Jean-Bédel Bokassa

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Vladimir-putin-hunting-with-rifle.jpg ESTE ARTIGO TRATA DE REPRESSÃO E DITADURA

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Jean-Bédel Bokassa: ame ou deixe!
Ditaduratumulo.jpg
João Bordel Bocarra
Bokassa01.jpg
Cquote1.png Legal essa presidência da república. Seria uma pena se alguém a usurpasse... Cquote2.png
2.º Presidente e Imperador da
Bandeira da República Centro-Africana República Centro-Africana
No cargo
1 de janeiro de 1966
21 de setembro de 1979
Vice-presidente Nem precisava
Primeira-dama Imperatriz Catherine
Antecessor Dako é Bom
Sucessor Dako é Bom (de novo)
Pessoal
Nascimento 32 de fevereiro de 1921
Fubanga Xará
Morte 3 de novembro de 1966
Bagulho
Profissão Napoleão de hospício
Partido MDB

Cquote1.png Você quis dizer: Napoleão Bonaparte africano Cquote2.png
Google sobre Jean-Bédel Bokassa
Cquote1.png Você quis dizer: Augusto Pinochet africano Cquote2.png
Google sobre Jean-Bédel Bokassa
Cquote1.png Experimente também: Maluco Cquote2.png
Sugestão do Google para Jean-Bédel Bokassa
Cquote1.png Gostei de você, vou te jogar aos crocodilos por último Cquote2.png
Bokassa sobre seus súditos
Cquote1.png Nem sequer a minha coroação foi tão extravagante, exagerada e ridícula assim... Cquote2.png
Napoleão sobre Coroação do auto-proclamado Imperador Bokassa I
Cquote1.png Faço de suas as minhas palavras, meu compatriota Cquote2.png
Luís XVI sobre citação acima

Jean-Bédel Bokassa, ou mesmo Marechal Bokassa, Benfeitor Bokassa, São Bokassa, Imperador Bokassa, O Novo Napoleão e outros títulos, foi sem dúvidas o monarca mais magnânimo da África... atrás apenas de Mansa Musa, Elizabeth II, Mswati III, Letsie e vários mais.

Foi um firme integrante da panelinha de ditadores malucos sanguinários que vêm queimando o filme do continente dos anos 70 pra cá, mas esses outros nunca foram além e gastaram 1/3 do PIB nacional numa cerimônia de coroação. Uns covardes!!

Juventude[editar]

Bokassa, desde pequeno, já se achava o aristocrata

Deus presenteou o mundo com o glorioso Boketassa em 1921, em Bobangui, uma versão pirata da capital centro-africana Bangui, filho de um desses chefes tribais que comem todas as mulheres do vilarejo e têm no mínimo uns 12 filhos. E falando no chefe, um dia Bokassa pai resolveu que não iria mais trabalhar praquele bando de francês folgado e, de maneira civilizada e iluminista, foi espancado até a morte pelos ulalá.

Em qualquer outro guri que se preze, isso geraria um ódio anticolonial que o levaria a pegar em armas contra os imperialistas malvadões, mas Bokassa tinha uns parafusos a menos e desse episódio saiu um complexo de inferioridade imenso, que resultou numa idolatria por tudo relacionado à França. Vai entender.

Órfão, anão e sacaneado pelos colegas de escola, Bokassa resolveu tentar ser alguém na vida entrando no exército francês. Na época o que tava rolando era a Segunda Guerra Mundial e como dos negros que se alistaram para serem bucha de canhão dos branquelos, ele era o mais empolgado, subiu rápido nas patentes.

Depois de uma passagem pela Indochina onde fez 15 filhos com as vietnamitas, foi convidado a liderar o exército da República Centro-Africana por ser o único com qualquer noção ali, mas claro que isso não iria durar muito.

No poder[editar]

Presidente Bokassa[editar]

Idi Amin e Bokassa, qual o déspota africano mais ridículo?

Porém tensões logo surgiram entre Bokassa e seu presidente e primo (na África Central todos são parentes, pois todos descendem do mesmo chefe tribal comedor), David Dako, defensor da industrialização com fábricas de seu fogão preferido Dako, enquanto que Bokassa preferia Brastemp.

Como qualquer rusga lá é motivo para golpes de estado, Col. Bokassa juntou seu exército de 500 coitados subnutridos e tomou a capital Bangui, mas nem precisou essa mobilização toda pois Dacko nem estava lá, então só entrar no palácio e tomar de uma vez por todas.

Assim como todo ditador absoluto africano, Jean-Bédel concentrou poderes extraordinários em suas mãos e começou um reinado de terror silenciando a oposição, com mortes extrajudiciais, torturas, estupros e mutilações virando rotina. Ou seja, a vida na República Centro-Africana piorou 1% do que já era antes.

Imperador Bokassa[editar]

Imperador Bokassa decepcionado com a falta de reverência de seus súditos. Ele depois os comeu com sazón e pimenta-do-reino

Porém só a presidência não satisfez Bokassa. Tinha chegado ao poder, mas era o poder de um minipaís florestão na África Central que tiveram que colocar a direção no nome para alguém saber onde fica. Ele tinha mais ambições, e queria que o país sobressaísse no mapa africano e mundial.

Como seu maior ídolo e personagem preferido do Super Smash Bros. era Napoleão ele pensou, "se eu transformar meu país num império e desperdiçar fundos com uma coroação tosca igual ele, talvez minha pátria seja grande". Só esqueceu-se que Napoleão era um gênio político e militar e a França uma nação influentíssima, enquanto Bokassa era só um retardado de farda no trono de um subpaís falido, a lógica não existe na República Centro-Africana.

E com patrocínio da dita-cuja, que não queria perder as doces reservas de urânio da ex-colônia por ter dito não para um total maluco, a 4 de dezembro de 1977 nascia o Império Centro-Africano, com uma cerimônia completamente ridícula onde fortunas foram gastas com todo tipo de inutilidade. Por exemplo, um trono de ouro em formato de águia-portal de Super Mario Bros. 2 que custou uns 2 milhões de dólares (imagina em francos), só com esse valor dava pra comprar metade da África Central e claro, para isso um monte de criança teve que passar fome para bancar o monarca estapafúrdio.

O Imperador Bokassa I convidou todos os monarcas da época para sua coroação, no entanto, para a surpresa de ninguém, absolutamente ninguém compareceu, pois obviamente nenhum monarca de monarquia nenhuma levou à sério essa "coroação" extremamente extravagante e ridícula, da qual fez ele parecer tudo menos um imperador de verdade.

Bokassa depois de velho também virou crente, na tentativa de apagar as cagadas feitas.

Queda de Bokassa[editar]

Não, não é o Morgan Freeman.

Só que uma vez coroado, faltou um detalhe que Napo tinha e Bokassa não, o carisma e respeito dos súditos. E quando um grupo de crianças fez um protesto estudantil mandando o imperador tomar no cu, ele não titubeou e mandou abrir fogo nos pirralhos, como qualquer ditador burro faria.

Foi a gota d'água pros croissant doidos por um pretexto para acabar com aquela palhaçada. Meros um ano e meio depois, o Império Centro-Africano acabou tão vergonhalheiamente quanto começou, com os malditos franceses mandando uma meia dúzia de paraquedistas que foram o suficiente para tomar Bangui e humilhar o imperador Bokassa.

Com a república restaurada, voltou o presidente Dako e com ele a rotina de miséria, doenças e golpes de estado na República Centro-Africana. Dako logo foi deposto por André Kolingba, que foi deposto por Ange-Félix Patassé, que foi deposto por François Bozizé e assim sucessivamente até hoje.

Precedido por
David Dacko
Brasao da Republica Centro-Africana.png
Presidente da República Centro-Africana
Imperador da África Central

19661979
Sucedido por
David Dacko