Abadia de Goiás
Você quis dizer: depósito radioativo
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Eu moro em Goiânia!
Morador de Abadia de Goiás, com vergonha de dizer que mora em Abadia de Goiás
Abadia de Goiás é uma cidade dormitório de Goiânia e depósito radioativo. No mapa parece um cocozinho isolado no centro de Goiás, uma cidade a mais nos arredores de Goiânia.
História[editar]
O embrião da cidade surge no século XIX, quando alguns fazendeiros decidem viajar para o nada e criar por lá as suas terras livres de impostos. Abadia de Goiás ficou conhecida como a primeira zona franca do Brasil. Muitos índios e escravos acabaram indo parar nas plantações de cana da cidade nesta época gloriosa.
O nome da cidade vem da antiga abadia que ali existia, onde os jesuítas cobravam o dízimo e exportavam a maconha para o Rio de Janeiro dentro de estátuas de santos de pau oco.
Em 1933, um congresso de caipiras decidiu criar uma tal de Goiânia nas proximidades, para esta tornar-se a nova capital do Império Sertanejo. Desde então a cidade cresceu nas margens da BR-060, movimentada pela economia dos caminhoneiros, traficantes e prostitutas que vieram suprir as necessidades da nova capital.
Como se sabe, em 1987 alguns caipiras fizeram caipirices e espalharam césio-137 em Goiânia, matando um pá de gente e transformando em mutantes outras tantas. O exército foi mobilizado e todas anomalias da natureza foram fuziladas, mas os seus pertences, porém, ainda contaminados, foram levados para um lugar esquecido e semi-desabitado, a cidade de Aparecida de Goiânia! Um enorme lixão radioativo foi criado ali, com o apelido chique de "Cnen", como o local é cheio do isótopo de metal alcálico Césio, armazenado ao ar livre, isso explica o carinhoso apelido da cidade como "Pequena Chernobyl".
No começo era mais um bairro distante de Goiânia, mas depois como começou a reunir muitos favelados e muita gentalha por ali, a prefeitura de Goiânia decide se livrar daquela porcaria, e em 1995 Abadia de Goiás torna-se oficialmente uma favela autônoma de Goiânia e município próprio. Assim o césio ficaria num município que não fosse Goiânia.
Os corpos dos envolvidos com o césio foram mandados para cá, e é por isso que o cemitério da cidade tem mais gente do que o próprio troço (ou município).
População[editar]
Com menos de 7.000 habitantes, esse negócio (ou cidade, se quiser insistir em chamar assim) nem tem tamanho ou estrutura pra ser um município. Todos sabem que só foi municipalizada para que o césio ficasse fora de "Goiânia".
Economia[editar]
Como a única coisa que a cidade tem é um lixão radioativo de altíssima periculosidade, o jeito foi aprender a conviver com isso. Tentam agora glamorizar o acidente e chamar turistas para comprar porcarias na beira da estrada. Pessoas que não são bestas, saíram já dali desde 1987. Como tudo no Brasil é feito na base do improviso, o Cnen de Abadia acabou mantendo-se como o único lixão radioativo permanente do Brasil, então mandam tudo pra lá o que for rejeito, e a cidade, miserável, só pode é aceitar e acatar.
Turismo[editar]
Tal qual Chernobyl virou um visado destino turístico exótico, Abadia de Goiás também passou a ser um grande destino turístico de gente sem ter coisa melhor pra ir. Por incrível que pareça até Goiânia consegue ser melhor que esse negócio. Mas mesmo assim, pessoas vão ao local para visitar um lixão abandonado e dizer "nossa, é ali que está enterrado o lixo radioativo que esse bando de caipira analfabeto se acidentou", e ir embora.