Coari
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Coari é só mais um município aleatório qualquer do Amazonas localizado ao longo do Rio Solimões, o que para qualquer outro lugar do mundo, inclusive nos cenários de idade média de Senhor dos Anéis, faria de Coari apenas uma cidade pequena e desconhecida qualquer, para o inóspito Amazonas é surpreendentemente a quinta maior cidade daquele estado.
História[editar]
A primeira habitação da região surgiu em meados do século XVIII, quando uma expedição jesuítica liderada por um alemão maluco, aportou na beira do Rio Cori em seu desembocamento no Rio Solimões. Portugueses e espanhóis sabiam muito bem os perigos daquela traiçoeira água doce e não se atreviam a ir tão longe nesse rio. Mas o alemão, intrépido e incauto, não apenas vagou até esse fim de mundo, como também bebeu da água do Rio Coari, contraindo assim uma tremenda diarreia que o aprisionou ali.
Habitavam ali as tribos indígenas Catataus, Iranetes, Juntas e [[Jurimauas]|Jujubas]], todos no mais perfeito equilíbrio harmônico, até a chegada do tal alemão, que matou a todos transmitindo a eles a peste negra, antes mesmo que pudesse falar "Pai Nosso que Estás no Céu...".
Sem índios, mas só uma mistura entre os poucos sobreviventes indígenas e nordestinos, a pequena vila de Coari por ali foi ficando, e em 1932 já era considerada cidade.
Economia[editar]
Por muito a banana foi o único produto produzido em Coari, mas o mesmo contraiu um fungo e tudo morreu em 2001. Todavia, o fruto foi produzido por ali por tantos séculos que estudos afirmam que mesmo que a cidade parar de consumir banana, a cidade ficará com fedor de banana pelos próximos 180 anos. Recentemente, porém, uma nova e valiosa riqueza foi descoberta, o peido, denominado cientificamente como "gás natural". Devido à posição geográfica do vilarejo, em cima de um enorme brejo cheio de dejetos, ao longo de séculos de pessoas cagando nos igarapés que circundam a cidade, reações químicas no fundo desses lagos começaram a gerar o gás butano que se for captado pode ser utilizado para inalação o que concede ao usuário poderes sobrenaturais que só o mesmo consegue ver.
Portanto, está sendo construído um peidoduto, o primeiro do mundo, para transportar todo o peido de Coari para a metrópole e capital Manaus onde a demanda por cheiramento de peido é muito elevada.
Turismo[editar]
Não há turismo nessa cidade, sendo o único ponto turístico um cristo redentor fajuto e barbudo feito em pedra de sabonete envernizada para que não derretesse.
Não poderia faltar também alguma festa de teor ridiculamente pobre, e neste caso a cidade sediou por muitos anos a famosa Festa da Banana, que foi extinta quando a banana acabou e foi trocada por um nome ainda mais ridículo, a Festa do Gás Natural. Para manter a tradição que durante a festa da banana consistia na troca do fruto, fabricação de doces de banana e tudo relacionado à banana, agora na Festa do Gás Natural toda a população de Coari se reúne num ambiente apertado e ficam esfregando os sovacos uns nos outros, para que todos fiquem com odor de gás natural.
Infraestrutura[editar]
Transportes[editar]
Coari é uma das seis cidades do Amazonas que possui uma rodovia estadual, a AM-343, mesmo que esta seja apenas uma mera "rua para o aeroporto" de no máximo 5Km de extensão.
O aeroporto de Coari é aliás grande orgulho para a cidade pois é grande o bastante para receber até um Airbus A380, dependendo claro da perícia do piloto. Mas como não há demanda para tal, apenas pequenos ultraleves utilizam o aeroporto.