Revolução Acriana
Revolução Acriana (ou Acreana) ou Guerra del Acre foi um arranca-rabo tremendo que rolou entre o Brasil e a Bolívia pelo Estado dos Dinossauros, inclusive gerando por um curtíssimo período a república mais alienígena da Terra (literalmente), a República do Acre (por TRÊS VEZES!). Obviamente essa porra durou pouco tempo, e aí no fim a treta foi resolvida com a compra dessa porra com a ajuda do Barão do Rio Branco e com a ideia de construir a porra da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, uma das maiores ideias de jerico da história da humanidade.
Antecedentes[editar]
Em todos e quaisquer tratados que Portugal e Espanha firmaram pra dividir a porra da América, como o Tratado de Tordesilhas, o Tratado de Santo Ildefonso, o Acre era sempre destinado pra Espanha. A situação ficou ainda mais confirmada com o Tratado de Ayacucho de 1867 entre o Império do Brasil e a Bolívia.
O problema é que alguém passou a dica que estava rolando látex e seringueiras por ali por perto, e um monte de neguinho desceu do Amazonas para tentar descolar borracha e ficar rico pra cacete, iniciando do tal do Ciclo da Borracha.
Essa situação começou a gerar uns desconfortos, já que os caras, tudo brasileiro, estavam catando as riquezas naturais dos bolivianos e não queriam pagar impostos. Pior: queriam se apossar de lá.
A revolução (ou "as revoluções")[editar]
Assim, o governo boliviano enfiou uma alfândega em Puerto Afonso, para impedir que esses palhaços chegassem lá, catassem tudo o que queriam e simplesmente metessem o pé.
Então uns caras comandados pelo advogado José de Carvalho a 30 de abril de 1899 conseguiram controlar uns Tiranossauros que tinham por lá e assim expulsaram os bolivianos da região. Com o apoio do governador do Amazonas, José Cardoso Ramalho Júnior, e com a ajudinha marota de Luis Gálvez Rodríguez de Arias, proclamaram a República do Acre. Parte I.
A questão é que o governo brazuca não curtiu nada disso e mandou seus homens a 15 de março de 1900, lá dissolvendo essa porra e devolvendo ao verdadeiro dono - até então a Bolívia.
O problema é que a Bolívia foi incapaz de retomar a região. Em novembro ainda de 1900 eles foram travados de novo pelo povo acriano, que no ato já decretou mais uma vez a República dos Dinossauros, a República do Acre. Parte II (A Missão).
Essa segunda merdinha foi debelada relativamente mais rápido, com o presidente boliviano José Manuel Pando recebendo apoio financeiro dos EUA e até do rei da Bélgica. O apoio também do Brasil e do Peru (sim, o Peru também ficou com os olhos na borracha de lá... suspeito isso...) fez a parte II desse filme merda ir pro saco.
E você pensa que acabou? Uma péssima história tem de virar uma trilogia pra realmente ficar com aquele cheirinho de estrume incheirável. E assim, em 6 de agosto de 1902, com o apoio de um gaúcho metido a merda chamado José Plácido de Castro, os seringueiros proclamaram a República do Acre. Parte III (A Vingança).
Nem preciso dizer que aquela última parte foi uma porra, com os seringueiros tudo virando pacote e sentando no pau e na borracha pra tirar o leite do pau de um jeito meio esquisito. Apesar disso, dessa vez o Brasil virou as costas e decidiu apoiar o movimento. A treta só cessou de vez dessa vez a 17 de novembro de 1903 com o Tratado de Petrópolis.
Se livrando da merda[editar]
Cansados de ficar tretando por aquele fim de mundo do caralho, a Bolívia decidiu vender o Acre pro Brasil, por 2 milhões de libras esterlinas, mais uns pedacinhos de Mato Grosso, mais fazer a porra da estrada de ferro lá do Madeira-Mamoré, mais uns 10 chifres de triceratops. Com a ajuda do Barão do Rio Branco, Joaquim Francisco de Assis Brasil e Plácido de Castro (que viraria o primeiro governador do Acre), finalmente a região ficou de boas, e com o Brasil como dono.
Pro azar do Brasil, o ciclo da borracha logo foi pro saco e essa compra se revelou um fiasco, já que até hoje ninguém conseguiu de fato provar que o lugar de fato existe e passaram a se perder toda vez que iam pra aquela porra.