Carnaval de Olinda

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Cquote1.png Sua intenção era pesquisar: O suposto maior carnaval do Brasil? Cquote2.png
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Carnaval de Olinda
Cquote1.png Catinga de mijo da porra! Cquote2.png
Turista sobre Carnaval de Olinda.
Cquote1.png NOS QUATRO CANTOS CHEGUEI, TODO MUNDO CHEGOU! Cquote2.png
Alceu Valença sobre mais um dos infinitos carnavais de Olinda que ele participa.

O demônio e seu filho, o boneco de Olinda mais feio ever.

O carnaval de Olinda é parte do carnaval que acontece todos os anos em Pernambuco na cidade onde dizem ser carnaval o ano todo. Não, não é Salvador, embora essa também, e sim Olinda. Tá, Brasília também, mas aí é por outro motivo...

Em Olinda, o Carnaval costuma começar com duas semanas OU MAIS de antecedência (pra desespero de quem trabalha até tarde, tenta voltar pra casa no início do ano e fica preso em toda a PE-002, do início na entrada de Recife até a praia do Janga em Paulista), e a área principal onde tudo acontece é no entorno dos bairros de Amparo, Bonsucesso, Carmo, Varadouro, Ouro Preto, Milagres e Bultrins, constituindo esses a zona da bagunça, também chamada de Sítio Histórico de Olinda (mais informações lá no artigo da cidade mesmo). Passar por esses cantos nessa época é suicídio, pois esse lugares estão uma putaria sem tamanho e uma catinga de mijo desgraçada, além do risco gigantesco de voltar desvirginado do cu por um esbarrão sem querer ou voltar sem celular e as calças. Tem também uns movimentos em outros bairros como Peixinhos e Rio Doce, mas ninguém dá a mínima pra bairro de pobre, a não ser o povo de lá mesmo que não tem condições nem pra comprar o abadá dos blocos do centrão, mas se tirante de caneca já é caro, imagina abadá que tem mais pano...

Uma característica única do carnaval olindense é o tesão que todos dessa cidade têm por bonecos gigantes, algo que nasceu por lá e persiste até os dias de hoje, com bonecos dos mais diversos seres, desde pessoas legais como Adolf Hitler até seres imbecis como Jair Bolsonaro e Lula.

Prévias[editar]

As prévias do carnaval de Olinda muitos dizem serem mais animadas até que o carnaval em si. Então vejamos um pouco sobre cada uma, apesar que existem um monte desde o primeiro dia de janeiro até o carnaval realmente começar, mas pra não encher issaqui de blocos e troças pra caralho, vamos só das mais famosas.

Virgens do Bairro Novo[editar]

Cquote1.png Olha minhas unhas que luuuuuuuuxoooooo! Cquote2.png

Bloco carnavalesco dos mais antigos da cidade, começou como uma brincadeirinha de umas moiçolas casadas que foram bater uma pelada na praia de Bairro Novo e acabaram se empolgando e vestindo roupas da mãe, da avó, da mulher e até da irmã. Logo ganharam a alcunha de virgens (achando eles que era referência ao facto de parecerem meninas, mas na verdade era uma ofensa pela atitude de adultos que agem como crianças iguais a eles).

A desgrama deu tão certo que anos se passaram e logo as ruas de Bairro Novo passariam todo domingo uma semana antes do carnaval começar serem tomadas por crossdressers que se vestem até de raposas e ratinhas taradas, aguardando por turistas que os façam se revelar de uma vez por todas e pararem de fingirem no resto do ano serem héteros, que feio!

Olinda Beer[editar]

A Oktoberfest olindense, acontece sempre no mesmo dia que as Virgens do Bairro Novo, e é pr'aqueles que invés de se vestirem de meninas querem logo descobrir o dono de um cu de bêbado (ou seja, o futuro tutor dos seus próprios). Nessa festa a venda de extrato de cevada milho, porque cevada em cerveja brasileira é lenda urbana, aumenta a níveis estratosféricos, mesmo aquelas que deveriam mudar de nome pra "veneno" invés de cerveja.

Virgens de Verdade[editar]

Fundadora das Virgens de Verdade.

Em um protesto pelo facto de as Virgens do Bairro Novo serem apenas homens que fingem serem héteros, mesmo sendo mais gays que seu priminho fã de Bambi e One Direction, nos anos 90 um grupo de bibas decidiram realizar o primeiro desfile das Virgens de Verdade, só para aquelas que já saíram do armário sem medo de ser feliz e gozar colorido.

Desde meados dos anos 2010 o nome do bloco passou a ser "Virgens de Verdade Abraça Brasil", em uma campanha para que as pessoas possam disseminar a doença gay, para desespero de Marco Feliciano e todos os defensores da cura gay, que nessa festa veem seus esforços serem jogados no buraco. Sim, é aquele buraco mesmo que você está pensando, caro leitor. Praticamente o bloco evoluiu (ou involuiu?) de uma comemoração pra uma versão mais foderosa das Paradas Bibais que ficam protestando pelas avenidas sobre o direito de todos usarem seu bumbum como acharem necessário e justo e com quem quiserem.

Carnaval propriamente dito[editar]

Muitos começam o carnaval em Olinda na noite da quinta-feira invés da sexta-feira como na maioria dos lugares (ou na manhã de sábado, como faz Recife com seu Galeto da Manhãzinha). Daí pra frente prepare-se porque é dançar até cair morto no chão de cansaço ou de bala perdida.

Homem da Meia-Noite[editar]

Uma representação fidedigna do Homem da Meia-Noite.

O Homem da Meia-Noite é o boneco de Olinda mais famoso de todos, sendo este quem abre o carnaval de Olinda, e sempre todos os anos vai lá casar-se com a Mulher do Dia (uma boneca criada anos depois pra ser a namoradinha que só se encontra com ele pouco antes de raiar o dia entre a meia noite do sábado de Zé Pereira e o domingo do rei Momo, não podendo nem rolar uma lua-de-mel, nem uma rapidinha sequer). Alguns creem que o surgimento do Homem da Meia-Noite foi uma homenagem ao eterno Professor Girafales, e temos por certo que provavelmente é a mais pura verdade.

Cariri Olindense[editar]

O original abridor de carnaval de Olinda, o Velho do Cariri surgiu em 15 de fevereiro de 1921, a tempo pra caralho, sendo até hoje celebrada como uma das troças/blocos mais velhos da cidade. Só que em 1931 o Homem da Meia-Noite nasceu e foi logo tomando o lugar do velhinho no seu burrinho, fazendo nascer uma rivalidade enorme entre os blocos, só resolvida muitos anos depois, quando o Cariri voltou a ser o abridor oficial e emprestando a chave da cidade pro Homem enquanto ele desfila e ele devolvendo ao dono logo depois, apesar que hoje em dia só os saudosistas lembram do detalhe que o dono da cidade é o Cariri e não o Professor Girafales verde.

Pitombeira dos Quatro Cantos e Elefante de Olinda[editar]

A mais tradicional agremiação do carnaval da cidade, eram um bando de arruaceiros de 1947 que saíram quebrando todos os pés de pitomba da Cidade Alta de Olinda, sujando tudo. Sabe-se lá porque começaram a achar divertido tudo isso (igual às alaursas e papangús que ficam nessa época irritando as casas querendo dinheiro e chamando quem não dá de pirangueiro). Anos depois em 1952 se uniam a ela os hindus que veneravam Ganesh, carregando uma estátua de porcelana dele. Os analfabetos da cidade, sem saber do que se tratava, logo chamaram ele de "O Elefante de Olinda" e a moda acabou pegando, sendo eles até hoje os que mais irritam na frente da Prefeitura da Cidade todos os anos.

Bloco A Corda[editar]

Falando em irritar, NADA SUPERA esse bloco. O A Corda surgiu nos anos 90 e basicamente são uns desocupados com insônia que passam no sábado de Zé Pereira às 4 e meia da manhã acordando todo mundo que mora nos bairros do Carmo, Sítio Histórico e Amparo e arrastando os mesmos pra continuar a formar a corda. Entendeu o "trocadalho do carilho"? A corda, acorda? É, o povo de carnaval tem uma criatividade genial...

Lamento Negro[editar]

Lamento Negro é um bloco de carnaval que faz um bagulho similar à noite dos tambores silenciosos em Recife, só que em Olinda (lógico né), eles são do bairro de Peixinhos e fazem parte do maior terreiro de umbanda de Pernambuco, o Daruê Malungo, entre os bairros de Peixinhos e Chão de Estrelas. Basicamente eles foram o primeiro grupo de afoxé, samba-reggae e axé de Pernambuco (o Olodum pernambucano), mas anos depois boa parte acabou se juntando a um maluco lá de Rio Doce chamado Chico Science e formando bandas como Nação Zumbi e Via Sat, criando o chamado movimento Mangue Bit. Até hoje eles continuam olodunzando o carnaval da cidade.

Enquanto Isso na Sala de Justiça[editar]

Típicos restos de heróis (?) que você verá nesse bloco.

Esse bloco é o mais bizarro da cidade, pois que só vão nerds, geeks e pessoas retardadas que acham que o Superman vai mesmo fugir fugir com a Mulher-Maravilha. Surgido em 1995 e inspirado no desenho dos Superamigos (não diga!), reúne personagens (e restos deles também) os mais diversos, tornando aquelas exposições de comics e cultura japonesa meras bobagens perto da quantidade de gente que dão nessas, inclusive sempre ocorrendo a famosa multiplicação das fantasias dos heróis que saíram filmes nos anos anteriores, mostrando a burrice da galera que se reúne no domingo do Momo no Alto da Sé pra pular vestido de uniformes mais ridículos que a vez que você e seu irmão se vestiram de papelão pra pagarem de Cavaleiros do Zodíaco. Pior que esse bloco só aquelas esquisitices que aparecem nos carnavais de BSB e São Paulo...

Vassourinhas[editar]

Todo canto tem o bloco dos saudosistas, e o Vassourinhas é o mais saudosista de todos, por ser feito unicamente por membros do século XIX ainda vivos. Acredita-se que o bloco logo será extinto, já que a alguns carnavais só saem 3 membros ainda resistentes com suas bengalas e cadeiras de rodas...

Bacalhau do Batata[editar]

Pra quem aguentou todos os quatro dias e mais os extras do carnaval da cidade pode dizer que vai passar a Quarta-feira de Cinzas em casa se purgando de seus pecados direitinho, calminho e panz. PORRA NENHUMA, você não é um católico carola, seu puto! Você COM CERTEZA vai também pro Bacalhau do Batata, considerado como a despedida do carnaval da cidade, começando no inicinho da quarta-feira e indo até o meio-dia, quando todos têm de voltar a trabalhar. Aliás, essa é a ironia, já que os que geralmente participam desse bloco são justamente os que não conseguiram brincar nem um segundo nos dias anteriores: garis, vendedores de tapioca da Sé, hippies de cordãozinho e arte das coisas que a natureza dá e putas, claro. A anos entretanto dizem que muitos emendam e continuam o resto da quarta, então prepare-se pra na quinta-feira ver os restos dos restos na cidade.

Camburão da Alegria[editar]

Quando todos achavam que o carnaval já era, eis que no domingo seguinte ao carnaval desfilam pelas ruas de Olinda o Camburão da Alegria, bloco formado somente pelos puliças que não puderam brincar o carnaval porque tinham de vigiar a turma (aham, sei...). Nesse dia especificamente o índice de criminalidade na cidade sobe a níveis exorbitantes, já que todo o efetivo tá com o cu cheio de cana mesmo.

Outros menores[editar]

Existe mais de oito mil blocos e troças espalhadas pela cidade, em especial nos bairros de Ouro Preto, Rio Doce, Peixinhos, Caixa D'Água, São Benedito e obviamente nos polos mais famosos. Algumas com nomes bem geniais como "Bloco Segura o Cu" e "Rock in Rio Doce" (esse último, apesar do nome, não tem nada a ver com aquele festival de RJ, e sim um evento que só rola tecnobrega). Pois é amigão, é festança pra ninguém botar defeito, dançar frevo, maracatu, caboclinho, confete e também dançar quando fizer o teste de HIV e der positivo (ou outro tipo de teste de DST aí...).

OK SENHORES, O CARNAVAL DE OLINDA ACABOU, VOLTEM ANO QUE VEM QUE A CIDADE VOLTARÁ AO SEU STATUS DE CIDADE FANTASMA AGORA!

Pule também por aqui[editar]