Exu (Pernambuco)
Zé Pilintra aprova Exu (Pernambuco). Saravá meu pai ê-ê! Este artigo é piada de macumbeiro. Nota: Tiramos olho-gordo sem uso de colírio diet. |
Exu, saravá meu pai, é uma cidade no cu do sertão de Pernambuco (e que, só pra Wikipédia, fez parte de São Paulo (estado) - escrito desse jeito mesmo porque os wikipedianos são idiotas demais), que, tal qual Caetés, é lembrada unicamente por um único mísero habitante de lá que de alguma forma ficou famosinho e é admirado por um monte de gente. Pelo menos no caso de Exu é o Rei do Baião, um Luiz bom, diferente de Caetés, que só gerou mesmo um Luiz de merda, o Rei da Enrolação e Corrupção...
Etimologia[editar]
Apesar do monte de piadas fáceis no início do artigo, inclusive a predefinição {{Macumba}} ali em cima parecem indicar (e a Categoria:Piadas de Macumbeiro ali abaixo vai repetir a dose), na verdade o nome da cidade não tem porra nenhuma a ver com nenhum dos quarenta e cem exus diferentes que rolam na macumba. Na verdade Exu pode ter vindo de duas possíveis origens, ambas ligadas a portugueses burros que não entenderam direito o que os finados habitantes originais de lá, os indígenas Cariris, falavam: ou a palavra "Ançu" ou "Açu", que seria como os Cariris se chamavam entre si (e o significado não faço o menor caralho de ideia do que seja), ou a palavra "Inxu", nome dado a um monte de abelhas fodidas da região, que dizem até que originou também a palavra "inchou", já que era uma picada e na hora "INXU AQUI!"
Daí né, os burros, digo, portugas, acabaram entendendo como Exu, e assim condenaram a cidade a ser sempre xingada por crentes retardados da cabeça que acham que o quadro A Última Ceia do viado do Leonardo dá pra Vinte é uma fotografia real da última ceia lá de Jesus Negão e JewCrew LTDA...
Historinha[editar]
Ignorando - como sempre - os moradores originais dessa porra, já que índio ninguém liga a não ser no dia 19 de abril ou fã da Xuxa pra brincar de índio mas sem mocinho pra te matar, a cidade começou a brotar no século XVIII, quando uns refugos fazendeiros da Casa da Torre lá da Bahia decidiram expandir seus latifúndios para outras estalagens. Esses putos normalmente faziam umas viagens de férias nas aldeias dos indiozinhos de boas, até que um dia, precisando de águas melhores que as do rio São Francisco, simplesmente expulsaram os indígenas de lá e tomaram os hotéis deles para si mesmos.
Fazendo uma capela ao Senhor Bom Jesus (uma das trocentas variáveis de adoração esquizofrênica da Igreja Católica ao Inri Cristo), geraram em 1734 a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Exu, nome esse atualmente em desuso porque os católicos ficaram analfabetos pra porra - mais do que já eram - ao longo dos séculos e começaram a achar bizarro botar Jesus e Exu na mesma frase, já bastava ter bíblias do tempo do ronca que invés de "provera Deus" ou "tomara que", metiam um "OXALÁ" do nada...
O local ganharia uns nomes relativamente famosos, como a comerciante Bárbara de Alencar, que inventou de se meter na Revolução Pernambucana e acabou em cana depois disso, um parente dela viraria o único Barão de Exu (afinal fazer um baronato ou qualquer outro título nobilitário de um cu de chão desses parece mais vergonha que qualquer outra coisa) e de lá também uns foram pro Ceará, de onde fizeram vir ao mundo um inútil escritor aí, um tal de José de Alencar.
Mas foi só depois de um vai e vem da porra (foi tornado município em 1885, tornado autônomo em 1893, revertido a comarca em 1895 e ressuscitado em 1907 originalmente como Novo Exu, mas como de novo essa porra não tinha nada, voltou a ser só Exu mesmo), num sei quantos anos depois, esse resto de Cabrobó e Ouricuri conseguiu gerar alguém realmente importante, um tal de Luiz Gonzaga, que entretanto cagou e andou pra cidade e foi viver a fama dele mesmo em Rio de Janeiro. Errado não tá, quem pode pode, quem não pode se fode sacode na poeira do sertão igual Asa Branca... Quem restou na cidade passou a viver do mandonismo dos Alencar, dos Saraiva e dos Sampaio, os coronéis eternos de lá, vez por outra se resolvendo na base da bala mesmo. É, os Gonzaga ninguém liga lá no fim...
Essa resenha dessas famílias foi tamanha que só lá a Aliança Renovadora Nacional, o partidinho lambe-coturno da ditadura militar brasileira, se dividiu em ARENA 1 e ARENA 2. Faltou só combinar com os Alencar e os Sampaio/Saraiva quem seria o 1 e o 2...
Geografia[editar]
Exu fica bem na Chapada do Araripe, ou seja, um canto seco pra burro, que no inverno é quente e no verão é uma chaleira em ebulição. E, apesar disso, umas 100 e poucas pessoas ainda têm coragem de se esconder bem mal distribuídas nesse canto esquecido por Deus e o diabo na terra do sol.
Economia[editar]
Vive ou de tentar criar boi e plantas, ou de tentar aprender a tocar sanfona e quem sabe virar o próximo Januário José dos Santos do Nascimento. Ué, achou que seria virar o novo Luiz Gonzaga? Nada disso, Luiz, respeita Januário, com 120 baixos cê não tanka os 8 baixos do teu pai, seu frango!
Religião[editar]
Não, não é todo mundo da umbanda, quimbanda, candomblé, catimbó ou xangô nesses cantos. A maioria é católico do pé roxo, venerando inclusive um semissanto aí chamado Raimundo Jacó, primo lá do Luiz Gonzaga, na missa do vaqueiro, não deixando o pobre descansar a um monte de décadas desde que algum invejoso despachou o coitado dando uns tengo lengo tengo lengo tengo lengo tengo com uma pedrinha na cabeça dele...