Presidente Figueiredo
Presidente Figueiredo é um distante bairro de Manaus, ex-distrito de Novo Airão, uma pequena e pacata aldeia indígena (o que existe na Amazônia) de não mais que uns 33.000 habitantes na selva. Deu muita sorte de não pertencer à Roraima, que fica logo ali, sendo com orgulho uma cidade amazonense, o estado menos pior da Região Norte.
História[editar]
Ninguém sabe quando exatamente Presidente Figueiredo surgiu, até porque uma "cidade" no meio do nada na selva não faz muito sentido de existir, cogita-se porém que este núcleo urbano surge em algum momento do século XVIII (trabalho de históriador é mesmo moleza heim, só chutar qualquer século) quando ávidos seringueiros, desejando mais privacidade na hora de realizar a sagrada arte de tirar leite do pau, decidiram sumir no meio da floresta para nunca mais serem achados na BR-174.
Quanto ao nome da cidade, batizada de Presidente Figueiredo, muitos se enganariam achando ser uma homenagem ao bem apessoado presidente João Figueiredo, mas nenhum militar teria o mal gosto de construir uma cidade daquelas e muito menos ser homenageado por isto, sendo o nome da cidade na verdade uma homenagem a Joca Figueiredo, o Matador de Aranhas, primeiro presidente da República Separatista do Acre em 1852, e que levava essa alcunha por não perdoar as putas de nenhuma cidade do Amazonas a qual visitou durante sua campanha expedicionária, daí o nome "matador de aranhas", já que a tecnologia da gilete chegaria em Manaus só no século XXI.
A independência desse pequeno resort mal feito na selva só foi ocorrer em 1985, quando a tecnologia do telégrafo chegou no local e assim pode ser expedido a separação de sua antiga sede Novo Airão. Atualmente a cidade serve de quintal dos manauaras.
Geografia[editar]
Ao contrário do que se poderia esperar, Presidente Figueiredo não está nas margens do rio Negro, onde se esperaria estar mais uma cidade ribeirinha, está mesmo é lá no meio da selva, e depois se ofendem se os chamarem todos de indígenas.
O município destaca-se por ter em seu território um brejo gigantesco chamado Reserva Biológica Tua Mãe, que recebeu esse nome em homenagem aos peixe-boi encontrados aos montes na região. É um polo turístico relativamente movimentado, muita gente gosta de visitar essa região para serem picados por mosquitos e fazer porra nenhuma nas lagoas geladas da região.
Política[editar]
O que se esperar da política de um município no meio do nada que ninguém liga? Só pilantragem e mutretagem. Se um prefeito consegue encerrar seu mandato sem ser cassado em 4 anos já parece que é muito. Como ninguém se importa com essa cidade, e aparentemente nem os próprios cidadãos que continuam votando em corja de safados, é normal e até socialmente aceito que políticos roubem por ali.
Transportes[editar]
Para chegar em Presidente Figueiredo só pagando uma penitência e se redimindo de seus pecados na BR-174, a estradinha que liga Manaus a Boa Vista. Caso você não morra, pode continuar seu rally nas ruelas de Presidente Figueiredo, pois a estrada é justamente um teste para comprovar que seu carro consegue sobreviver nessa cidade, que aliás é a única cidade do Brasil que reaproveita ônibus escolares para servir de frete de galões de diesel.
Turismo[editar]
Teoricamente é uma cidade turística do Amazonas, embora ninguém conheça, então as suas supostamente belas cachoeiras e piscinas naturais são visitadas apenas por manauaras, que insistem que Manaus não é uma floresta amazônica como todo o resto do Brasil afirma e que eles precisam ir para a cidade vizinha quando desejam visitar a tal floresta. A Lagoa Azul é a mais visitada, considerada a única lagoa realmente azul do mundo, parece até que é tinta. Presidente Figueiredo tornou-se um bom destino para putas, quando Anitta casou-se ali, e foi até abençoada por um pajé, que clichê na Amazônia.
Agora para o turista que não se importa com belezas naturais, ele deve esperar todo final de abril para ir curtir a Festa do Cupuaçu em Presidente Figueiredo, quando por três dias a cidade se torna o inferninho da Amazônia. Mundice de todos os cantos da Amazônia ali se reúnem para prática de dança do acasalamento e destruição da paisagem florestal.