Maria Angélica Não Mora Mais Aqui
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Origem | São Paulo |
País | Brasil |
Período | 1984 - 1991 |
Gênero(s) | rock alternativo, indie rock, pós-punk, No Wave, Guitar Music |
Gravadora(s) | Duas gravadoras mequetrefes |
Integrante(s) | Fernando Naporano e um monte de ninguéns mais ninguéns que ele |
Ex-integrante(s) | Não faço ideia, tecnicamente todos atualmente né? |
Site oficial | {{{site}}} |
Maria Angélica Não Mora Mais Aqui, ou Maria Angélica Doesn't Live Here Anymore (sim, eles tentaram carreira no exterior até trocando de nome pra isso) foi uma banda de indie rock (a primeira do estilo no Brasil, criando uma cena que iria ter ainda Pin Ups, Killing Chainsaw, Mickey Junkies, Wry, Pato Fu, Kung Fu e Cansei de Ser Sexy, dentre um monte de outras bandas chatas pra caralho do gênero), além de introduzirem também outros dois estilos que ninguém liga: o No Wave e o Guitar Music. Era uma das bandas queridinhas da revista Bizz, muito provavelmente apenas porque o Fernando Naporano, vocalista e compositor da banda, OLHEM SÓ QUE COINCIDÊNCIA, trabalhava pra essa mesma revista... Por sorte, o público não caiu na pegadinha do Mallandro e nunca deu um puto realmente pra banda, que só gravou dois discos e um EP que ninguém entendia nada com porra nenhuma deles até porque os dois discos e o EP quase todas as músicas eram em engrish bem ruim pra caralho por gravadoras de fundo de quintal, e a banda sumiu rapidinho do showbizz, para a saudade de zero pessoas.
História[editar]
No inicinho a banda queria fazer uma mistureba anos 1960, com influências do rock de garagem e do power pop, além de um pouco de rock clássico e MPB setentista, ou seja, uma puta salada mista de sons, o que por si só já dava bem sinais do quanto a banda tinha cara de ser uma bosta desde isso.
Com a chegada de uns restos de tacho da banda Ira! e da Magazine, a banda começou a ficar mais pós-punk, largando outros estilos que eles já adotavam (até bolero e fado eles andavam tocando!). Assim a banda começou a cantar só em inglês, sendo a primeira banda do rock nacional a só tentar fazer graça pra gringo, como diria os Engenheiros do Hawaii, fazer "macumba pra turista". A macumba inclusive passou a usar um nome gringo: "Maria Angélica Doesn't Live Here Anymore".
Então, gravados os discos, mesmo com a produção de Roy Cicalla, um senhor produtor de bandas malucas, acabou que não deu em nada com porra nenhuma e a banda bateu as botas em 1991, em Londres, onde estavam tentando emplacar uma carreira na nata da cena pós-punk que já andava de saco cheio dessa turminha dark metida a coveiros e simplesmente cagaram pra banda, igual o Brasil já tinha feito.
A banda só veio ganhar um mísero reconhecimento em 2019, com o documentário Guitar Days, que baba o ovo das bandinhas dos anos 80 do rock brasileiro, em especial essas bem obscuras e bizarras como a Maria Angélica. Há até quem diga que eles pensam em voltar aí pra fazer a alegria dos Nostálgicos Anônimos. Faltou só combinar com esses, já que a maioria que viveu esse tempo nem lembra que essa banda existiu, e só aquela turminha novinha cult acha graça no som desses malucos.
Discografia[editar]
- 1986 - Lost and Found (sobre a vez que acharam o cérebro perdido do Naporano);
- 1988 - Outsider (Fugindo da Polícia);
- 1989 - Sanguinho Novo... Arnaldo Baptista Revisitado (coletânea cheio de bandas malucas venerando o trabalho do Arnaldo Baptista da banda Os Mutantes, ou seja, muita maluquice reunida);
- 1991 - Full Moon Depression (EP tóxico e depressivo pacas);
- 1991 - Stroboscopic Cherries (disco póstumo com um monte de restos de músicas de merda que a banda gravou após uma viagem no cajuzinho).