95 Teses

Origem: Desciclopédia, a enciclopédia livre de conteúdo.
Ir para navegação Ir para pesquisar
As tais 95 teses. Nem o Lutero conseguiria ler essas danadas, certeza.

95 Teses, ou Disputação do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências, é um documento que não prova nada feito por Martinho Lutero e enfiado na porta da Igreja do Castelo de Vitemberga no dia das bruxas de 1517, onde, em NOVENTA E CINCO FRASES (quanto tempo o cara passou pra planejar uma por uma, e pior, redigir essa porqueira toda) o danado (pelo menos pro Papa Leão X e pro João Tetzel, com certeza um danado) decidiu começar uma guerra panfletária (já que naqueles tempos não tinha Facebook, Twitter nem Instagram pra fazer flamewar, o jeito era na base da cartinha pra tretarem mesmo) contra a prática das indulgências (basicamente uma Fogueira Santa de Israel que a Igreja Católica fazia, só que vendendo lotes de Céu invés de bênçãos financeiras pra crentelho ganancioso. Eu falei "lotes de Céu" porque "lotes de terra" iria ficar meio estranho, mas agora, depois que escrevi isso, fiquei pensando como seria lotes disso, lotes de nuvem?).

Esse documento causou um bololô fodido que até hoje ninguém conseguiu reatar o namorinho da Igreja Católica com o tal do Protestantismo, seja lá qual vertente dessa porra de "vertente do cristianismo" mais cheia de subvertentes que um ser como a Crazy Jane tem de personalidades dentro de si.

Historinha pra boi dormir[editar]

Lutero já era doutor e professor de teologia moral da Universidade de Halle-Vitemberga quando recebeu uma missão de dar uma passadinha no Vaticano, em Roma (quando os dois cantos eram um só e pertenciam aos Estados Papais) pra levar uma contribuição lá, e ao chegar lá descobriu que a Casa da Mãe Joana ou a da tua mãe era menos puteiro que o Vaticano estava, um monte de puta que os padres e cardeais tudo iam tornar em mula sem cabeça, afora as milhões de oferendas, indulgências e similares para comprar as mais diversas formas e valores, relíquias como três cabeças de João Batista (sim, TRÊS!), e podendo tirar do purgatório, se tiver uma grana boa pra isso, pelo menos uns 4 da sua árvore genealógica.

Isso por si só já deixava o padreco agostiniano putinho da vida, já que ele tinha lido na Epístola aos Romanos que na verdade só precisava de café, digo, , pra poder chegar no céu, sem precisar de passar por porra de purgatório, limbo, nem mesmo inferno e essas outras bostinhas. Mas ele quietou seu facho lá na terrinha dele de boas por um tempinho.

Até que apareceu um tal de João Tetzel, com umas ideias de poder com suas indulgências salvar a alma até do cara que ousasse querer tirar a Imaculada Conceição da Virgem Maria. Isso enfureceu de vez o carinha de boina, que aí decidiu, depois de uma noite de muita cerveja alemã legítima, escreveu como um louco, igual ao escritor de pessoas que cantam no chuveiro fez, encheu o cu de cana e passou a escrever um monte de coisas loucas.

Por incrível que pareça, as ideias que ele escreveu ficaram tão boas (ou era ainda ressaca das brabas isso) que ele pendurou uma cópia na parede da igrejinha lá da cidade de Vitemberga, além de mandar lá pro arcebispo Alberto de Brandemburgo em Mainz, que era o intendente da igrejinha naquele distrito. Nessas teses, dentre outras coisas, também recomendava o papa a parar de ser cuzão, e se ele podia mesmo perdoar pecados e tirar pessoas do purgatório e sei lá mais da onde através de grana de indulgência, por que ele mesmo não pegava do tesouro do mérito dele lá pra comprar a salvação da turma toda?

(Deveria perguntar a mesma coisa pro Edir Macedo, Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, Estevam Hernandes, R.R. Soares e cia, se dá pra descolar bênçãos pra todo mundo que pagar lá na igrejinha, por que esses putos mesmos não pagam do bolso deles pra turma conseguir ter as coisas de boa?)

Consequências desse documentinho[editar]

Basicamente o Lutero tomou um monte de porradas de geral, inclusive uma excomunhão do papa no papelzinho Exsurge Domine, que o Lutero fez questão de, junto com seus amiguinhos Filipe Melâncton e Andreas Karlstadt, fazer com ela uma fogueira pra assar umas salsichas. Assim, marcando em definitivo a tal da Reforma Protestante, ficando inclusive marcado o dia 31 de outubro como o Dia da Reforma Protestante - pelo menos pros protestantes, já que os católicos logo transformaram essa data no Dia das Bruxas (e nem preciso explicar o motivo, né?)

Tempos mais tarde o Lutero teve de comparecer a uma tal de Dieta de Worms ante o imperador Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, onde foi declarado herege, mas como ele não era chegado em comer vermes, preferiu manter-se firme e tacando o foda-se pros papas de vez, assim nascendo a Igreja Luterana e começando toda a sequência de igrejinhas que iriam facilitar bastante o fiel de chegar ao céu apesar de um monte dificultar pra caralho a vida na Terra mesmo com ideias de Evangelistão e o caralho a quatro...

Ver também[editar]