Futa-kuchi-onna
Futa-kuchi-onna surgiu das trevas!!
E está aqui pra puxar seu pé! |
Futa-kuchi-onna é mais uma outra youkai doidona e bizarra que faz parte da mitologia japonesa. Na verdade, elas não nascem sendo essas criaturas feiosas, são mulheres normais que por diversos motivos podem vir a tornarem-se uma, adquirindo então uma segunda boca demoníaca na parte de trás da cabeça.
História e particularidades[editar]
Dentre as muitas formas que podem levar uma mulher a tornar-se uma futa-kuchi-onna, um dos mais comuns é o fato de a mesma recusar-se a comer para ficar eternamente magra e, de acordo com os japoneses, linda, já que o estereótipo de beleza deles é ter corpos com a magreza semelhante a de um bambu. Assim, de tanto passar fome, a boca do estômago dessas mulheres retardadas vai parar na nuca e adquire vida própria, obrigando-nas a ingerir comida o tempo inteiro para puni-las de sua vaidade imbecil. Afinal, do que adianta ser gostosa na juventude se depois vai acabar ficando igual à Dercy Gonçalves de qualquer jeito?
Outra versão da lenda conta que somente aquelas que são madrastas correm o risco de sofrer tal maldição, pois no Japão, muito antes de Osamu Tezuka inventar o mangá, as pessoas se divertiam lendo os contos de fada ocidentais, e isso fez com que aprendessem que toda madrasta é megera, amargurada e mal comida. No caso das japonesas, é comum que elas não alimentem seus enteados por estes não serem seus filhos de sangue, e deixarem-nos passando fome até a morte. Então, o espírito da vítima possui sua mente e se transforma na boca traseira, obrigando a hospedeira a comer tudo aquilo que ela negou-lhe antes de morrer.
A mais babaca das histórias envolvendo o mito da futa-kuchi-onna diz que essa aberração surgiu porque um lenhador estava trabalhando cortando lenha, quando de repente sua mulher apareceu do nada e ele lhe acertou com o machado na cabeça. Por ser muito cabeça dura, ela não morreu (que piada mais engraçada!), mas ficou com uma ferida exposta maior que o Grand Canyon. Sabe-se lá por qual motivo escroto, o troço nunca cicatrizou e virou uma boca.