Queda de Constantinopla
A Queda de Constantinopla, ou Tomada da Constantinopla foi o momento em que a finada Constantinopla (atual Istambul) foi a pique, marcando o fim do Império Bizantino, detonado pelo Império Otomano. Curiosamente foi um presente do Espírito Santo, que desceu no Pentecostes de 29 de maio de 1453, mas invés de fazer os católicos ortodoxos de lá começarem a falar Labassurionderá, eles acabaram foi conhecendo o Maomé Parte 2, que passou a espada e a piroca nos bizantinos, exterminando o que sobrou do Império Romano duma vez por todas e deixou a Europa continental com o cu na mão e rezando pra cacete pra não virarem papinha nas garruchas e balas dos otomanos. Aliás a derrota da Constantinopla marcou justamente um marco na história militar, já que a partir dessa guerra essa ideia de as cidades ficarem seguras com muros gigantes que tinham que ser derrubados na base de marreta, catapulta e arietes, ou sei lá, muita reza braba, foi pro espaço, pois quem tinha umas armas de fogo nas mãos simplesmente fizeram esses paranauês virarem literalmente um nada enorme.
Pra muitos historiadores esse evento marcou o fim da Idade Média, embora tenham esquecido de avisar um monte de povos, como a galera da Rússia e do Japão, que ainda viveriam no feudalismo por mais umas caralhadas de séculos...
O contexto da desgraceira[editar]
Bizâncio, ou melhor, Constantinopla, se localizava num canto bem estratégico, com ligação direta entre a Europa e a Ásia pelo estreito de Bósforo, além de também conectar o Mar Negro com o Mar Mediterrâneo. Alguns dos motivos com os quais Constantino correu pra lá, deixando Roma e o Império Romano do Ocidente a mercê dos papas e dos bárbaros que já tavam comendo o cu de todos lá. E assim nascia o Império Bizantino, que duraria toda a idade média.
Por anos parecia tudo de buenas, mas sempre apareciam uns filhos da puta húngaros e turcos seljúcidas pra tentar afanar a cidade. Mas a merda mesmo curiosamente veio de uma turma que supostamente rezava uma reza parecida com a deles, quando uns venezianos decidiram orquestrar a Quarta Cruzada em 1204, e invés de atacar o Saladino em Jerusalém, pensaram com eles "qualé, a gente só se fode a três cruzadas já com os islâmicos, bora é atacar umas cidades por aqui na surpresinha e lucrar mais do que se foder na puta que o pariu lá da Ásia Menor", e assim fizeram, primeiramente tomando Zara e por fim promovendo o primeiro Cerco de Constantinopla, que na verdade tava mais pra um saque de gente desesperada pra comer tudo que viam pela frente, com acontece as vezes em liquidações pesadas ou em greve da polícia.
Essa invasão criou o Império Latino, que nem durou muito, já que o povo de lá tinha tesão por feudalismo e logo dividiu tudo em Reino da Tessalônica, Principado da Acaia e Ducado de Atenas. Essa baguncinha logo levou os bizantinos a retomar todos os Bálcãs e criar o tal Império de Niceia, que se revelaria a última fase desse império tosco, que já haviam derrotado os ávaros, turcos, persas, germânicos, russos, cariocas e pernambucanos, mas iriam logo logo conhecer um verdadeiro comedor de reinos chegando: os otomanos.
Sérvios e Turcos comendo pelas beiradas[editar]
Os maiores causadores de problemas dos bizantinos na verdade seriam o Império da Sérvia, que roubou a cidade de Salônica em 1349 e começou a dar uma treta nervosa com as defesas bizantinas; e os otomanos. Esses últimos vinham tentando atacar a Europa fazia tempo. Originalmente foram "miguxos" do rei Canta Cu com Eno, fazendo os otomanos ganharem de presente Dardanelos pra impedir os Sérvios de tomarem tudo da Constantinopla, a primeira invasão asiática na Europa desde que o Império Mongol dominou a Ucrânia muito tempo antes.
O problema todo é que os otomanos acabaram praticamente virando os suseranos dos bizantinos, que já tavam quase como um estado-tampão. E um dia a vida cobra, e os otomanos começaram a brincar de tomar a cidade. Foram três tentativas, uma em 1391, outra em 1396 (essa última por sorte dos bizantinos um rei persa chamado Tamerlão atacou a sede dos otomanos e eles tiveram que recuar) e mais uma em 1422, nenhuma delas bem sucedida, porém como dizem por aí, água mole, pedra dura, tanto vai na mão com dois voando... pera, não é isso...
A tomada enfim[editar]
Depois do Concílio de Basileia-Ferrara-Florença, os bizantinos continuaram do contra com os católicos romanos, e o imperador Constantino XI Paleólogo tava reinando de buenas lá em Constantinopla. Nos primórdios ele chegou a fazer um acordinho com Maomé II, sultão otomano, que prometera que não iria de jeito nenhum invadir a cidade. Mas provavelmente deve ter alguma passagem no Alcorão que permitiria os islâmicos mentir pros cristãos, e assim em 1453 eles cercaram a cidade.
Utilizando sua mais nova lança-biribinhas chamada bombarda, os turcos otomanos cercaram e meteram bala contra as outrora impassíveis muralhas de Constantinopla. Enquanto tava todo mundo em polvorosa, os padrecos ortodoxos estavam lá na Santa Sofia fazendo um monte de discussões extremamente importantes, como quantos anjos podem caminhar na cabeça de um alfinete e qual é o sexo dos anjos, se é que tem algum, invés de irem pra guerra. Não só viram o império cair nas mãos dos islâmicos como até a catedral deles virou uma mesquita que serviu de modelo pra várias outras (perdeu playboy!).
Consequências[editar]
- Fim da Idade Média (se bem que uns preferem dizer que foi o descobrimento da América o marco disso);
- Com a fuga de vários gregos pra Itália, muitos ensinaram os romanos (de novo!) sobre artes orientais e gregas, dando origem ao renascimento italiano, o pai do Renascimento como um todo;
- Por conta do trancamento de boa parte do comércio dos genoveses e venezianos pelo Mar Mediterrâneo, essa situação estimulou ainda mais as Grandes Navegações, que seriam o marco básico da chamada Idade Moderna
e também o início do eurocentrismo passando a rola por toda África, Sudeste Asiático, Índia e posteriormente na América e beeeeem lá depois a Oceania.
Ver também[editar]
- Guerras bizantino-otomanas
- Invenção da escrita
- Queda do Império Romano do Ocidente
- Revolução Francesa
- Queda do Muro de Berlim (tem quem diga que aí foi o marco do fim da história, mas né, blá blá blá...)