Ópera rock
Ópera rock é um semigênero de rock em que os porra loucas que o fazem todos tentam fazer tipo uma ópera ou uma orquestra sinfônica só com guitarrinhas. Basicamente eles transformam o show todo num musical da Broadway teatrinho da porra, as vezes até com atores de verdade no meio da bagaça, pra parecer mesmo uma peça de música clássica. Claro que fracassam na tentativa sempre, mas ao menos fornecem uma coisinha pra parecer que são inteligentinhos pra caralho.
Origem[editar]
Acredita-se que tudo começou com Tommy, uma gravação enorme do The Who que depois até filme viraria, falando de um maluco que, tal qual o Demolidor, mesmo sendo ceguinho é a mãe! virou o mestre do pinball, algo supostamente impossível, mas não pra esse Joseph Climber britânico, um guerreiro do impossível. Na mesma época, final dos 1960, sairiam discos como The Story of Simon Simopath do Nirvana (que não é AQUELE Nirvana lá que toda garotinha tem camiseta sem nunca ter ouvido uma música sequer), Pet Sounds dos Beach Boys, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos arrozes de festa Beatles, S.F. Sorrow do Pretty Things e Arthur (Or the Decline and Fall of the British Empire) dos Kinks, tudo tentando fazer a mesma merdinha do The Who, mas se não deu muito certo pra eles, acha mesmo que ia dar pros imitões? Bem, pelo menos pro Beach Boys e pros Beatles deu, chupa aí!
Ainda na época do Verão do Amor viriam duas peças de teatro chamadas Hair e Godspell, que geraram um clima de ópera rock, mas nada comparável à obra-prima do plagiador compositor Andrew Lloyd Webber, que, juntamente com Tim Rice, mandaria ao mundo a blasfêmia chamada Jesus Christ Superstar, uma pecinha que alguns creem que meio que inspiraria depois o filme A Última Tentação de Cristo, ou seja, crentelhos com o cu na mão, cabelo em pé e fogo no rabo por acharem que "estão nos xingando mimimi cristofobia BOI-CO-TE BOI-CO-TE!" O The Who repetiria a dose de um disco conceitual filme com Quadrophenia, esse falando das tretinhas entre os mods e os rockers e que posteriormente seria a base dos skinheads, em especial aqueles que curtem raspar o cabelinho pra sair por aí dando o cu pra em nordestino. Nessa época veio uma caralhada de outras dessas obras, como The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars do David Bowie e mais ou menos Bohemian Rhapsody do Queen, um som que conta uma historinha em formato rapsódia mesmo, uma ópera genuína no meio do rock.
Mas os maiores criadores desse tipo de merda realmente seriam as bandas de rock progressivo. Pink Floyd mesmo emendou logo quatro uma depois da outra: The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall, essa última inclusive viraria um filme todo doidão com um personagem principal que curiosamente era um punk, gênero que o Pink Floyd estava xingando no disquinho e na peça toda. Que suicídio foi esse, amigo? Bem, além dos Floydianos, o Yes também emendou uma sua, Tales from Topographic Oceans (Deus que me livre), ao passo que seu tecladista quem tomou um gosto da porra pelo estilo, mandando Journey to the Center of Earth baseado no livrinho Viagem ao Centro da Terra do Julio Verne e The Six Wives of Henry VIII, sobre as seis otárias que inventaram de casar com o ninfomaníaco Henrique VIII da Inglaterra. Ainda teve uma pá de outras do gênero que fizeram disquinhos assim, mas aí vai procurar no Spotify, vagabundo!
Uma que deu merda foi o KISS. Isso mesmo, a banda mais sacana do hard rock quis se meter a fazer uma ópera rock, de nome Music from "The Elder", que foi uma merda tão tremenda que o tal do filme "The Elder", ficou só na vontade de quem quis criar essa porra.
Ao longo dos anos várias outras bandas e cantores fizeram umas ópera rocks e até apresentaram várias delas em teatrinhos mundo afora, a verdade é que o gênero sempre foi um troço mais cult até que a ópera propriamente dita. Desse tipo de merda mesmo só a Ópera do Malandro do Chico Buarque fez sucesso, e nem dá pra chamar de ópera rock essa porra porque né, é MPB minha gente, tá ficando doido?
Ver também[editar]
- Rock sinfônico (que não, não é opera rock)
- Metal sinfônico (muito menos né...)
- Álbum conceitual (qualquer dessas merdas quando vão parar num disquinho)
- Ópera metal. Esse aí sim dá pra chamar (mais ou menos) de ópera rock...
Conheça também a versão oposta de Ópera rock no Mundo do Contra: |