Murilo Mendes

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Murilo e sua cabeça de pera.

Murilo Monteiro Mendes (Juiz de Fora, 13 de maio de 1901 — Lisboa, 13 de agosto de 1975) foi um poeta e prosador brasileiro que adorava misturar catolicismo e surrealismo. Como fazer isso? Nem me pergunte, mas nem foi só ele: seu parceiro Jorge de Lima fazia a mesma coisa, bem como o pintor Ismael Nery. Esses dois últimos eu prefiro nem comentar, porque conseguiam botar umas putarias também...

Biografia[editar]

Murilo era filhinho de um funcionário público, além de ter tido duas mães: a de verdade, que curtia tocar música, mas morreu cedinho; e a madrasta, que seria boa de cozinha, pra alegria do Murilo que encheu muito a pança com as comidinhas da mãe postiça.

Diferente de Olavo Bilac, que ouvia estrelas e assim virou poeta, o Murilo virou graças a ter visto o Cometa Halley em 1910. Como isso em si não dava grana, ele nos anos 1920 tentou virar bancário, mas não sabia muito como guardar a grana dos clientes (calma, ele não era ladrão, só era burro mesmo).

Com a morte prematura do seu brother e pintor doidão Ismael Nery, Murilo teve uma crise fodida que o fez virar carola, e aí suas poesias passaram a misturar sonhos, pesadelos, doideras do Morpheus, tudo isso com homenagens à Nossa Senhora do Bom Reflexo na Janela fundida ao lero-lero todo.

O crítico poético Manuel Bandeira chegou a dizer que Murilo Mendes tinha sido o poeta mais foda do universo, porque era foda de entender realmente o que diabos ele estava escrevendo e poetizando. Basicamente, ele era, como se dizia ele mesmo de si mesmo, um franco-atirador da poesia, ou seja, igual você na adolescência atirando para todos os lados nas menininhas da sala pra ver se conseguia pegar alguma, mas só pegava mesmo é fama de otário. As poesias dele tinham os mais diversos temas, sempre deixando os leitores não sonhando acordados, mas sim tendo pesadelos acordados mesmo, por ficarem em choque com tanta doideira escrita por ele.