Coprofagia
Se eu comer meu próprio cocô, eu me torno auto sustentável?
Guria Retardada sobre Coprofilia
Homens vem cagar na minha boca, caguem a vontade na minha boca, encham meu rosto de bosta eu quero minha cara todinha de bosta!
Carlinhos sobre Coprofagia
A coprofagia (não confunda com coprofilia) é um ato muito doido praticado por bebês, pelo Serguei e por homens que pensam ser cachorros e poderem comer suas próprias merdas (ou as alheias). Repugnante na entrada, aliviante na saída, mas considerada um dos mais saudáveis pratos da culinária internacional, a merda acabou ganhando maior destaque a partir do CUbismo e, muito mais, da pós-modernidade, época da crise de paradigmas e afirmação da coprofagia, em especial quando disseram que coprofagia era uma forma de sexo - culpa do Serguei (putz! Comeu a Janis... éééééékt! Antes a árvore...). Reza a lenda que por aqui, na terra de pindorama e outras pinduraís os índios tupinambá já praticavam a coprofagia, tendo comido, logo no lançamento da pedra fundamental do Maracanã, uma porrada de portugueses e tentado comer um alemão frouxo chamado Hans Donner Staden.
No século XIX, com as reformas sanitaristas, e por causa do positivismo, o hábito de comer cocô caiu em desuso, embora um bom número de adeptos tenha se mantido na ativa (ou na passiva, a depender da preferência sexual). E, conforme reza o décimo terceiro capítulo do Segundo Livro, no Moulin Rouge tinha uma puta que só fazia programas pra quem queria comer merda. De acordo com a mesma venerável obra, constavam da primeira Internacional Comunista uma proposta de difundir a coprofagia como forma de apressar a revolução que acabaria com a burguesia e com seu fedor abafado por perfume francês. E fontes extra-oficiais, i.e., fontes de papel higiênico, garantem que a briga entre Marx e Bakunin na "Conferência da Ai, tá saindo!" começou por causa de uma discordância de caráter dialético-psicótico-revolucionista em torno do valor do cocô com caroço no esforço (ou no pós-esforço) revolucionário. Em 1931 aconteceu uma virada na história da coprofagia, a coisa ficou braba, o astral baixou geral... surgiu a mais infame de todas as modalidades de coprofagia já inventadas, torcer pelo Esporte Clube Bahia. E desde então tem crescido, de forma vegetativa, o número de infelizes acometidos dessa forma crônica de coprofagia. Ademais, um debate em torno dessa comição de merda tem dividido, em milícias, a classe dos médicos: torcer pelo "Baêa, minha porra!!!" é coprofagia ou coprofilia? É doença ou viadagem? Em fins do século passado, das ventas de Baal-Zebub em dia de caganeira, surgiu Diogo Mainardi, o "crem de la crem" dos coprófagos, secundado por Olavo de Carvalho, o pokemón ninja, Demétrio Magnoli, o novo conde Drácula, e Bóris Casoy, o famoso boca mole. Reuniram-se pela primeira vez para compartilhar, em celebração fechada, uma moqueca de cocô no dia em que o Collor ganhou do Lula. Dali decidiram, em pacto cagado e comido, que dedicariam todas as suas forças a impedir, com a difusão da coprofagia, todo e qualquer esforço que cheirasse a revolução. Assinalava-se dessa maneira, e exatamente aqui no Brasil, a reversão do papel histórico da coprofagia, que conforme as palavras do Cão do Segundo Livro já fora revolucionário. Dentre as modalidades de coprofagia mais praticadas atualmente destacam-se frequentar shows da banda Calypso, cultuar os Jonas Brothers, paquerar sua mãe, engrossar a audiência de Caminho das Índias e de outras merdas. lá lá lá lá lá lá lá lá .....