Ato Institucional Nº 1
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O Ato Institucional Número Um ou AI-1, foi o primeiro de uma longa série de atos institucionais que foram socados no Brasil, esse no dia 9 de abril de 1964. Esse ato dos ministros militares que formavam a agremiação carnavalesca Comando Supremo da Revolução visava estabelecer o que desgraça seria essa tal Golpe Revolução de 1964 e foi todo escrito pelo Francisco Campos, o mesmo que fizera anos antes a Constituição das Putas Polacas, provando que se você quer uma ditadura, digo, um governo bem feito, chame quem já entende bastante do assunto.
O AI-1 basicamente cortava uma pá de direitos e cassava vários deputados, funcionários públicos e pessoas que supostamente estavam ligados ao regime dos comedores de bebês, já deixando claro que se caso realmente tudo voltasse à normalidade entre 1965 e 1966 como prometiam os milicos, seria numa normalidade real, ou seja, nada de vermelhinhos paus no cu. Logo o Brasil iria descobrir que era tudo propaganda enganosa e que normalidade institucional seria um assunto pra mais de duas décadas depois...
Assinantes e atos[editar]
Os assinantes eram os ministros de guerra do gaiato interino Ranieri Mazzilli, os milicos Artur da Costa e Silva (futuro ditador do Brasil), Francisco de Assis Correia de Melo e Augusto Hamann Rademaker Grunewald. Os atos deliberados foram: Suspensão dos direitos políticos de todo mundo que fosse considerado inimigo dos ditadores, eleição indireta imediata, que foi poucos dias depois, com mandato até 1966, já com vistas a uma eleição direta ainda em 1965 - só que acabou gorando feio issaí...
Criaram um colégio eleitoral no parlamento que seria o legítimo (?) representante popular a escolher o presida, o que na prática era uma bela cortina de fumaça pra apnião internacional, que acharia que no Brasil tava tudo funcionando às mil maravilhas, sendo que o colégio eleitoral era todo manipulado pelos milicos, portanto nem funcionava direito.
O AI-1 vigorou bem até o risco da Frente Ampla e dos aparentes candidatos a presidência poderem ser meio perigosos pro regime na verdade ficaram com o cu na mão de serem punidos pela quartelada e aí rapidinho baixaram o AI-2, que dentre outras coisas acabava com quase todos os partidos do país, prorrogava o mandato do Castelo Branco e suspendia em definitivo a eleição de 1965, e aí né, de 1966 até 1985 o brasileiro não ia mais escolher presidente, o que sinceramente talvez não fosse um grande problema, já que esse povo não sabia escolher presidente, como ficaria claro quando finalmente puderam escolher um de novo...
Consequências[editar]
O AI-1 inspirou a Lei de Segurança Nacional versão 1967 (que ganharia nova versão em 1983 e que incrivelmente não só tá em vigor até hoje como sempre tem um babaca pra tentar usar essa porra), cassou os direitos de uma caralhada de gente como João Goulart, Jânio Quadros, Luís Carlos Prestes, Leonel Brizola, Miguel Arraes, teu pai e mais um monte de badernista igual a estes, tudo isso através de quatro "Atos do Comando Supremo da Revolução", que basicamente eram uma putaria que rolou tudo em abril de 1964, pra poder excomungar todo mundo que pudesse ser de uma panelinha no país. Esses logs, digo, esses documentos até hoje os milicos fingem que "ah, a gente só tava defendendo ocês, seus ingratos duma figa!", ainda que só o teu pai nesse período mesmo ficou estéril de tanto levar choque nos testículos.
Ué... mas eu nem era nascido, como então que meu pai me gerou?
Você
Ah meu amigo, pergunta pra tua mãe quem era um vizinho de vocês chamado Ricardo que ela tem uma história bem engraçada pra te contar...
AIAIAIAI! |
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