Chefe Charlie Cavalo
Toc Toc!
Chefe Charlie Cavalo sobre ele mesmo
Procurado! Por escalpelar fichas rosadas!
Narrador sobre Chefe Charlie Cavalo
Charlie Cavalo tem esse nome pois ele tem cara de cavalo.
Capitão Óbvio sobre Charlie Cavalo
Putz, e eu pensava que ele tinha cara de orangotango reumático!
Capitão Sarcasmo sobre frase acima
Ahh, eu achei que fosse por causa de uma coisa que eu vi...
Carla Perez sobre citação acima
É um filho da puta, me prenderam por causa dele!
Boneco de Madeira sobre Charlie Cavalo
Indio quer apito, se não der pau vai comer!
Walter Levita sobre Charlie Cavalo
Personagem[editar]
Chefe Charlie Cavalo Doido (conhecido também como Chief Charlie Horse) é um pobre índio que teve o azar de ter nascido na época do velho oeste estadunidense, onde índios eram capturados para virarem escravos, perseguidos por diversão ou apenas por existirem. É alto, moreno, magro e tem um narigão que serve como alça para os homens da lei o guiarem para a cadeia, ou para outras coisas dependendo do gosto do freguês. Foi um dos poucos índios norte americanos que conseguiu sobreviver à chegada de um câncer maligno que se alastrou por terras indígenas.
O segredo de sua sobrevivência está na sua conhecida cara de madeira pau ao escolher disfarces sutis que, mesmo sendo usados bem na frente do toupeira do xerife, escondiam Charlie com eficácia. Sua capacidade assombrosa de camuflagem se deve à burrice sem tamanho do xerife a uma tradição indígena onde o Chefe Cavalo Doido (pai de Charlie) ensinava sua tribo a se esconder até debaixo de pedregulhos para não ser morta por estadunidenses sedentos de ouro sangue, ou simplesmente para poder ver as indiazinhas da tribo tomarem banho. Então, desde que seu pai morreu ao se disfarçar de cachorro quente e ser devorado por criancinhas famintas, Charlie Cavalo assumiu o comando da tribo e cometeu alguns delitos pelas cidades do velho oeste, como roubar galinhas, petecas e sacos de feijão, além de arrancar escalpo de bichas fichas rosadas, por não gostar muito de rosa.
Disfarces[editar]
A nobre arte de disfarçar-se é seguida com entusiasmo e fervor por Charlie Cavalo. Alguns de seus mais famosos disfarces podem ser conferidos logo abaixo: Também tem o costume de se infiltrar em manifestações
O dia da Perseguição[editar]
Pica Pau finalmente largou a vida de deputado e resolveu abrir um negócio: Escultor em madeira, onde se pode encomendar índios de madeira (para os cowboys treinarem tiro ao alvo); níqueis de madeira (para enganar o primeiro idiota que aparecer, além de poder ser usado em golpes bancários) e noz cheia de moscas moscada de madeira (para pregar peças nos seus amigos, quebrando-lhes os dentes).
Eis, então, que surge um índio muito doido correndo para dentro da loja. Este índio não era ninguém mais que Charlie Cavalo, perseguido implacavelmente pelo xerife nariz de cachaça vermelho e seu bando. Rapidamente, Charlie tenta se servir de uma boa dose de chá de sumiço e se esconde atrás da primeira caixa que vê. Pica Pau, que não viu a entrada repentina de um índio no mínimo duas vezes mais alto que ele, continua concentrado em seu trabalho, quando o xerife, que sofre de Lepra Cerebral tem problemas de vista, aparece de repente e prende "Charlie". Convencido de que uma escultura não terminada em formato de índio vale 10 mil dólares, Pica Pau fica rindo a toa.
Ahh, seu trapaceiro de uma figa! Tentando impingir um índio de madeira para mim?
Xerife (com um vocábulo a jato, sempre atualizado) retirando o dinheiro do Pica Pau
Depois de recuperar a grana, o xerife circula pelo pátio da loja, convencido que Charlie está escondido em algum lugar ali perto. Em uma dessas circuladas, o xerife quase morde o nariz vê o Charlie, mas este se esconde rapidamente dentro de uma grande caixa.
Charlie dá uma olhada para saber se a barra está limpa, sai da caixa e se depara com seu irmão gêmeo de madeira recém terminado pelo Pica Pau. Mas nem teve tempo para bater um papo fraternal, pois o xerife, que não tinha nada melhor pra fazer, já estava retornando para uma nova inspeção.
Ao perceber a volta do xerife, Charlie mostra sua consideração fraternal (ou veia portuguesa) e, em vez de se esconder, esconde a estátua na caixa, pega um punhado de cigarros e toma o lugar dela. Pica Pau, que tinha ido buscar uma plaquinha de "vendido", volta para pregar a placa em sua obra, mas... tinha alguma coisa errada. A estátua se esquivava da placa. Talvez ela não quisesse ser vendida, ou quem sabe, não queria ter um prego introduzido em lugares embaraçosos. Eis que o xerife aparece e a estátua para de se esquivar e, de quebra, ganha uma grande ferroada por trás.
Pica Pau entra na caçada[editar]
Só depois de ver a estátua dar um berro, decolar e se esborrachar no chão, é que Pica Pau percebe que na verdade era um índio de verdade que estava ali.
De olho na recompensa, Pica Pau usa o narigão do índio para levá-lo até a delegacia, onde o xerife se encontra dormindo profundamente investigando seriamente pistas do paradeiro de Charlie. Mas Pica Pau não contava com as habilidades fora do comum de Charlie, que, em questão de segundos, lhe permitiram se transformar em madeira pura. Fazendo uso de métodos científicos ensinados na escola de xerifes, o xerife verifica se o ser a sua frente é ou não de madeira. Baseado nessas idiotices deduções, o homem da lei expulsa os dois da delegacia fazendo uso de uma catapulta. Puto por ter sido desacreditado, Pica Pau resolve levar o índio para dentro para acabar com a palhaçada, mas Charlie acaba capturando-o.
Para sair desse aperto e preservar seu escalpo, Pica Pau se abstém de usar dinamites e em vez delas, usa um truque simples, porém eficaz: O velho truque da falsa cabeça inchada, que na verdade é um balão. Este truque é fortemente recomendado sempre que alguém esteja à beira de ter seu escalpo arrancado.
Já que não conseguiu arrancar o escalpo do Pica Pau, Charlie então resolveu fritá-lo em uma fogueira moderna, que não passava de uma churrasqueira comprada na Polishop. Juntamente com a churrasqueira, totalmente grátis, veio um toca-discos com a última regravação da dança do fogo, que acabou substituindo os músicos da tribo. Desta forma, Charlie pode iniciar sozinho o sagrado ritual. Porém, o LP da dança do fogo continha também um lado b, com a dança da chuva, gravada a fim de controlar qualquer noobice causada pelo mau uso da dança do fogo. Com isso, Pica Pau conseguiu se livrar da iminência de se transformar em frango de padaria.
Enquanto Charlie Cavalo aproveitava pra secar suas roupas molhadas e se recuperar do balde de água fria que seu plano levou, Pica Pau, com seus reflexos ninja, prende o pobre índio de joelhos ossudos dentro de sua própria tenda.
Depois de arrastar o índio até a delegacia e terminar de acordar o xerife que hibernava, Pica Pau teve uma desagradável surpresa: Charlie já havia se metamorfoseado em madeira mais uma vez, com a diferença que agora conseguira produzir uma embalagem ao seu redor. Após serem catapultados novamente para fora da delegacia, acontece a velha e entediante perseguição ao Pica Pau por alguém que quer matá-lo. É nesta perseguição que surge o tão famoso "índio de papel", um disfarce que Charlie criou na hora com a ajuda de uma porta repentina e cuidadosamente fechada em sua cara, o que ajudou mais uma vez a escapar do xerife. Desta vez, Charlie não conseguira escapar totalmente ileso, já que sua bunda ganhara algumas escoriações; cortesia de um incinerador de papel que fora recentemente instalado na porta da delegacia.
Cansado da burrice extrema do xerife de perseguir o índio mais escorregadio que quiabo, Pica Pau volta a sua loja e encontra o índio de madeira sobre o qual estava trabalhando mais cedo. E quando tudo parecia normal e Pica Pau acabara de sodomizar pregar a bunda do boneco com um prego, surge novamente o xerife, pagou a recompensa a Pica Pau, (por fazer, em madeira, o clone do Charlie Cavalo) e levou o boneco inflável consigo para o motel a cadeia.
Mal deu tempo de o Pica Pau saborear a grana e Charlie Cavalo, sentindo o cheiro de madeira wampun, aparece com um arco e flecha tão grande que parece ter sido feito com corda de varal. Apontando a perigosa arma para a cabeça do Pica Pau, Charlie exige todo o wanpun. Usando seus níqueis de madeira, Pica Pau dá um golpe no indio, e acaba ficando com toda a grana da recompensa. (final inesperado) . E Charlie cavalo consegue fugir sem parar na cadeia (fato realmente inesperado).
Tribo de Charlie[editar]
Chefe Charlie Cavalo é um chefe e como tal, possui uma gangue tribo para chefiar. Alguns deles são conhecidos, outros... também. Vamos a eles:
Bonga foi mandado ficar de olho em Pica Pau. Também conhecido como a versão indígena de Zeca Pimenteira.
Chefinho Xixi Na Calça. Também conhecido como bobo alegre. Já aceitou a ajuda de Zeca Urubu para capturar Pica Pau. Em vez disso conseguiu umas boas palmadas em sua retaguarda indígena.
[Pança Faminta]. Este índio gosta de comer cavalos além de ter uma fixação um tanto quanto suspeita por Pé de Pano.
Beija Flor, uma das poucas mulheres da tribo. A exceção de seu namorado, Cara de Alce, os demais índios, bem ... dizem que ela faz coisas diversificadas como ninguém.
Touro
drogadoSentado, o outro segurança de Charlie. Porém, este tem uma mania de estar fora do ar por excesso de práticas inerentes a tribo o que torna difícil contar com seus serviços.Riacho Molhado, o pajé da tribo. Sua principal função é aparecer atrás das portas e olhar suas vítimas com seus olhos enfeitiçadores, fazendo-as se sentirem estupidificadas.
Come MatoPapa Capim, o outro curumin da tribo. Índio herbívoro que fez intercâmbio para a terra da sacanagem e não voltou mais.Índio Gazela Saltitante. Não quis mais ficar na tribo e foi tentar a sorte em um grupo adepto do lado rosa da força.
Maria
chuteiraCocar. Uma índiapeitudapouco acessível. Você precisa ser um grande índioricoguerreiro para brincar de médico com ela.Parente distante de Zeca Urubu. Se ele não cortar sua cabeça, fará um corte de cabelo bem moderno.
Conheça também a versão oposta de Chefe Charlie Cavalo no Mundo do Contra: |