:30 andando de bicicleta com Terry Hobbs (o padrasto de Steve e novo bode expiatório da mídia) lhes dizendo para voltarem para casa porque estava ficando tarde. Michael, que se achava rebelde e o líder do grupo, disse ao cara que não mandava neles.
- Steve "Stevie" Branch: vinha de uma família de gente doida e de um contexto de violência doméstica. Seu padrasto, Terry Hobb, já tinha ido preso por violência, dava porrada na mulher, Pam (mãe de Steve) e chegou a dar um tiro no cunhado. A própria Pam também não batia bem da cabeça, como se pode ver nas entrevistas que deu, em que parece meio abiolada;
- Christopher Byers: Vinha de outra família de gente doida, com uma mãe viciada em heroína e um padrasto igualmente chapadão mas fanático religioso. Ele sofria de hiperatividade, tinha acessos de violência e tomava Ritalin. Era o menino em pior estado, pelo que muitos suspeitam que Mark Byers seja o autor dos crimes;
- Michael Moore: Era considerado o líder do grupo, mas era o único que vinha de uma família mais ou menos normal.
A polícia começou as buscas pelos guris nessa noite, junto com amigos e familiares mas não encontraram nada. As buscas foram retomadas na manhã seguinte e se concentram na área de Robin Hood Hills, onde os garotos foram vistos pela última vez com Terry Hobbs. Por volta das 13:45, Steve Jones (um oficial de liberdade condicional) viu um sapato que pertencia a um dos garotos flutuando num riacho lamacento. Aí descobriram os corpos dos três guris: estavam despedidos e amarrados com os próprios cardaços. Entre a lama encontraram as roupas, viradas do avesso, dos guris, apesar de dois boxers nunca terem sido encontrados. Christopher tinha vários cortes pelo corpo e tinha sido castrado (o que vinha a dar origem a várias teorias posteriores, algumas mirabolantes acerca de tartarugas carnívoras).
De acordo com a autópsia, os guris foram brutalmente espancados, torturados (com cortes de facas) e afogados. O resultado de possível estupro foi dado como inclusivo devido a terem permanecido demasiado tempo na água, mas um apresentava ferimentos no rosto compatíveis com sexo oral forçado.
A Cagada da Investigação[editar]
Fase Inicial[editar]
A ação da polícia de West Memphis na investigação do caso foi muito criticada, e com razão (em alguns pontos): para começar, a força polical não estava preparada para enfrentar um caso de homicídio deste gênero, faltava conhecimento, técnica forense, etc. As descrições da polícia da descoberta dos corpos varia porque eram uma cambada de incompetentes: uns dizem que encontraram um sapato, outros um boné, e que o corpo de Michael Moore foi encontrado na água por acidente (o que de certeza contaminou o local do crime e eliminou provas). Todos os corpos estavam submersos e foram retirados da água. Por volta das 13:55, toda a roupa dos guris foi encontrada. Nos dias seguintes, 526 pessoas foram interrogadas pela polícia de West Memphis. É aqui que começa sua maior cagada: os vizinhos dos guris não foram investigados, e, com exceção de Mark Byers (o padrasto de Christopher), as famílias também não. Melissa Byers deu uma entrevista pequena, assim como Pam Hobbs e Dana Moore: aliás, a primeira vez que Pam deu uma entrevista detalhada foi em 2007. Este erro ia levar que, até hoje, os idiotas apoiantes dos WM3 se aproveitem desse fato para botar as culpas nos pais das crianças, uma propaganda iniciada pelos próprios WM3, principalmente por Damien Echols. Tobb tinha um álibi para a hora do crime, visto estar a trabalhar. A polícia levou peças de roupa de Christopher e Michael, mas nenhuma de Steve. Terry Hobbs só viria a ser interrogado em 2007. A polícia pediu aos pais das crianças uma lista das pessoas de quem suspeitavam estar envolvidas no crime: Melissa Byers disse que havia um garoto chamado "George" com quem Christopher brincava em Robin Hood Hills, mas ela não sabia nada acerca dessa pessoa. Também foram interrogados alguns miguxos dos guris, professores, funcionários da escola e líderes dos escoteiros.
Na fase inicial da investigação, ao contrário da propaganda imbecil que se formou à volta do caso (de que os WM3 foram logo os suspeitos por serem metaleiros), a polícia de West Memphis tinha uma lista de suspeitos: onde se incluíam pessoas que viviam perto do local do crime e pedófilos. Entre os suspeitos iniciais se incluíam Jason Howard, William V., Larry B., entre outros. Muitos adolescentes foram interrogados, mas frequentemente eram descartados porque as suas impressões digitais não estavam no local do crime. O teste do polígrafo também foi crucial para diminuir a lista de suspeitos, principalmente os que falharam, tais como: James Kenny Martin, LG Hollingsworth, Buddy Lucas, Jessie Misskelley e Damien Echols. Jason Baldwin se recusou a se submeter ao teste. A paragem de caminhoneiros localizada perto do local do crime também foi investigada pela polícia, principalmente o registo dos cartões de crédito e os funcionários na paragem, para identificar possíveis suspeitos. Segundo os apoiantes dos WM3 eles foram "mal investigados", porque aparentemente não sabem como uma investigação policial funciona.
Nos dias a seguir ao crime, West Memphis ficou envolvida numa histeria coletiva, não de "pânico satânico" como a propaganda diz, mas que andavam pedófilos à solta e seguindo crianças com carrinhas brancas ou negras. Várias pessoas ofereceram testemunhos à polícia de pessoas que estavam perto de Robin Hood Hills na altura do crime: LG Hollingsworth (um dos suspeitos) foi avistado numa lavandaria por volta das 22:30 horas... mas estava com sua avó Dixie Hufford. Algumas testemunhas viram um homem louco dentro de uma carinha com uma arma, e alegaram ouvir tiros vindos da floresta... mas as três crianças não foram mortas a tiro. Mark e Melissa Byers dizeram que viram um homem vestido de preto dentro de um carro verde a tirar fotos de Christopher uns meses antes do crime. Timothy C. (outro suspeito) foi visto a sair da área de Bayou na manhã de 5 de Maio, às 10:30, coberto de lama e agindo de modo estranho... mas a autópsia relevava que os guris tinham estado submersos por muitas horas. Ryan Clark e amigos dizeram que ouviram alguém no bosque na noite do crime, por volta das 21 horas: ouviram algo na água e depois a fugir. Na noite de 11 de Maio alguém ligou para a polícia de West Memphis a dizer que matou os guris, mas nunca se descobriu o autor da chamada.
Gary Gitchell foi o líder da investigação: ele acreditava que o criminoso era um habitante local, que conhecia bem a área de Robin Hood Hills, teria entre 17 ou 25 anos e tinha um trabalho de merda. Também acreditava que este era o seu primeiro assassinato. John Douglas, que era o outro responsável pela investigação, acreditava que o criminoso era um homem adulto com historial de violência, que conhecia as vítimas, e era organizado e metódico, tendo-se dado ao trabalho de esconder bem as provas. Segundo ele, o objetivo inicial era castigar as vítimas mas foi longe demais e acabou por matar os guris. Os polícias James Sudbury e Steve Jones, contudo, acreditavam que o crime parecia ritualístico e satânico... Engraçado como estes perfis criminosos correspondem aos suspeitos de...
O Trio de West Memphis como Suspeitos[editar]
Segundo os advogados de Damien Echols e os apoiantes dos WM3, a polícia de West Memphis ficou "obcecada" com Damien e deixou de investigar outros suspeitos, simplesmente porque ele era gótico e tinha interesse no Ocultismo... o que é uma parvoíce, porque a polícia tinha vários suspeitos que foi excluindo porque tinham álibis, não estavam perto do local do crime, etc... enquanto Damien parecia cada vez mais culpado e não tinha álibi para a noite do crime. Incrível como estes idiotas tanto proclamam a inocência deste psicopata mas parecem não saber como uma investigação policial funciona. Segundo os apoiantes retardados, Steve Jones disse que "Damien finalmente matou alguém" quando os guris foram retirados da água, mas na verdade o oficial teve de se afastar várias vezes do local do crime por causa do estado dos corpos, pelo que isso não passa de mais propaganda. De fato Damien e Jason foram suspeitos deste o início da investigação, mas não por serem "metaleiros", mas sim por seu historial de violência e vandalismo e correrem rumores que praticavam Satanismo, mas, segundo Jerry Driver, a polícia de West Memphis não os considerou como "suspeitos principais", e que Damien foi, inicialmente, interrogado para fornecer informações sobre o caso.
Damien foi interrogado pela polícia em Maio e foi subindo na lista de suspeitos até se tornar no suspeito principal, já em Junho. Nesses interrogatórios, Damien disse várias coisas incriminatórias, inclusive detalhes sobre o crime que só a polícia sabia, como os guris sendo afogados, Christopher Byers ter sido mais mutilado do que os outros dois, entre outros pormenores. Também disse que o assassino sabia que os garotos tinham ido para Robin Hood Hills, ou até mesmo os chamado para lá, porque eles eram burros, que os gritos não preocupavam o assassino porque estava no meio do mato e perto de uma auto-estrada, e que, secalhar, o assassino até gostou de os ouvir gritar. Quando questionado como ele achava que o assassino se estava sentindo, Damien respondeu que devia achar engraçado e que não se importava de ser apanhado. Além disso, Damien pertencia à lista de pessoas que pertenciam a cultos satânicos que foi entregue à polícia, e segundo uma testemunha, Vicki Hutcheson, ela e Damien foram a uma reunião satânica juntos.
Mas como os cadarços dos guris demonstravam três nós diferentes, isso apontava para três pessoas envolvidas no crime. Jason Baldwin tornou-se outro suspeito principal, sobretudo, por ser o melhor amigo de Damien e fazerem tudo juntos. Alguns apoiantes dos WM3 dizem que a polícia confundiu o "Jason Baldwin" porque havia dois na cidade: sendo o outro Jason Howard Baldwin, mas este não tinha qualquer ligação a Damien, e não faria qualquer sentido cometerem um crime desta natureza juntos. Jessie Misskelley nunca foi considerado um suspeito pela polícia e a sua relação ao crime veio pela sua própria confissão de que o Trio eram os autores do crime. Ninguém suspeitava do envolvimento de Jessie, mas depois de ser preso, muitos dizeram que não estavam surpreendidos, já que ele também tinha um historial de violência.
28 de Maio: Testemunho de Vicki Hutcheson[editar]
Vicki Hutcheson, outra chapadona e mãe de um guri de 8 anos, Aaron, que era muito amigo das vítimas, foi testemunhar no julgamento de Jessie Misskelley, para comprovar que o Trio estava envolvido num culto satânico. Ela disse que trabalhou em conjunto com Don Bray da polícia de Marion e que a de West Memphis não sabia de nada quando se resolveu armar em detetive para conseguir se safar de ir presa por roubo e receber a grana da recompensa. Foi interrogada por Bryn Ridge da polícia de West Memphis a 28 de Maio de 1993, onde deu seu testemunho pela primeira vez.
Relativamente a Damien Echols, disse que o conheceu através de Jessie Misskelley e que falaram sobre os crimes, mas que Damien nunca se declarou culpado, só criticando a ação da polícia em só o ter como suspeito porque ele é "estranho" e "mau". Chegou a gravar duas conversas para ele, que deu para a polícia. Ela diz que Damien e Jessie a levaram a um "Esbat", uma cerimónia satânica "Wicca", em Turrell, onde estavam cerca de 10 adolescentes (todos pareciam, segundo ela, ter menos de 18 anos): identificou Jason Baldwin, Shawn Webb, um tal de Lucy (a quem chamavam Lúcifer), Robert Burch e gurias que não sabia quem eram. Ela disse que todos tinham as caras pintadas de preto, começaram a despir-se e a iniciar uma orgia e isso foi quando ela pediu a Damien para ir embora, o que ele aceitou.
Além disso, revelou que os guris assassinados e o seu filho, Aaron, tinham uma espécie de cabana em Robin Hood Hills, onde costumavam ir várias vezes depois da escola. Um dia, Aaron encontrou um pendente preto de uma caveira com serpentes a sair dos olhos em casa, e Vicki disse à polícia que pertencia a Damien, mas que a criança limitou-se a olhar para o objeto. O garoto disse que ele e as vítimas costumavam espiar 5 homens nesse local a fazer sexo gay, a dizer que adoravam Satã, a torturar animais e a falar em "espanhol" (ele não sabia que língua era).
Em 2004, depois de ter sua versão desacreditada e ser assediada durante uma década pelos apoiantes dos WM3, Vicki diz que o seu testemunho foi "fabricado" e que foi ameaçada pela polícia de West Memphis para ir testemunhar contra o Trio... mesmo que nunca tenha dito nada em concreto contra Damien Echols: se o seu testemunho fosse forjado pela polícia, que supostamente estava obcecada em botar as culpas em Damien, porquê que Vicki disse que Damien nunca lhe confessou os assassinatos? Se a polícia o queria culpar à força toda e forjou o testemunho (como os apoiantes dizem), porquê não colocar logo Vicki a dizer que sim, que Damien admitiu ser um dos assassinos? Além disso, Vicki nomeia outros adolescentes pertencentes ao suposto culto satânico e que também tinham o mesmo modo de vestir e gostos do Trio de West Memphis... no entanto, não foram presos nem considerados culpados pelos crimes: só aqui caí por terra essa idiotice de que Damien, Jason e Jessie foram considerados suspeitos e culpados por serem "diferentes" aka góticos metaleiros. Os apoiantes fanáticos dos WM3 também começaram a inventar que Vicki tinha dito que Damien confessou os crimes a ela e a uma guria do suposto grupo "Wicca" (ameaçando matá-la se ela abrisse a boca), o que uma mentira autêntica, porque esta suposta "acusação" não está presente em nenhum dos testemunhos de Vicki à polícia de West Memphis. A ginástica mental e manipulação dos fatos envolvida em todo este processo ultrapassa os limites do ridículo.
3 de Junho: Confissão de Jessie Misskelley[editar]
Na sua primeira confissão à polícia, a 3 de Junho de 1993, Jessie Misskelley contou o que sucedeu naquela noite... apesar dos apoiantes lunáticos dos WM3 descartarem constantemente isso como mentira e "confissão falsa" e "forçada".
Ele revelou que o crime foi planejado e que Damien tinha uma foto dos três guris (o que bate certo com o relato dos Byers que um cara vestido de negro e com cabelo comprido andava tirando fotos de Christopher). Damien chamou os guris para o bosque (compatível com as próprias alegações de Damien num dos seus interrogatórios) e começou lhes enchendo de porrada junto com Jason (comprovado pela autopsia), tirando-lhes a roupa. Jason tinha uma faca e começou fazendo cortes nos guris e castrou Christopher (compatível com a autopsia) e que quando o garoto gritou, lhe cobriu a boca com uma camiseta (compatível com a autopsia). Um dos guris tentou fugir para fora do bosque e em direção às casas, mas Jessie foi atrás dele e o trouxe de volta, lhe batendo. O cara diz que resolveu ir embora quando Damien e Jason começaram a estrupar os guris (inconclusivo na autopsia) e Jason a obrigar um deles a lhe fazer sexo oral (compatível com a autopsia)... e semen foi encontrado numa das roupas dos guris. Jessie disse que não conseguia ficar assistindo isso e fugiu, chegando, mesmo, a vomitar a meio do caminho para casa. Por volta das 22 horas, recebe uma chamada de Jason perguntando como ele não ficou para o fim, e no fundo ouvia Damien a dizer "conseguimos! conseguimos!" e questionando o que iam fazer agora: isto bate certo com o testemunho de Domini Teer (namorada de Damien) que diz que só conseguiu falar no telefone com Damien por volta das 22 horas e com o testemunho de visual de Narlene Hollingsworth, que viu Damien e "Jason" perto de Robin Hood Hills cobertos de lama na noite do crime (uma vez que Jessie tinha fugido mais cedo). Jessie ainda disse que deu os tênis que usou na noite do crime para Buddy Lucas (o que este confirmou). Durante o interrogatório, manifestou arrependimento e grande peso na consciência, culpando-se por não ter feito nada para ajudar os guris... isto também é comprovado por várias testemunhas que viram Jessie chorando, várias vezes, após o crime, e pelo seu comportamento durante o julgamento.
Não deixa de ser engraçado como é que os apoiantes dos WM3 descartam essa confissão como "falsa" quando o cara faz um relato que bate certo com a autópsia e a palavra de outras testemunhas. Mas, claro, os caras eram completamente inocentes e não havia provas contra eles, sendo tudo uma invenção da polícia fanática e conservadora de West Memphis... Tudo isso também bate certo com a mesma confissão que Michael Johnson, o colega de cela de Jessie, ouviu em 1994.
Além disso, afirmou que realmente existia um culto satânico em West Memphis, do qual Damien e Jason faziam parte, e ao qual o próprio Jessie aderiu há cerca de 3 meses atrás: ele disse que o local de reunião do culto era na região de Robin Hood Hills, para onde levavam gurias (confirmado pelo testemunho de Vicki Hutcheson), sacrificavam animais (cozinhando-os e comendo-os) e faziam orgias (também confirmado pelo testemunho de Vicki). O ritual de iniciação ao culto era sacrificar um animal, e se a pessoa não conseguisse, não entrava.
9 de Junho: Testemunho de Aaron Hutcheson[editar]
Aaron, o filho de Vicki, apresentou o seu testemunho à polícia de West Memphis a 9 de Junho de 1993, com a mãe presente na sala. A polícia ficou interessada em interrogar o menino depois dele dizer para Don Bray que os guris foram mortos "na cabana". Quando se provou que os guris foram encontrados no exato local que Aaron havia mencionado, a polícia pediu-lhe por mais detalhes e lhe pergunta o que ele pensa que aconteceu com os seus amigos, e ele diz que os guris provavelmente foram ver os 5 homens e eles apanharam-nos e mataram-nos para os calar. Aqui está outra cagada da Acusação: não ter explorado este ângulo apresentado por Aaron, de que os guris presenciaram alguma coisa que não deviam e que as suas mortes foram para os calar, e não um ritual satânico.
Aaron diz à polícia o que ele e os guris assassinados iam à sua cabana em Robin Hood Hills todos os dias e que testemunharam 5 homens a fazer várias coisas: além de sexo gay uns com os outros (incluíndo boquetes), espancaram um cão, mataram e comeram um gato (exceto a cabeça... mais tarde foi encontrado a caveira de um gato no quarto de Damien Echols). Aaron diz que eles pintavam a cara de negro enquanto faziam isto. Ele identificou Jessie, Damon e Jason, sendo que os outros dois eram, muito provavelmente, Shawn Webb ou Robert Burch (identificados por Vicki).
Também disse que, na terça antes do crime, Jessie Misskelley lhe avisou que algo de mal ia acontecer com seus amigos (compatível com a confissão de Misskelley de que o crime foi planejado), e para ele e os guris assassinados irem ter com o "grupo dos 5" no dia seguinte (na quarta-feira dos crimes). Ele afirma que presenciou o crime, sendo atado por Jessie com uma corda, ameaçado com uma faca e tocado de forma sexual. Ele viu Jason e Damien a ferir os amigos com uma faca, estrupá-los e a atirá-los à água. A polícia perguntou como Aaron escapou e ele diz que fugiu e foi ameaçado pelo grupo que, se dizesse alguma coisa, matavam-no.
O Circo do Julgamento[editar]
O julgamento dos adolescentes, cujo de Jessie Miskelley, de 17 anos, ocorreu em separação a pedido do próprio e por ter negado a utilização da sua confissão para julgar Damien e Jason, foi um autêntico circo mediático. A HBO logo começou gravando o julgamento para mais tarde produzir o seu documentário sobre o caso. Jessie foi julgado e condenado a 4 de Fevereiro de 1994, a pena de prisão perpétua. Damien e Jason foram condenados a 19 de Março desse ano: Jason, de 16 anos a prisão perpétua e Damien, de 18 e que era considerado o "cabecilha" do grupo, á pena de morte por injeção letal.
Durante o julgamento, a Acusação queria provar que o Trio estava envolvido num culto satânico (confirmado por 3 testemunhas) e que as mortes foram parte de uma espécie de ritual. Outro erro estúpido da parte da Acusação (que deu origem a todo este movimento ridículo para libertar psicopatas assassinos), foi insistir nesse sentido, mas sem reafirmar que o que interessa não é o que as "pessoas normais" acreditam ou pensam, mas sim no que o Trio acreditava ser verdade, esquecendo-se de incluir outros crimes em que a prática de Satanismo foi uma força motivadora para cometer assassinatos (e não faltam exemplos)... esta atitude fez com que muitas pessoas vissem o julgamento como uma "caça às bruxas" (claro que o documentário tendencioso que varreu, convenientemente, para debaixo do tapete todas as provas contra o Trio também ajudou a manipular a opinião pública nesse sentido). Aliás, os muitos distúrbios mentais de Damien não foram aproveitados pela Acusação, mas sim pelos advogados de Echols. Já a Defesa, andava sempre à volta de invalidar a confissão de Jessie Misskelley devido a supostas informações conflituosas no seu relato... mas o cara mais tarde viria a admitir aos seus advogados estar podre de bêbado e bebendo whisky Evan Williams durante os crimes, e talvez isso tenha mexindo um "bocadinho" com as suas lembranças do que aconteceu.
O júri considerou-os culpados (e bem), mas a verdade é que a Acusação, ainda assim, fez um trabalho de merda em explicar o caso contra os três. As atitudes do Trio durante o julgamento também são flagrantes: Jessie é o único que manifesta arrepedimento do que fez, e isto é notório na sua postura e linguagem corporal, mantendo-se cabisbaixo durante todo o processo. Já Damien, um perfeito exemplo de psicopata, adorou a atenção que estava a receber, mandou beijinhos aos pais das vítimas, fez comentários sobre sua "imortalidade" enquanto "monstro", comparando-se a Charles Manson e Ted Bundy (estranho como um "cara inocente" não se importa de ser culpado por um crime desta natureza) ... aliás, ele próprio disse à polícia, num dos seus interrogatórios, que o assassino devia estar achando tudo aquilo muito engraçado.
Os Caras São Inocentes![editar]
O caso recebeu muita atenção por parte da mídia logo no início devido à brutalidade dos crimes, e por serem crianças. Não se sabe bem porquê, a HBO logo acreditou na inocência dos WM3 e começou desenvolvendo um documentário supostamente denunciando a incompetência e preconceito da polícia de West Memphis, que acreditavam terem feito dos três adolescentes uma espécie de bodes expiatórios num caso rodeado por "pânico satânico". Foi com o lançamento em 1996 de O Paraíso Perdido: Assassinatos de Crianças em Robin Hood Hill que se iniciou um movimento pela libertação daqueles que ficaram conhecidos como "Trio de West Memphis". O documentário, logo seguido de outro O Paraíso Perdido 2: Novas Revelações (1996) e Paraíso Perdido 3: Purgatório (2012), logo converteu milhares de pessoas em apoiantes dessa causa, que era libertar os caras da prisão e salvar Damien Echols da pena de morte. O que chamou ainda mais atenção para o caso foi o fato do documentário de 1996 ter sido a primeira vez que os Metallica aceitaram que sua música fizesse parte da trilha sonora.
Logo em 1996, os apoiantes dos WM3 surgem e começam se mobilizando para fazer angariação de dinheiro para continuar a investigação e provar a inocência do Trio, que dizem, terem sido injustamento condenados por "serem diferentes". O principal motivador de todo esse fanatismo movimento é o próprio Damien Echols, que estava no corredor da morte aguardando a sua execução, que se declarou inocente durante todo o processo, e seus fãs acreditam 100% na sua inocência e que foi tramado pela polícia, não havendo qualquer prova contra ele e os outros dois:
- A polícia de West Memphis, como conservadora e fanática religiosa, só virou suas atenções para o Trio devido à maneira como eles se vestiam, pela música que ouviam, pelos filmes e livros que gostavam;
- A confissão de Jessie Misskelley a 3 de Junho de 1993 foi forçada pela polícia e durou 12 horas, fazendo com que o cara dissesse o que eles queriam ouvir para o deixar em paz, além disso tem várias incongruências e a polícia guiou o cara através dos fatos até chegaram àqueles que eles sabiam serem os corretos: Jessie disse que as vítimas e Jason tinham matado aula (quando na verdade estavam na escola), disse que as vítimas tinham sido atadas com corda (quando na verdade foi com os próprios cardaços), que uma das vítimas foi asfixiada (apesar da autópsia não revelar isso), que dois garotos foram estrupados (a autópsia foi inconclusiva, porque os corpos estiveram tempo demais na água), descrito que foram brutalmente espancados (o que resultaria numa cena de crime repleta de sangue) e descrever que a castração de Christopher Byers foi feita por Jason e de uma única vez com uma faca (apesar dos médicos legistas ter dito que era necessário grande precisão para o fazer);
- A confissão de Jessie não é fidedigna porque ele sofre de retardamento mental (sendo mais fácil de manipular), tem um QI de 72 e a mente de uma criança de 5 anos;
- Todas as provas contra os caras são "circunstanciais"" e conjunturas;
- A faca encontrada no lago atrás da casa de Jason podia ser de qualquer pessoa e não havia nada que a ligasse ao crime e ao Trio, por falta de DNA;
- Não existia sangue no local do crime, portanto não se tratava do sítio onde os guris foram assassinados, mas sim deixados;
- Damien disse que seus comentários na altura do julgamento foram porque, como estava inocente, não estava levando nada daquilo a sério e pensava que não o iam condenar por um crime que ele não cometeu;
- A Defesa alegou que Steve Branch tinha uma mordedura no rosto e mandou retirar impressões dentais do Trio, todas deram negativo;
- Os ferimentos nos corpos dos meninos foram provocados por ataques de animais carnívoros, posteriormente à morte;
- Não existia DNA do Trio nos cadávares dos guris.
... Ou Será Que Não?[editar]
Depois temos a fração que acredita que o Trio de West Memphis são realmente os culpados pelos assassinatos e que isso realmente se tratou de um ritual satânico. Essa fração continua forte, inclusive vindo a ganhar adeptos que se encontravam, antes, do lado oposto. Mas ao contrário do que se pensa, essa fração não é só composta por fanáticos religiosos, idiotas tementes de Satã ou ratos de igreja: há muitas pessoas que, não acreditando que fosse possível condenar alguém à pena de morte assim, sem mais nem menos, resolveu ir pesquisar mais profundamente sobre o caso e o que descobriram os convenceu da culpa do Trio. E todas estas informações (que estão disponíveis ao público) foram convenientemente deixadas de fora dos documentários que visavam manipular a opinião pública e a mídia.
A fração oposta (a da inocência) repete, até à exaustão, que não havia provas concretas contra o Trio e que só foram acusados por serem metaleiros, mas isto é uma mentira absoluta:
Para começar: nenhum dos Trio de West Memphis tinha álibi para a hora do crime, o que parece estranho vindo de caras que tanto juravam serem inocentes durante tanto tempo mas não conseguem encontrar um álibi sólido para os ilibar do crime de que são acusados...
- Damien Echols: Além de não ter álibi, mentiu descaradamente e várias vezes acerca disso. Segundo ele, durante essa hora, esteve ao telefone com 4 gurias mas que seus advogados incompetentes nunca as chamaram para testemunhar. Na verdade, a polícia falou com as 4 (Holly George, Heather Cliett, Domini Teer e Jennifer Bearden) e todas negaram a versão dele. Holly disse que falou com Damien entre as 15/16 horas; Heather disse que só conseguiu falar com Damien às 22:30, Domini (sua namorada na altura) disse que só falou com ele às 22 horas; e Jennifer ligou na hora do crime e quem atendeu foi a avô dizendo que Damien não estava em casa. Mais tarde, Damien disse a Jennifer que foi "passear" de carro com Jason e a mãe dele, o que é mentira porque a velha esteve a trabalhar até às 23 horas. Os advogados de Echols não chamaram as gurias para testemunhar porque só ia piorar o caso de Echols;
- Jessie Misskelley afirmava ter estado num torneio de karate na hora do crime mas este suposto torneiro (e cujas fotos foram exibidas pela Defesa) só ocorreu um mês depois dos crimes, além de que as "testemunhas" que afirmavam o terem visto lá não deram relatos coincidentes. E, mesmo assim, este álibi só surgiu depois dele ter dito que tinha estado numa festa com 12 pessoas (mas ninguém podia confirmar isso).
- Jason Baldwin tentou convencer o irmão e Ken Watkins a mentir a favor dele. Quando não conseguiu, desistiu, e seu advogado em 2008 confessou que não conseguia encontrar um álibi para ele.
Ao contrário da propaganda, existem provas forenses que os ligam ao crime e ao local:
- Foi encontrada cera azul nos corpos do guris que correspondia a cera encontrada no quarto de Damien e a uma vela pertencente à sua namorada;
- Foi encontrado um colar com sangue com quarto de Damien, cujo DNA correspondia ao de Echols, Jason... e Steve Branch (mas essa prova foi descoberta tarde demais para incluir no tribunal);
- A faca encontrada no lago atrás da casa de Jason pertencia a Damien, segundo testemunho de sua ex-namorada Deanna Holcomb. Os ferimentos nos corpos dos meninos correspondiam à lâmina da faca de Damien. Segundo Deanna, a faca de Damien dava nas vistas por causa de seu cabo (que estava faltando na faca encontrada)... A suposta "mordida" no rosto de Steve corresponde ao punho da faca de Damien;
- Foram encontradas fibras verdes no local do crime que correspondem a uma t-shirt encontrada no quarto de Damien;
- Os três meninos foram atados com três nós diferentes, o que aponta para três assassinos diferentes;
- A Defesa e o documentário "Paraíso Perdido" afirmam que não havia sangue no local do crime... o que é mentira. Os testes de Luminol revelaram que existia muito sangue lá (mas estes testes não eram admitidos em tribunal na altura);
- Damien foi visto por Narlene Hollingsworth perto de Robin Hood Hills e coberto de lama na noite do crime, junto com sua namorada (possivelmente confudida com Jason, já que ambos tinham cabelo comprido e loiro)... e os meninos foram encontrado num riacho lamacento em Robin Hood Hills;
- Jessie e Damien falharam os seus testes do polígrafo;
- Quando interrogado pela primeira vez acerca do crime, Damien revelou pormenores sobre o caso que só a polícia sabia: os garotos tinham sido afogados, provavelmente urinaram em cima dos corpos... e mais tarde foi descoberta urina no estômago de duas vítimas;
- Jodee Medford e outras gurias escutaram Damien se gabando de ter cometido os assassinatos;
- Durante a altura do julgamento, Damien disse que estava a gostar de tudo aquilo, que as pessoas iam-se lembrar dele para sempre e que era um monstro como Charles Manson e Ted Bundy;
- Os advogados de Damien sabiam que ele era culpado e ia receber a pena de morte, para evitar isso compilaram todos os transtornos mentais dele, relatórios de psiquiatras e psicólogos do seu tempo no hospício que o diagnosticaram como "esquizofrénico homicida" (documento chamado "Evidência 500") para reduzir para prisão perpétua.
A confissão de Jessie Misskelley é outro ponto controverso porque a Defesa alegou que ele tinha sido pressionado pela polícia a dar uma falsa confissão por sofrer de um retardamento mental... mais uma mentira, pois Jessie confessou que o Trio cometeu o crime várias vezes:
- 6 de Maio de 1993: No dia após os assassinato, Jessie disse a Buddy Lucas, um amigo, que tinha "magoado uns garotos" no dia anterior e começou a chorar, dando-lhe um par de tênis;
- 3 de Junho de 1993: A suposta "confissão falsa" de 12 horas... Que nunca aconteceu. Jessie chegou às 22 horas e confessou às 2:20, com o seu pai do lado de fora da sala;
- Maio - Junho de 1993: Jessie é diagnosticado com "Transtorno de estresse pós-traumático" após ter presenciado um evento traumático;
- 11 de Junho de 1993: Jessie confessa o crime aos seus advogados;
- 19 de Agosto de 1993: Confessa, de novo, ao seu advogado, Dan Stidham;
- 4 de Fevereiro de 1994: No dia em que foi condenado, confessou o crime aos polícias que o levaram para a prisão;
- 8 de Fevereiro de 1994: Jessie colocou a sua mão numa Bíblia e confessou os crimes a Stidham. Como prova disso, ele disse ao advogado que, na noite dos crimes, estava bêbado e bebendo whisky Evan Williams e que a deitou a garrafa fora junto a uma ponte em West Memphis. Stidham, junto com os procuradores, foi em West Memphis procurar pela garrafa e encontraram-na no sítio onde Jessie havia dito que ela estaria;
- 17 de Fevereiro de 1994: Confessa, de novo, aos procuradores de justiça. Desta vez, os advogados pediram para ele não o fazer;
- 24 de Outubro de 1994: O companheiro de cela de Jessie, Michael Johnson, escreve ao procurador Brent Davis a pedir para manterem os WM3 na prisão, pois Jessie havia-lhe contando, várias vezes, pormenores do crime (Jason estuprou uma das crianças, Damien disse uma reza antes de deitar os corpos na água, deixaram uma camisa de noite no local para botar as culpas numa mulher), e que agora está a tentar culpar um dos pais das crianças pelos crimes e a trabalhar com advogados para invalidar a sua confissão, tentando se passar por retardado mental. Michael descreve Jessie como uma pessoa fria e mórbida, que deve passar o resto da vida na prisão;
- 1994 - presente: Jessie continuou a confessar o crime, inclusive para os seus psicólogos na prisão, mas também para os "fãs", a quem contou o que tinha acontecido;
- 2005/2006: Uma apoiante do movimento de libertação dos WM3, conhecida pelo seu nickname de "TrueRomance" corresponde-se com Jessie, trocando cartas, visitando-o na prisão e até ao pai dele. Os conflitos com o grupo começam quando se apercebe que o pai de Jessie não está recebendo nenhum dinheiro das doações (A mulher de Damien, Lorri Davis, é quem controla os fundos). Depois de ser maltratada pela direção do grupo, começa a ter seu carro vandalizado e a receber ameaças (não sei o que esperam que apoiantes de assassinos de crianças). Para descobrir se o Trio é realmente inocente, perguntou diretamente a Jessie, na ultima vez que o foi visitar à prisão. Ela nunca revelou o que ele lhe disse, mas cortou toda a comunicação com ele e deixou o movimento que pedia pela libertação dos WM3. Quando lhe perguntaram se achava se eles eram culpados do crime, ela disse que sim.
Os membros do Trio não são tão bonzinhos como a propaganda e a mídia fazem crer. Ao longo dos anos, eles foram pintados como vítimas de injustiça e preconceito, principalmente Damien, só porque vestiam preto, vestiam camisetas dos Metallica, ouviam Heavy metal e liam Stephen King. Mas isso não passa de propaganda, mesmo, porque eles já eram notórios em West Memphis por suas atitudes violentas:
- Damien, além de ser um mentiroso compulsivo, é um absoluto psicopata que, inclusive, esteve internado em hospícios, demonstrando comportamentos suicídas, homicídas e altamente violentos contra si, mas sobretudo, contra outros. Mas agora é pintado como um "gótico incompreendido pela sociedade". Certo que as baboseiras que ele dizia (como pactos de suicídio com a namorada, sacrificar seu primeiro filho a Satã, ser adorador do Diabo, etc.) podiam ser só um emozinho retardado tentando chamar a atenção, mas seu historial diz algo bem diferente. Antes de ser internado, ameaçou matar a sua família inteira e seus pais viviam com medo dele. Esquizofrênico com ilusões de grandeza, tinha hábito de beber sangue porque "lhe dava força" e acreditava estar possuído por um demônio qualquer. Na escola, vivia aprontando: batia nos colegas, chegou a botar fogo na sala de aula e chegou, mesmo, a tentar arrancar o olho de um colega com quem pegou briga. Também era conhecido por maltratar, torturar e matar animais, especialmente cães, de modo sádico e doentio. Além disso, foi acusado de "misconduta sexual" e vários casos de agressão e vandalismo. Antes dos crimes, Damien era uma bomba-relógio prestes a explodir e era um cara verdadeiramente perigoso e doente.
- Jason Baldwin era o cão-mandado de Damien e esta é uma dinâmica muito comum entre grupos de assassinos, onde há sempre o chefão (Damien) e seu ajudante (Jason). Mas não se deixe enganar pelo ar de idiota retardado, vindo de um lar problemático, ele também era conhecido por demonstrar ser violento, tendo agredido vários colegas, botado fogos e até assaltos com uma faca.
- Jessie, pintando à força toda como um "retardado mental" vítima de violência policial, estava longe de ser um santo. Também tinha um longo historial de violência e assaltos. Num dos seus livros bullsheteiros, Damien mente (mais uma vez) que quase não conhecia Jessie, o que é mentira, porque muitas pessoas (incluído antigas namoradas dele) testemunharam que eles eram vistos juntos frequentemente, iam a festas juntos, etc.
Relativamente â questão do suposto "pânico satânico" e a "caça às bruxas" que a polícia temia que se instalasse em West Memphis por conta do caso e para evitar isso, mudou o julgamento para as cidades de Jonesboro e Corning, para conseguir um grupo de jurados menos fanático pela religião, e todos com menos de 30 anos. É interessante como os documentários nunca se dedicaram a entrevistar membros de júri que os condenou como culpados...
WTF Ritual Satânico?[editar]
Nos finais dos anos 80 e inícios dos anos 90 havia uma paranoia generalizada nos Estados Fudidos relativo a casos de Satanismo que, segundo os fanáticos religiosos, estavam a crescer. Em West Memphis, um ano antes dos crimes, a polícia começou a ser notificada acerca de suposta "atividade satânica" na área... se você acha isso tudo ridículo, não se preocupe, não é o único, mas os States tudo é possível e esse é um caso repleto de gente louca. O próprio Damien tinha interesse no Ocultismo mas se intitulava de "Wiccan", ou seja, aquela "magia branca do bem"... apesar de ter seus cadernos repletos de cruzes invertidas e ler Anton LaVey (o pai moderno do Satanismo), mas ninguém é automaticamente um assassino só por ser um gótico retardado e grafitar pentagramas em edifícios abandonados e acreditar em idiotices... exceto, talvez, quando estamos falando de um psicopata perigoso e violento como Damien Echols, com historial de tendências homicídas.
Chamado pela Acusação, vem o Dr. Dale W. Griffins, especializado em crimes satânicos, Ocultismo e outras inutilidades. O motivo do crime foi fazer um ritual satânico e esse cara estava lá para provar isso mesmo, sendo um criminologista experiente na investigação de casos de adolescentes envolvidos em crimes satânicos, apesar da propaganda dizer que suas credenciais eram duvidosas. Damien tinha um "Livro das Sombras" supostamente Wiccan, mas que continua cruzes invertidas, onde copiava "feitiços", cifras dos Metallica e escrevia sua poesia emo. Ali estava um poema intitulado "In the Middle" que falava de sacrificío humano a Hecate, a guardiã dos cães do inferno, entre outras referências a crianças mortas e imagens mórbidas. Enquanto a Defesa disse que isso não passavam de devaneios de um adolescente retardado, o historial violento de Damien levava a acreditar que não era bem assim.
Segundo a Acusação o crime se tratava de um ritual satânico porque:
- Damien conhecia os textos de Aleister Crowley que eram a favor de sacrifício humano, e defendiam que quanto mais jovens e inocentes fossem as vítimas, mais força vital daria ao satânico;
- O crime ocorreu perto de uma data importante para os pagãos;
- O crime aconteceu durante uma noite de Lua cheia;
- O número 3 (três vítimas, três assassinos) têm grande significado no Ocultismo;
- O número 666 que vem de 3 vítimas, 3 assassinos (3 3 = 6 - (3 3)6(3 3)6(3 3)6 - para você que é burro);
- O número 8 (a idade das vítimas) é considerado o "número das bruxas";
- O elemento sádico e sexual: nudez, castração, possível estrupo das vítimas (nunca foi conclusivo por terem estado na água durante horas);
- O crime, tal como a maior parte dos sacrifícios satânicos, ocorreu perto de uma fonte de água;
- O lado esquerdo (considerado o "lado do Diabo") dos meninos apresentava mais ferimentos do que o lado direito (lado de "Deus");
- Segundo os alienados que acreditam nessas baboseiras, a castração num ritual satânico (e todo o ritual) serve para conceder força, fama e poder ao satânico, tornando-o numa espécie de Deus;
Para as pessoas normais isso não passa de uma parvoíce... mas a verdade é que os caras, mesmo sendo condenados culpados por um júri e com provas concretas contra eles, conseguiram, de um modo inexplicável, manipular toda a opinião pública de que eles inocentes e serem liberdados, inclusive com um a escapar à pena de morte. Em todos esses anos, eles viraram celebridades, criaram grupo de fãs, têm groupies e ficaram ricos! Especialmente o chefião psycho Damien... que é agora visto como uma espécie de Deus, herói, mártir. Foda-se. É como o povo diz: não acredito em bruxas, mas que as há, há... e se esses caras são realmente culpados de tudo isso e fizeram um pacto com o Capeta, essa porra funcionou mesmo!
Outros Suspeitos[editar]
"Mr. Bojangles"[editar]
Na noite de 5 de Maio de 1994, um dos trabalhadores do restaurante Bojangles afirma ter visto um homem negro entrando no estabelecimento por volta das 20:42 horas: segundo a testemunha, ele estava desorientado e sangrando, e se dirigiu para o banheiro feminino, onde permaneceu por um longo tempo. No dia seguinte, são encontrados os corpos dos guris e o dono do Bojangles, Marty King, fala pra polícia o que aconteceu na noite anterior. A polícia vai no local e recolhe amostras de sangue e uns óculos de sol. Mais tarde foi encontrado um cabelo, identificado como pertencente a um homem negro, num dos lençóis em torno de uma das vítimas.
Chris Morgan e Brian Holland[editar]
No início da investigação, a polícia considerou como suspeitos do crime Chris Morgan e Brian Holland, conhecidos por serem chapados e andarem metidos no tráfico de droga, e que tinham se mudado, de um dia para o outro, para a Califórnia, quatro dias depois dos crimes. Foram presos a 17 de Maio e fizeram o teste do polígrafo, onde negaram o envolvimento nos assassinatos dos garotos. Ainda forneceram amostras de DNA, que foram enviadas para a polícia de West Memphis. Morgan era um drogado inveterado e disse que sofria de "lapsos de memória", pelo que podia ter morto os garotos e não se lembrar de nada.
John Mark Byers[editar]
Nunca foi considerado suspeito oficial pela polícia de West Memphis, mas foi o bode expiatório favorito dos apoiantes dos WM3 entre 1996 e 2012 (altura em que saiu o Paraíso Perdido 3: Purgatório e começaram culpando Terry Hobbs). Era o padrasto de Christopher Byers, e um chapado, louco, alienado religioso e os States in a nutshell, sendo um estereótipo andante daquele redneck estadunidense ignorante. Teve problemas com a droga, sofria de ansiedade e estresse pós-traumático e estava sofrendo de verdade com tudo aquilo que se tinha passado, mas todos achavam que o cara estava fingindo tudo e era ele o verdadeiro assassino, apesar de não haver qualquer prova contra ele e ser só um cara estranho e em luto pelo assassinato brutal do seu filho. Irônico como os apoiantes dos WM3 fizeram com este cara o mesmo que acusam a polícia de West Memphis de fazer com seu "ídolo" psicótico...
Sua esposa e mãe do guri, Melissa, morreu de overdose uns anos após o assassinato do filho e ainda tiveram o descaramento de botar as culpa nesse cara. Apesar disso tudo e farto de ser acusado injustamente, ele aceitou fazer o teste do polígrafo e passou... mas nem assim largaram o saco dele. Quando saem novas provas de DNA, ele deixa de culpar os WM3, perdoa Damien e até troca cartas com ele e começa achando que foi Terry Hobbs que cometeu os crimes... sabe-se lá porquê.
Terry Hobbs[editar]
O novo bode expiatório dos apoiantes dos WM3 porque seu DNA apareceu num dos cadarços dos guris... apesar de um deles ser seu enteado e viver na mesma casa de que ele! Nunca foi suspeito pela polícia de West Memphis, mas lhe apontam o dedo porque não tem álibi para a noite dos crimes (os WM3 também não, mas isso não interessa) e foi o último a ser visto com os garotos (enquanto estava ordenando que eles regressassem a casa). E é isto. Sim, é só por isto, que um bando de lunáticos acredita que foi o cara quem matou brutalmente os guris. Ele era conhecido por dar porrada na esposa, molestar a sobrinha (e possivelmente Steve) e até mandar um tiro no cunhado, mas teria a sofisticação de não deixar qualquer rastro na cena do crime e ainda de tentar incriminar os WM3, principalmente sendo um cara violento pra caralho e o local do crime ser "organizado" (e revelar planejamento) e não coincidente com seu perfil criminoso de raiva incontrolável? Hmm, difícil...
Impacto Cultural[editar]
O Duo de West Memphis (Damien e Jason) torturou, estuprou e assassinou brutalmente Steve Branch, Christopher Byers e Michael Moore, sendo Jessie Misskelley um cúmplice e testemunha do crime, e quem acredita na inocência deles é um idiota autêntico que levou lavagem cerebral da mídia corrupta e pedófila de Hollywood.
O assassinato brutal de três crianças inocentes passou a ser uma Teoria da conspiração sobre como a Polícia de West Memphis quis tramar três adolescentes "diferentes" só porque eles eram "diferentes", sendo tão "especiais" que a polícia ficou obcecada por eles, forjou provas e testemunhas contra eles... só porque lhes apeteceu, pelos vistos. À semelhança do caso O.J. Simpson, que ocorreu na mesma altura, outra vergonha da justiça norte-americana. E estas testemunhas, e as famílias das verdadeiras vítimas, não ganharam nada com tudo isto a não ser serem perseguidos e desacreditados por uma cambada de imbecis alienados e apoiantes de psicopatas durante quase 2 décadas, sendo forçados a mudar suas versões dos acontecimentos sob pagamento, ameaças ou simplesmente para os deixarem em paz. Já em 1994, Michael Johnson, o colega de cela de Jessie, escrevia à procuradoria que os advogados dos WM3 iam tentar culpar os pais das vítimas... se calhar o cara era vidente porque foi isso mesmo que os produtores dos documentários idiotas da HBO fizeram. E com o dinheiro de Hollywood, contrataram "especialistas" para inventar as teorias mais mirabolantes possíveis (como caranguejos ou tartarugas a comer o pinto de uma criança). Mas ainda assim, saíram da prisão declarando-se culpados dos crimes porque Damien não podia esperar pelo novo julgamento, coitadinho, estava cheio de problemas de saúde no corredor da morte... que miraculosamente desapareceram quando saiu e se dedicou a fazer entrevistas cheias das suas mentiras patológicas e a escrever livros sobre suas crenças satânicas. Como se alguém inocente se fosse declarar culpado a um crime desta natureza! Mas eles sabem bem aquilo que fizeram e talvez não se safassem num novo julgamento... ou talvez sim, já que o dinheiro compra tudo.
Os acontecimentos foram manipulados e varridos para debaixo do tapete por conta de vários documentários e livros tendenciosos que surgiram ao longo dos anos alegando a inocência do Trio, e pelo ativismo de celebridades conhecidas por auxiliarem outros pedófilos e assassinos (como Johnny Depp), que conseguiram distorcer tanto a verdade que o Trio de West Memphis são considerados como "vítimas da justiça norte-americana", quando, no fundo, não passam de assassinos psicopatas estupradores e pedófilos que cumpriam pena de prisão por isso mesmo, mas agora andam em liberdade quando Damien e Jason deviam estar esperando pela sua pena de morte, e seus apoiantes da Wikipedia continuam fazendo malabarismos mentais para lhes tentar tirar a culpa do crime horrendo que cometeram na noite de 5 de Maio de 1993.
Afiliados[editar]