300 Heroes
300 Heroes é um jogo virtual (game).
Enquanto você lê, um n00b enterra um osso na Wilderness. |
300 Heroes é um jogo de otaku fedegoso no estilo MOBA, conhecido por ser a maior obra de pirataria existente. De origem chinesa (tinha que ser), 300 Heroes conta com os personagens jogáveis mais aleatórios possíveis, indo desde o Kenshiro até o Shrek, e foda-se coisas irrelevantes como necessidade de licenciamento, chupa FIFA e PES.
Além disso, diferente dos demais MOBAS, nos quais se pode ter apenas 10 jogadores em cada partida, 300 Heroes permite que até 14 desocupados joguem simultaneamente, o que faz com que o campo de batalha vire uma verdadeira baguncinha e ninguém saiba direito o que caralhos está fazendo ou pra onde deve ir.
Desenvolvimento[editar]
Não contentes em fazer apenas famiclones e bonecos de 10 conto com mão de obra escrava pra serem revendidos nos camelôs de países de terceiro mundo, os chineses decidiram elevar a pirataria para outro patamar, levando a prática para o mundo virtual. Notando a popularidade de MOBAS como Dota 2 e League of Legends, que conseguem atrair cada vez mais jogadores ao redor do mundo, os chineses decidiram se aproveitar que a internet é terra sem lei para fazer a maior pirataria da história, criando um MOBA igualzinho nos mínimos detalhes ao LoL, mas ao invés dos campeões, eles colocaram como personagens jogáveis praticamente todos os personagens da Shounen Jump, da Disney, da Pixar, da Brazzers, da Brasileirinhas e qualquer outra coisa que fizesse sucesso entre crianças e adolescentes. Pra esse apanhadão bizarro de merda do mundo inteiro eles deram o nome de 300 Heroes, e assim estava criada a desgraça.
Apesar de explorarem comercialmente a imagem de um carazilhão de personagens que eles não detêm os direitos, os chineses nunca foram processados e o jogo continua rodando normalmente online há anos. Primeiro porque ninguém fora da China sabia do que se tratava essa merda, considerando que pra entrar no jogo é necessário clicar em um dos milhões de botões existentes no launcher, e só entendendo chinês ou sendo muito cagado pra descobrir qual é o certo. E segundo porque os criadores restringiram a jogatina deste crossover improvável apenas aos chinesinhos, já que para criar uma conta e começar a jogar, é necessário usar um IP da China (de Taiwan não serve) e informar o número do RG, do CPF, anexar uma foto da certidão de nascimento e informar o comprimento do pênis. Se for mais do que 5cm, eles já sabem que a pessoa não é chinesa, é só um estrangeiro safado com documentos falsos gerados por RNG usando Tor, e barram na hora o registro.
Jogabilidade[editar]
O jogo é considerado extremamente difícil, com o maior dos desafios aparecendo logo cedo, que consiste em conseguir fazer esse diabo de jogo rodar no computador. A burocracia e as gambiarras pra conseguir apreciar 300 Heroes é tanta, que na própria wiki do jogo eles consideraram essencial fazer um tutorial específico pra galera conseguir iniciar a sua jornada neste incrível universo, já que nem mesmo os chineses estavam conseguindo passar da tela do launcher.
A jogabilidade é a mesma que a do LoL, só que muito mais bugada e travada. Assim como em sua cópia ocidentalizada, em 300 Heroes a movimentação é livre e cada campeão herói possui 4 habilidades em seu repertório, as quais pode utilizar quando achar necessário. A questão é que, por conta do lag, os personagens respondem aos comandos dados apenas depois de um delay de 2 ou 3 segundos, o que faz com que principalmente os junglers morram direto enquanto tentam matar os bichinhos da fase, que aliás, vale ressaltar, tomam a aparência de Pakkun, aquele cachorro com a cara bugada do Kakashi.
Teoricamente o objetivo do jogo seria colocar abaixo o Nexus inimigo, que nada mais é do que uma cópia do Pênis de Brennand (até isso foi copiado). E para isso, seria necessário derrubar as torres e interromper o avanço das tropas inimigas, invadindo assim pouco a pouco o território da outra equipe até chegar na base. Mas na prática, o que os jogadores fazem é ficar passeando aleatoriamente pelo mapa observando as bizarrices e testando as habilidades do boneco que escolheu, afinal é muito mais divertido ficar invocando Mago Negro com o Yugi Muto ou tacando o burro nos amiguinhos com o Shrek.
Como já dito anteriormente, a jogatina é realizada entre 14 pessoas, então o caos impera na hora de determinar quem irá aonde. Se já é difícil organizar direitinho uma equipe com 5 pessoas e fazer com que elas exerçam sua função, imagina então com 7. No fim, cada um acaba fazendo o que quer, apenas passeando pelo mapa e fazendo visitas esporádicas a cada uma das lanes. Assim logo vem o desequilíbrio, enquanto uma pessoa farmou pra um cacete e já está com todos os itens que precisa pra ficar forte, tendo até pokébolas no inventário, outra ainda está pelada, e o máximo que consegue é ficar correndo, spammando habilidades ineficazes e poluindo ainda mais a tela.
Por fim, e por isso menos importante, em 300 Heroes também existem as criaturas épicas, que aparecem em um período de tempo predeterminado e, se mortas, concedem ouro e um bônus de atributo permanente para a equipe inteira. Mas aqui as criaturas não são tão épicas assim, o dragão de LoL foi substituído por um lagarto magrelo que solta hadouken pela boca, enquanto que o Barão Nashor foi trocado por um mini-feito que se parece com uma cobra de pedra pegando fogo.
Enredo[editar]
Se nem o League of Legends possui um enredo, você acha mesmo que 300 Heroes teria um? Já que ninguém se importa com essas trivialidades, os chineses nem se importaram em escrever o mínimo de estória, o que é até compreensível, seria necessário muita criatividade e um pouco de maconha para criar um pano de fundo que justifique personagens como Jotaro Kujo, WALL-E, Mai Shiranui e Mao Tse Tung estarem no mesmo lugar brigando entre si.
Personagens[editar]
Apesar do nome, em 300 Heroes não existem 300 personagens, e sim 235, o que já é opção pra caralho até mesmo pra quem é viciado e fica jogando essa bizarrice o dia inteiro. Pra quem é curioso e só está lá pra ver o que cada boneco faz, dá pra se "divertir" por uns 5 dias. Mas apesar dessa variedade enorme, os chinesinhos que levam esse jogo a sério escolhem sempre os mesmos 8 ou 9 bonecos, já que como os desenvolvedores não se preocupam com bobagens como balanceamento, alguns bonecos são extremamente quebrados, conseguindo matar facilmente um personagem totalmente equipado mesmo estando pelados.
Personagens originais[editar]
Para dar uma disfarçada na pirataria, os desenvolvedores criaram alguns personagens originais para 300 Heroes, ignore o fato de que todos eles são iguais com uma coloração diferente. Entre os personagens originais, podemos encontrar os incríveis menino azulado, menino avermelhado, menino alaranjado, menino amarelado, menino acinzentado e menino esbranquiçado. Com tantas criações próprias, não conseguimos entender o motivo dos criadores apelarem para os personagens de outras empresas.
Personagens de animes[editar]
O carro-chefe de 300 Heroes, os bonecos de anime correspondem a 90% dos personagens jogáveis. E para animar ainda mais os otakus fedidos, esses personagens são os mais roubados do jogo, para vencer uma partida com alguém como Ken Kaneki ou Gaara não precisa nem saber jogar, basta ficar macetando os botões de habilidades e clicando aleatoriamente nos inimigos que, com o alcance gigantesco deles, dá pra matar o time inteiro adversário sem nem precisar fazer muita força.
Como mesmo pirateando é muito difícil encontrar 200 personagens relevantes em animes, só sendo mesmo muito fã dessa porra pra conseguir, os chineses decidiram também colocar variações do mesmo personagem pra encher linguiça na tela de seleção de personagens. Por isso é normal encontrar, por exemplo, o Goku criança, o Goku adulto, o Goku super saiyajin e o Goku com roupa de banho.
Personagens de animações ocidentais[editar]
Os considerados personagens complementares não fazem feio, na realidade eles são o maior atrativo e diversão para quem acabou de descobrir que existe essa merda de jogo. Apenas em 300 Heroes é possível escolher personalidades como Shrek, WALL-E, Elsa de Frozen ou a Princesinha Sofia para tretar contra guerreiros dos mais diversos multiversos.
E como alguns desses personagens nem foram feitos pra sair no soco com os amiguinhos, os chineses deram a eles as habilidades mais bizarras possíveis. As princesas conseguem vencer seus inimigos cantando e dançando. E se a missão original do pacífico robôzinho WALL-E era limpar a terra da sujeira, aqui a missão dele é limpar a terra dos personagens de anime, e isso ele faz soltando mísseis pela boca e atropelando geral com os seus pneus de máquina agrícola. Uma verdadeira fera imparável.
Personagens de outros jogos[editar]
Os personagens surrupiados de outros jogos são quase como um easter egg, são poucos e estão escondidos, mas sabendo onde procurar naquele amontoado de personagens na tela de seleção dá pra encontrar algumas personalidades como Mai Shiranui, Morrigan Aensland, Felícia, Kitana, Emma Frost e dizem que até a Chun-Li.
Esses personagens não são competitivos e nem fazem muita coisa, estando presentes apenas para fins de bater punheta pra desenho mesmo. E apenas por isso eles fazem sucesso, com os chinesinhos dispostos a gastar todo o salário mensal de cinco dólares que conseguiram plantando arroz no interior ou costurando roupas da Nike em fábricas clandestinas apenas para desbloqueá-los e depois brincar de boneca, comprando roupinha pra eles.
Recepção[editar]
O jogo é um dos mais populares MOBA em território chinês, superando até mesmo o próprio LoL, já que sua cópia ocidentalizada e subversiva não possui uma variedade tão grande de personagens a disposição. Se vasculhar a fundo aquela bagunça na hora de escolher o personagem, talvez você encontre até a sua mãe lá no meio. Fora que apenas em 300 Heroes é possível criar batalhas impossíveis, como botar o Mickey pra lutar contra o Naruto.
300 Heroes é considerado uma das melhores coisas que já saíram da China, perdendo apenas para o yakisoba e a Alina Li. O jogo é aclamado pela crítica por possuir tudo aquilo que os chineses gostam em um game, tutoriais infinitos que explicam até mesmo como clicar com o mouse, tela poluída e bem colorida com um monte de gente soltando habilidade aleatoriamente, mapa adaptado para a cultura chinesa (Summoners's Rift foi substituído por uma periferia de Pequim) e milhares de possibilidades dentro do jogo, pros chinesinhos colocarem em prática aquilo que aprenderam lendo Sun Tzu.