Bárbara dos Prazeres
Bárbara dos Prazeres fez pacto com o CAPETA! Então é melhor nem se meter com esse artigo, senão o capeta vai atrás de VOCÊ!!! |
Bárbara dos Prazeres, também conhecida como Onça, foi uma assassina cereal serial e prostituta que viveu no Rio de Janeiro em 1800 e bolinha, matando crianças e bebendo seu sangue, que, acreditava, iria curá-la da lepra Hanseníase. A polícia carioca, é claro, nunca conseguiu capturá-la, e só melhorou um pouco sua imagem depois de forjar sua morte com um corpo boiando na Baía de Guanabara (que, como se pode ver, era poluída desde aquela época).
Biografia[editar]
Nascida em 1770 na aldeia de Xavasca, ao norte de Portugal, Bárbara Maria Joaquim Ó Pá ajudava o pai desde cedo na roça em que ele trabalhava. O contato precoce com a enxada despertou gosto na menina, e aos 14 anos ela foi para Lisboa plantar outros tipos de mandioca.
Lá permaneceu de quatro por quatro anos, até ser abordada por uma empresa de intercâmbio que oferecia pacotes para jovens trabalhadores no Brasil. Sabendo que no país só rolava sacanagem, ela interessou-se muito pela ideia e embarcou num navio com destino ao Rio de Janeiro, onde chegou em outubro de 1788 -- vinte anos antes, portanto, da família real portuguesa, quando o Brasil era uma bagunça ainda maior.
Ao desembarcar no Rio, estando completamente sem dinheiro, Bárbara foi caçar clientes no Arco do Teles, local próximo à estação de barcas navios repleto de bares e clubes de strip-tease, frequentado até hoje por executivos em suas happy-hours.
Devido a uma doença congênita que fazia com que seu bigode não crescesse, Bárbara logo fez muito sucesso com o público brasileiro, tornando-se a prostituta mais popular do Rio de Janeiro -- foi aí que recebeu seu apelido dos Prazeres. Apesar disso, ela não pôde seguir o tradicional rumo da política porque o cargo de vereador ainda não tinha sido inventado.
Quando a onça foi beber água sangue[editar]
À medida que o tempo passava, Bárbara ficava velha e pelancuda, tendo cada vez menos clientes. Além disso, ela havia contraído lepra Hanseníase ao atender o empresário Gomides P. D'Assado, o maior fornecedor de carne moída da cidade -- era capaz de fabricar cinco quilos apenas esfregando as mãos.
Sozinha no mundo, sem clientes que lhe permitissem comprar o leite das crianças cachaça, Bárbara começou a desenvolver problemas mentais, que foram aumentados depois de assistir a uma palestra do médico da corte sobre doenças do sangue. Segundo ele, a lepra era causada pelo envelhecimento do sangue, e podia ser impedida com o consumo regular de carne crua. Assim, sem nenhum motivo aparente, ela começou a matar as crianças que vagavam pela rua, principalmente próximo à igreja da Candelária, que ainda não havia sido construída, para beber e banhar-se no sangue delas.
Para evitar suspeitas, ela escolhia principalmente pequenos escravos ou índios, já que a polícia não iria investigar esses casos. No entanto, mesmo essas crianças tinham alguma serventia (como servir de comida para cachorros ou fazer a limpeza interna de fossas, caixas de gordura e outros ambientes apertadinhos), o que fez com que a sociedade carioca começasse a suspeitar de alguma coisa depois de alguns meses.
A solução do caso[editar]
Bárbara continuou matando crianças até 1830, quando desapareceu misteriosamente. Como naquele mesmo ano foi encontrado na Baía de Guanabara, próximo ao cais do porto, um cadáver de uma mulher usando casaco de oncinha, a polícia afirmou logo que se tratava da assassina, mesmo ela não tendo sido reconhecida. Aqueles que não a haviam reconhecido inicialmente, no entanto, fizeram-no logo depois de serem gentilmente convencidos pelos métodos persuasivos dos investigadores.
Mas a lenda continuou, e como brasileiro adora acreditar em qualquer coisa, logo a Onça entrava no imaginário popular como instrumento para disciplinar crianças, como o Bicho Papão e o Homem do Saco. A história só foi sair de moda por volta de 1900, quando os primeiros encanamentos chegaram ao Brasil. Nesta época, foi inventada a Loura do Banheiro, que passou a ser a principal lenda urbana feminina desde então.
Em 1993, para comemorar os 200 anos da entrada de Bárbara na vida profissional, algumas crianças foram mortas no local onde ela costumava fazer sua captação de menores de idade. O evento ganhou repercussão internacional, tornando-se conhecido como a Chacina da Candelária.
Veja também[editar]
Este artigo trata de uma mulher malvada.
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