Olímpio Mourão Filho
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Olímpio Mourão Filho (Diamantina, 9 de maio de 1900 – Rio de Janeiro, 28 de maio de 1972) foi um filho da puta do caralho defensor da moral e dos bons costumes que foi adorado e respeitado por duas vezes levar a democracia do Brasil a ir pra porra se defender do maldito fantasma do comunismo: o Estado Novo e a Revolução Anticomunista de 1964.
Biografia[editar]
Era filhinho de papai, óbvio, e foi pra vida militar só pra poder mostrar pra todo mundo que seu uniforme era bonitinho e que ele não ficava tão feio usando um. Seu papai Olímpio Júlio de Oliveira Mourão foi um deputado e senador e sua mamãe Mariana Correia Rebelo Mourão era uma fessorinha, que o ajudou a passar de ano facilmente nessas brincadeirinhas.
Enfim, abandonando a engenharia pra virar milico, acabou ganhando um monte de amiguinhos tenentes e com eles entrou na ideia maluca do Tenentismo, querendo arrumar confusão no Bostil da República Idosa lá na Escola Militar do Realengo, formando a chamada "turma da alfafa", já que seus membros eram sempre comparados a comedores de alfafa. A turma era formada pelos futuros ditadores Castelo Branco e Artur da Costa e Silva e pelo general Amaury Kruel.
Enfim, o Olímpio curiosamente virou a versão traíra dos tenentistas, combatendo os rebeldinhos da Revolução de 1924, e posteriormente virando um puta milico amiguxo do Getúlio Vargas.
Plano Comuna Alienígena[editar]
Em meio a isso o cara entrou na Ação Integralista Brasileira, virando mais um dos galinhas verdes caçadores de comunistas. Seu ódio pelos vermelhinhos foi tamanho que em 1937 o cara simplesmente inventou uma bela historinha chamada Plano Cohen, mostrando-se um ótimo escritor, melhor até que o palhaço romancista de quinta do Plínio Salgado. Essa historinha conseguiu deixar todo mundo cagado de medo dos comunas, já que nem fazia dois anos que esses imbecis tinham tentado a Intentona Comunista, então né, muita gente deve ter achado que realmente os comunas estavam prontos pra mais uma (isso com o Luís Carlos Prestes todo fodido na cadeia e a Olga Benário a caminho da câmara de gás, com certeza tinha perigo comuna nessa porra!).
Basicamente esse plano parou nas mãos do Getúlio, que, sabendo da falsidade dessa porra ou não, decidiu fechar o congresso e simplesmente meteu uma ditadura fodida por uns longos oito anos e foda-se a democracia. A ideia na real era logo a seguir os Integralistas tomarem o poder ou ao menos manipular o filho da puta do Entulho, porém tudo dá errado, os Integralistas são mandados pra ilegalidade, assim se revoltam no Levante Integralista e todo mundo se fode, inclusive o Olímpio, que passa pra obscuridade e até a ser zoado em Minas Gerais, onde vai subindo de graduação até general, mas ninguém dá um puto mais pra ele a essa altura.
Operação "Olívia Vai Ter Nenê..."[editar]
Até 1964. Nesse ano o Olímpio já era mó amigão do banqueiro ladrão dono do Banco Nacional e governador de Minas José de Magalhães Pinto. Com uma certa influência de um pro outro pelo lado lá da direita. Nesse ponto, geral já via o presidente João Goulart como um muito provável comunista de iPhone... pera, não tinha iPhone nesse tempo... tá, foda-se, ele era o que, um "comuna latifundiário?"
Enfim, você sabe bem, gente de direita brazuca não costumam usar o cérebro de maneira adequada mesmo, e aí, após a porra do Comício da Central e da Revolta dos Sargentos, os milicos começam a ter mais certeza do que nunca que tinham que fazer alguma coisa, e com a ajudinha dos EUA e sua possível Operação Brother Sam, os caras começaram a pensar no que fazer.
Só que o Mourão foi só um pouco "apressadinho" demais, e aí começou uma operação apelidada de "Operação Popeye", em homenagem ao apelido do Mourão, não porque ele fosse fodão e curtisse comer espinafre pra espancar gordões como o Brutus e blá blá blá, e sim só por ele adorar fumar a porra de um charuto o tempo todo.
A princípio foi considerada uma revoltinha bem chinela de uns aquartelados de merda, parecido com o que achavam que seria a Proclamação da Ditadura Brasileira em 1889 quando o Deodoro da Fonseca derrubou o D. Pedro II só por dor-de-cotovelo e dor de corno literalmente, mas, tal qual a putaria que rolou em 15 de novembro, o que parecia ser só uma frescura de 31 de março ao Dia da Mentira, ou seja, que seria só uma mentirinha que não daria em absolutamente porra nenhuma, acabou jogando o país em 21 anos de lambeção de coturnos e sacos de milicos paus-no-cu do caralho. Se juntando com o III Exército Revolucionário e mais um monte de rebeldinhos, conseguiram botar o Goulart pra correr de Brasília e por fim concretizaram o golpe, digo, a revolução, com a vitória contra os terríveis satanazes vermelhos comedores de criancinhas.
Já o Olímpio, depois de tanto esforço conseguiu o mesmo da primeira vez: porra nenhuma! Só ficou se achando o Olavo de Carvalho milico que teria salvo o Bostil da ameaça comuna, mas na real como ele começou a causar problemas pro seu ex-miguxo Castelo Branco, foi jogado na reserva e depois pro Superior Tribunal Militar, pra ninguém mais pagar um puto por ele.
Foi implicado depois num tal de Caso Para-Sar, um pseudo-atentado comuna na realidade orquestrado pelo brigadeiro João Paulo Burnier e que fodeu com a imagem dos próprios milicos à época. Assim, Mourão foi jogado no ostracismo de vez, morrendo em 1972 sem ver que seu livro de contos de vigário "A Verdade de um Revolucionário" que ele encomendou pro Hélio Silva publicar sairia em 1974 no livro "1964 - Golpe ou Contragolpe?", e deixando seus velhos amigos milicos desesperados por ele ter jogado um monte de merda no ventilador por pura invejinha de ter só se fodido em nome dos ideais de merda que milico de direita adora ficar sentando o cu em cima pra gozar com eles em nome de "Deus, pátria e família"...
Ver também[editar]
- Operações militares no golpe de 1964;
- Grupo Sorbonne, o extremo oposto do grupo da alfafa do Mourão.
Este artigo trata de uma personalidade mortalmente, putaqueparivelmente e filhadaputamente odiada! A casa dessa pessoa vive quebrada e pichada. |