Peter Paul Rubens
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Peter Paul Rubens foi um famoso desocupado pintor do estilo barraco barroco, nascido em 1577. Por ser flamengo, ele passou a vida toda sem saber se sua nacionalidade era na verdade alemã, holandesa ou belga. Apesar disso, Rubens nasceu em Siegen (atual Alemanha), e até hoje a cidade faz sucesso pegando carona no nome do pintor, sendo provavelmente o único motivo de o lugar atrair alguns turistas vez ou outra, uma vez que a cidade é desinteressante e sem-graça e sem esse único diferencial seria mais desconhecida que os co-príncipes de Andorra. Pelo fato de ele nunca ter trabalhado muito ao longo de sua vida, ele tinha muito tempo livre para pintar seus quadros, o que explicaria a quantidade anormal de detalhes e cores em suas pinturas.
Nascimento[editar]
Pedro Paulo Peter Paul Rubens nasceu em alguma zona de Siegen, filho de Jan Rubens e Maria Pypelinckx, dois ilustres desconhecidos que só tem um artigo na Wikipédia por terem sido os pais do pintor. Tudo indica que seus pais teriam fugido da Antuérpia após serem perseguidos pelo Duque de Alba, famoso militar anorexo que teria declarado guerra a todos aqueles que odiavam batata frita (os quais ele chamava de "protestantes").
Chegando aqui, a primeira coisa que seu pai fez, como o bom sem-vergonha e sem respeito pela família que era, foi se engraçar para os lados de Ana da Saxônia, que apesar de baranga (de acordo com os registros históricos), tinha fama de atrair uma porrada de vadios interesseiros por conta de sua alta riqueza. Entretanto, aquela relação teria sido uma furada, já que Ana era esposa de Guilherme I, um corno manso tão feio quanto ela e que a amava do fundo de sua alma, já que ela foi a única que o aceitou tal como ele era.
Como resultado disso, o pai de Peter foi jogado na solitária, sendo obrigado a se alimentar da comida da prisão e a escutar Ópera 19 horas por dia. Após muito tempo prestando serviço comunitário, o pai de Peter finalmente conquista sua tão sonhada liberdade, e promete que nunca mais iria colocar chifres na coitada da sua esposa, que era uma boa pessoa e não merecia um cretino ao seu lado.
Entretanto, Jan começa a pensar que a prisão talvez não fosse algo assim tão ruim, já que pouco tempo depois nasce Peter Paul Rubens, e além de agora ser obrigado a acordar de noite para trocar as fraldas sujas do fedelho, também teria que dar adeus a sua vida boa de vagabundo e arrumar um emprego para sustentar de sua família.
Primeiros anos[editar]
Para conseguir manter a família, Jan começou trabalhando como vendedor de mariscos na praia, os quais ele costumava catar sozinho aos baldes nas regiões litorâneas mais próximas. Inicialmente ele não tinha sossego, pois a procura por frutos-do-mar entre as comunidades nobres do período era alta. Isso deve-se ao fato de que diferentemente de hoje, onde os farofeiros organizam-se em batalhões à beira-mar com suas bolsas plásticas de supermercado e seus baldes de 1,99 para catar mariscos aos montes, na época ninguém tinha muita paciência para isso, o que fazia dos mariscos uma iguaria verdadeiramente rara (e cara).
Com o tempo, o pai de Peter foi ficando cada vez mais desgastado, e passava no mínimo 10 horas por dia catando os bichinhos para atender toda a demanda dos ricaços mortos da fome. Além disso, Jan levava mais 10 horas por dia para vender e fazer as entregas a domicílio para todas as cidades da região. Lembre-se que na época ainda não existiam automóveis para o transporte, e portanto, ele era obrigado a fazer todas as entregas a pé.
Como aquele era um trabalho árduo e praticamente impossível para qualquer ser humano normal que não fosse um mutante ou um super-herói de histórias em quadrinhos, não demorou muito para Jan sobrecarregar-se por trabalhar feito um condenado, fazendo com que o cansaço e o estresse vencessem sua batalha contra ele, o que por sua vez fez com que ele perdesse a batalha contra a vida. Com a triste e infeliz morte de seu pai, Peter e sua mãe voltaram para Antuérpia, já que aquela altura o filho da puta abençoado do Duque de Alba tinha batido as botas e não poderia mais encher o saco com seus pitis em relação aos protestantes.
Peter então cresceu como um verdadeiro papa-hóstias, e como todo membro das famílias tradicionais europeias da época, se tornou um católico fervoroso, não perdendo um domingo de missa, puxando o saco de todo padre e freira que encontrava pelo caminho e é claro, sempre pagando o dízimo em dia.
Mais tarde, Rubens teria iniciado seus estudos em cima do humanismo, influenciado por algumas poesias de Francesco Petrarca que ele achara na lata de lixo do vizinho. Como todo humanista deve necessariamente ser cult (ou pelo menos fingir que é), Rubens passou a estudar também latim e literatura clássica, mesmo que jamais fosse usar nada daquilo em sua vida.
Como uma coisa leva a outra, todo o seu desejo por tornar-se pseudo-intelectual uma pessoa estudada acabou digievoluindo, e da literatura clássica, Rubens passou a estudar também arte clássica, filosofia clássica, música clássica e até chegou a ponto de se viciar em jogar com o Classic Sub-Zero em Ultimate Mortal Kombat 3 (mesmo o Sub-Zero tradicional sendo mais apelão).
Entretanto, o que mais lhe chamou atenção foi o mundo da Arte. Peter ficava horas e horas admirando as pinturas enfadonhas de Adam van Noort e Otto van Veen. Obviamente ele não entendia porra nenhuma do que aquelas imagens representavam, mas gostava de fingir que entendia.
Com o tempo Rubens finalmente deixou de ser um poser de marca maior e definitivamente despertou seu interesse para a pintura. Foi então que sob a tutela de Sai e Adeleine, iniciou sua carreira no mundo das Artes, tornando-se mais um dentre os infinitos artistas clássicos sem originalidade que adoravam criar pinturas de arte sacra, mitologia grega e contos da carochinha.
Primeira viagem a Itália[editar]
Por volta do ano de 1600, Rubens ganha uma viagem para a Itália em uma raspadinha. Em suas visitas, ele entra em contato com obras de inúmeros pintores italianos nas pizzarias locais, que costumavam usar pinturas de renomados pintores italianos como enfeite e chamariz para turistas estrangeiros metidos a cult. Em meio aquela mistura de pizza e Arte, Rubens estava praticamente no paraíso, tanto é que teria torrado todas as suas economias nos estabelecimentos da região (também sugere-se que nessa época Rubens teria engordado uns 30 quilos).
Entretanto, o prêmio da raspadinha cobria apenas a viagem de ida, e Rubens, ao se dar conta de que tinha caído no conto de vigário, é obrigado a ficar na Itália. Sem dinheiro, sem rumo e em situação de plena desgraça, Rubens acaba tendo de viver algumas semanas como mendigo, dormindo embaixo da ponte e pedindo esmola para poder comprar um saco de bruschettas por dia para poder sobreviver. Após algum tempo juntando o dinheiro, Rubens consegue o suficiente para comprar algumas telas e um estojo de tintas da ACME.
A partir daí, Rubens passa a pintar quadros na rua, faturando uma grana preta em cima narcisistas e velhinhos gagás à beira da morte, que pagavam por pinturas de si mesmos para deixar como recordação para a família. Dessa forma, Rubens consegue pagar a sua viagem de volta para casa, e sua experiência como pintor de rua na Itália teria contribuído e muito para enriquecer seu conhecimento no campo das artes.
Mais tarde, influenciado pelo tempo em que passou na Itália, Rubens abre sua primeira galeria de arte na Antuérpia, com pinturas focadas na representação de massa, lasanha e queijo mussarela, obras estas que posteriormente foram destruídas pelos nazistas.
Viagem para Espanha e retorno para a Itália[editar]
Por volta do ano de 1603, Rubens é procurado por Vega, o chefe de uma família de espanhóis exilados pelo rei Filipe III. Os espanhóis haviam sido expulsos da Espanha por perturbarem a paz pública, após ficarem ouvindo flamenco até altas horas da noite, e queriam voltar para sua terra-natal, já que não aguentavam mais comer moules-frites e queijo Limburger. Tendo isso em mente, eles contratam Rubens para bajular o rei Filipe III com quadros de mitologia grega e touradas.
Chegando na casa do rei Filipe III, Rubens teria sido tão bem recebido que decide ficar por lá mesmo, puxando no saco da família real enquanto estudava obras arcaicas e pré-históricas de Rafael e Ticiano que o rei tinha guardadas no porão. Entretanto, a estadia de Rubens já estava ficando um porre, pois sua presença lá impedia que o rei tivesse privacidade com a família, atrapalhando inclusive sua intimidade com a esposa. Assim, o Filipe expulsa Rubens de sua casa por sua inconveniência, que sem muito o que fazer da vida, decide voltar para Itália e torrar toda a sua grana mais uma vez.
Como a Antuérpia ultimamente andava entediante e enfadonha, Rubens decide ficar na Itália mesmo, onde pelo menos tinha lasanha e brigas de gladiadores até a morte como formas de entretenimento. Rubens iniciou sua nova vida em terras italianas abrindo uma oficina nos arredores de uma favela local, onde costumava receber pedidos de mauricinhos engomadinhos de todas as regiões da Itália, em sua maioria procurando por retratos deles mesmos para satisfazer todo o seu narcisismo. Como o cliente sempre tem razão, Rubens não tinha muito o que fazer, e era obrigado a atender tais pedidos, mesmo detestando ter que pintar a cara feia de tanta gente desconhecida.
Apesar de tudo, Rubens, como todo bom fiel alienado por doutrinas religiosas, adorava receber pedidos para pintar imagens bíblicas. Em sua visão, cada vez que puxava o saco de Deus pintando quadros religiosos, era um passo a mais que dava em direção ao Paraíso. Foi nessa época que Rubens recebeu o mais importante pedido de sua vida: pintar uma imagem de São Gregório Magno ao lado de outros santos secundários adorando uma imagem de Nossa Senhora carregando Jesus Cristo nos braços. A pintura em questão seria utilizada como wallpaper do altar principal da Igreja de Santa Maria em Vallicella.
De volta a Antuérpia[editar]
Anos mais tarde, Rubens fica sabendo, por meio de uma carta, que sua mãe estava com um pé na cova, após ter adquirido dengue, e bastaria um sopro para que ela abotoasse seu paletó de madeira. Entretanto, como a carta tinha sido entregue pelo Sedex, ela tinha sofrido um razoável atraso antes de chegar nas mãos de Rubens, e quando ele chega na Antuérpia, já era tarde demais. Nos dias que se seguiram, Rubens, que havia entrado em depressão após a perda de sua mãe, se trancou em seu quarto por meses, comendo baratas e centopeias para matar a fome e bebendo sangue de rato para matar a sede.
Vendo a deplorável situação na qual o pobre coitado se encontrava, o arquiduque Alberto VII da Áustria, companheiro de fliperama e amigo de infância de Rubens, decide resgatá-lo daquele mundinho de penúria, lamentações e tristeza, e o leva para jogar Goat Simulator. Ao se deparar com um jogo tão tosco e ridículo como aquele, Rubens não consegue segurar suas gargalhadas, e recupera a sua vontade de viver. Assim, Alberto o convida para ser seu pintor oficial, dando permissão para que ele instale uma oficina na Antuérpia e atenda também gente menos importante em suas horas vagas. Em seu tempo livre, quando a demanda por pinturas estava em baixa, Rubens fazia bicos de diplomata para a infanta Isabel Clara Eugênia da Áustria, onde conseguia arrecadar uns trocados a mais para passar os meses em que as coisas iam devagar.
Além da Antuérpia ser a cidade de sua mamãe querida, sua paixonite de infância, Isabella Brant, também vivia por lá, fazendo com que Rubens não quisesse mais ir embora do lugar. Mais tarde, Rubens consegue conquistar o coração de Isabella com uma serenata de amor a luz de luar (por mais piegas que isso possa parecer), e ambos acabam se casando. Rubens teve com ela três filhos para lhe torrar o saco.
Com o dinheiro que juntou extorquindo os nobres da época com seus preços altíssimos, Rubens conseguiu abandonar aquela espelunca e se realocou para o centro de Antuérpia, local que ficava mais próximo das filiais do Subway e do KFC da cidade, o que facilitaria sua vida na hora de fazer a pausa para o almoço. Rubens ficou tão rico atendendo pedidos, que em dado momento de sua vida conseguiu ter dinheiro suficiente para colecionar obras de Arte de pintores desconhecidos que ninguém mais queria, mas que ele insistia em dizer que eram obras-primas. Também sabe-se que nesse período, Rubens se juntava com Anthony van Dyck, Frans Snyders e Jan Brueghel, o Velho para jogar canastra nos finais de semana.
Missões diplomáticas e morte[editar]
Anos mais tarde, Rubens teria conhecido Maria de Médici em uma rave de música eletrônica na França, que admirada pela maneira como ele e sua esposa dançavam, resolveu contratá-lo para pintar um ciclo alegórico retratando sua vida e a de seu marido, Henrique IV da França. Como Rubens tinha um coração bom, ele aceitou o serviço, por pura pena da coitada, já que até o momento ninguém mais tinha se interessado em pintar os quadros de sua chata e enfadonha vida. Apesar disso, Rubens não chegou a concluir o serviço, já que a pobre coitada foi exilada de sua casa por seu filho ingrato e mimado, Luis XIII da França, e acabou morrendo a míngua em um casebre abandonado na Antuérpia. Sabe-se que Rubens ficou tremendamente tocado com aquilo, pois enquanto ele chorava todas as noites por ter perdido sua mãe, aquele moleque filho da égua me apronta uma sacanagem daquelas. Tudo bem que Maria foi uma regente catastrófica e que revoltou boa parte da elite francesa da época com sua política de quinta categoria, mas... Mãe é mãe.
Com a fama e o sucesso, Rubens não teve mais sossego em sua própria casa, e o tempo toda algum chato de galochas batia em sua porta para escalá-lo em missões diplomáticas para pintar quadros de ilustres anônimos em outros países, como um tal de Vladislau IV, que reza a lenda ter sido rei da Polônia. Muitas vezes Rubens também se via obrigado a trabalhar como babá das cortes europeias, tentando apaziguar birrinhas infantis entre os líderes políticos da Inglaterra e da Espanha.
Com o tempo, Rubens foi ficando puto com essas viagens, sobretudo porque muitas vezes se deparava com trombadinhas idiotas e sem talento nenhum, que movidos pelo olho-gordo e pela frustração de não saberem fazer nada que prestasse direito, alegavam que pessoas do calibre dele não deveriam se aventurar no mundo das Artes. Farto de tanta gente miserável, ele passa a falar umas poucas e boas para todo mundo que vinha encher seu saco, até que as cortes pararam de procurá-lo para as missões diplomáticas. Rubens novamente pôde se dedicar ao que mais gostava de fazer, e continuou a ser considerado um prestigiado pintor entre os colecionadores de seu tempo.
Anos mais tarde, uma nova bomba surge em sua vida: sua primeira esposa vem a falecer, e Rubens fica perdido mais uma vez. Porém, se lembrava muito bem da desgraça em que se encontrava quando sua mãe faleceu, e não queria mais voltar a se drogar com antidepressivos. Assim, para afogar suas mágoas, passou a pintar ainda mais do que nunca, quadros bíblicos ou sobre a falta de paz e amor no mundo. Posteriormente, Rubens casa-se novamente, dessa vez com Hélène Fourment, com quem teve posteriormente mais cinco filhos, já que a camisinha ainda não tinha sido inventada.
Como a vida de casado acaba com qualquer vontade que você tem de fazer coisas que antigamente gostava, com o tempo Rubens foi parando de atender pedidos, até porque, já tinha acumulado ao longo de sua vida dinheiro equivalente a cinco aposentadorias pelos próximos cem anos. Assim, decidiu se mudar para uma fazenda afastada da civilização numa região da Antuérpia conhecida como Lugar Nenhum, passando a pintar quadros apenas para o passar o tempo, em sua maioria, retratando a entediante rotina no campo. Rubens permaneceu lá até seus últimos dias, onde teve uma crise de gota enquanto tirava as teias de aranha de uma pintura de Ticiano.
Estilo artístico[editar]
Como já foi dito, Rubens foi um pintor barroco, e adorava pintar quadros religiosos de figuras sacras, coisa que todo mundo fazia na época (o que de certa forma, não o tornava um exemplo de originalidade). Quando pequeno, Rubens costumava jogar muito God of War, e em virtude disso, acabou adquirindo gosto também por criar quadros baseados na mitologia grega e romana. Vale ressaltar que mais de 90% das pinturas de Rubens sobre mitologia se focavam na imagem da deusa Afrodite Vênus, o que levanta a hipótese entre os historiadores de ela ter sido sua waifu nos seus tempos de juventude.
Rubens também pintava quadros de figuras políticas da época, como reis, rainhas, duques e várias outras pessoas que precisavam ter quadros seus para alimentarem seus próprios egos. Além disso, não se sabe por que, mas Rubens adorava pintar imagens de pessoas com a pele caída. Para Rubens não importava se a pessoa era magra ou gorda, velha ou jovem, ele pintava pelanca em todo mundo, o que criava um certo contraste único em suas obras. Acredita-se que as pelancas presentes nas obras de Rubens teriam mais tarde servido como leve inspiração para Salvador Dalí pintar seu quadro A Persistência da Memória.
Algumas obras[editar]
"O Jardim do Fedor", representa um bando de riquinhos desolados após a fossa séptica ter estourado no quintal.
"Passagem com Filé Mignon e Bacon", representa um grupo de ladrões de gado tentando fugir das autoridades após carnearem clandestinamente uma vaca.
"A Alegria da Visão", representa um cego admirando um quadro pornográfico após sua visão ter sido curada por um pai de santo.
"Alegria Sobre Guerra e Paz"', representa um grupo de críticos literários em um debate acalorado sobre um livro de Liev Tolstói.
"Retrato Equestre do Duque Palerma", representa um nobre retardatário chegando em último lugar numa corrida de cavalos.
"Para a Pança da Rainha", representa um chefe chinês trazendo uma cobra assada para o almoço da rainha.
"A Fuga dos Bois", representa um bando de fazendeiros exigindo uma indenização do Estado pelo gado que fugiu devido a presença de um chupacabras na região.