Minutemen
Minutemen já acabou!
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Sua intenção era pesquisar: Ejaculação precoce
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Minutemen
Minutemen foram os precursores dos Watchmen, atuando como super-heróis ao longo de toda a década de 1940 e sendo considerados a primeira e principal equipe do gênero daquela época. Mas não se engane: a primeira aparição deles na verdade foi somente em 1986.
Criados por Alan Moore e Dave Gibbons, na realidade os Minutemen são apenas coadjuvantes nas histórias dos Watchmen, embora mais tarde tenham estrelado sua própria série nos quadrinhos, que se passa antes dos acontecimentos originais. Na tradução brasileira da Editora Abril, Minutemen virou Homens-Minuto, assim como Watchmen foi adaptado para Vigilantes.
História[editar]
Tudo começou em 1939, quando a Segunda Guerra Mundial estava iniciando na Europa. Com o anúncio da guerra nos jornais, o crime urbano aumentou consideravelmente, então o tenente aposentado da marinha Nelson Gardner decide recrutar outros desocupados para aplicar neles seu treinamento militar e formar um grupo de heróis clandestinos que lutassem contra os bandidos da cidade.
Adotando o nome de guerra Capitão Metrópole, Gardner conhece o agente publicitário sacana Laurence Schexnayder, que organizava assaltos forjados para serem resolvidos por sua cliente Sally Juspeczyk, uma pseudoatriz em início de carreira que fingia ser uma super-heroína. O ex-marinheiro propõe uma aliança com a dupla e assim surgem os membros fundadores dos Minutemen.
Com base de operações localizada em Nova York, os Minutemen logo ganham novos integrantes, atraídos por um anúncio nos classificados que Schexnayder colocou.
Membros[editar]
- Capitão Metrópole (Nelson Gardner) - O idealizador e fundador do projeto. Militar aposentado, se faz de machão em público, mas é gay e tem um tórrido affair com seu colega de grupo Justiça Encapuzada, que é o ativo da relação. Após o fim dos Minutemen, morre decapitado em um acidente de carro.
- Comediante (Edward Blake) - Único membro original que seguiu adiante nos Watchmen, é tipo um cruzamento mal sucedido entre Pacificador e Nick Fury. Baita de um sádico imoral, virou "herói" apenas para espancar ou até matar criminosos, já que tem um fetiche pela violência extrema. Para disfarçar seu caráter de merda, fica contando umas piadinhas sem graça.
- Coruja (Hollis Mason) - Baseado no clássico Besouro Azul, é o único membro que não tem uma vida problemática, o que faz dele o mais certinho e menos interessante do grupo. Após se aposentar, escreve sua autobiografia e acaba sendo morto com um tiro na cabeça. Foi sucedido nos Watchmen por Dan Dreiberg, o segundo Coruja.
- Dollar Bill (William "Bill" Benjamin Brady) - Conservador, é o retrato personificado do típico cidadão de bem, o que obviamente não passa de fachada para disfarçar sua homofobia e seu ódio pelos companheiros de equipe homossexuais. Grande miguxo de Comediante, ajuda a inocentá-lo de uma acusação de estupro de Espectral.
- Espectral (Sally "Júpiter" Juspeczyk) - A gostosa do grupo, musa das fanarts hentai. Tem um visual de pin-up e vive se insinuando para os demais Minutemen, casando-se depois com seu cafetão Laurence "Larry" Schexnayder e parindo a atriz mirim Laurie Juspeczyk, que mais tarde assume o manto da mãe como Espectral nos Watchmen.
- Justiça Encapuzada - Mais um membro de conduta moral questionável, a verdadeira identidade dele nunca foi revelada, mas suspeita-se que seja Jacob Müller, filho de um artista circense que lhe abusou sexualmente na infância. Assim como Capitão Metrópole, é um baita viadão e inclusive ambos chegam a namorar, mas Justiça Encapuzada vive metendo-lhe chifres e mente publicamente que come Espectral.
- Silhouette (Ursula Zandt) - Sapatão austríaca, teve sua família assassinada por nazistas e foi esta sua motivação para unir-se aos Minutemen. Saiu do grupo devido à pressão em sair do armário, mantendo contato depois apenas com Coruja, o único que lhe apoiou. Ela e sua namorada foram mortas por um criminoso praticante de feminicídio.
- Traça (Mothman) (Byron Lewis) - O mais problemático da equipe, sofre de transtornos mentais graves decorrentes de seu vício pesado em álcool e drogas. Sua marca registrada é o fedor que emana. Teve uma morte patética ao se atirar no meio do fogo durante um incêndio no hospício onde morava, alegando ouvir vozes que o chamavam.
Crises que cagaram tudo[editar]
Os Minutemen começaram a dar seus primeiros sinais de decadência em 1946, quando a guerra já tinha acabado e os criminosos reduziram suas atividades para comemorar a paz mundial.
O fato derradeiro que decretou o declínio foi a morte do integrante Dollar Bill, atingido pela bala de um assaltante enquanto tentava impedir o mesmo de roubar um banco, pois como a criminalidade estava reduzida, os heróis andavam destreinados no combate.
Poucos meses depois, vazou na imprensa o lesbianismo de Silhouette. Temendo que também descobrissem a baitolagem de Capitão Metrópole e Justiça Encapuzada, o empresário Larry Schexnayder convoca uma reunião para decidir o que fazer e a maioria vota pela expulsão da caminhoneira.
Os únicos que se opuseram à decisão foram Coruja, que sempre defende as minorias oprimidas, e Traça, que estava tão chapado que nem sabia o que estava acontecendo. Meses após Silhouette sair do grupo, ela é assassinada por um inimigo lesbofóbico.
A última pá de cal foi jogada por Espectral, que resolve seguir carreira solo em 1947 e leva Schexnayder junto.
Falência definitiva[editar]
O fim definitivo foi decretado em 1950, com somente quatro dos oito Minutemen originais ainda em atividade.
Durante a década de 1960, Capitão Metrópole bem que tentou ressuscitar a equipe com uma nova formação, mas não conseguiu encontrar otários que o apoiassem.