Serra do Navio

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Município de Serra de Qual Navio?
"Cidade desconhecida"
Bandeira da Serra do Navio.png
Bandeira
Aniversário 17 de março
Fundação 17 de março de 1992
Gentílico serra-naviense
Lema Sim, nós temos bandeira!
Localização
Localização de Serra de Qual Navio?
Estado Bandeira do Amapá Amapá
Municípios limítrofes Oiapoque, Calçoene, Pracuúba, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes
Distância até a capital 141m km
Características geográficas
Área Não disponível
População Não disponível
Idioma Tupi-guarani
Clima clima equatorial

Cquote1.png Você quis dizer: Serra Sem Navio? Cquote2.png
Google sobre Serra do Navio
Cquote1.png Experimente também: Achar um navio nesse município Cquote2.png
Sugestão do Google para Serra do Navio
Cquote1.png Brilho de fogo sobre o sol do novo dia!(Inapaiê) Cquote2.png
Neguinho da Beija-Flor sobre a fauna de Serra do Navio
Cquote1.png Pra se chamar de Serra do Navio tinha que ter um navio! Cquote2.png
Capitão Óbvio sobre algo lógico, mas que alí é ilógico

Serra do Navio, cidade conhecida mundialmente (e isso é fato, se você nunca tinha ouvido falar é pela sua total ignorância) como um grande posto de coleta de minérios (principalmente manganês), foi criado com um único objetivo de abrigar uma legião urbana de trabalhadores vindo de fora do estado (com certeza eram nordestinos - ou não), Serra do Navio foi o único município do estado do Amapá que realmente teve, desde a sua criação até a sua total concretização, um planejamento adequado, afim de não ficar do modo avacalhado que foi a criação dos outros municípios do estado (principalmente Vitória do Jari, que é a avacalhação em pessoa, em se tratando de um exemplo de nenhum mal planejamento). Por esse motivo, a estrutura daquelas bandas acabou se tornando até melhor do que o da própria capital (claro, afinal ela recebeu ajuda de fora na sua estruturação), principalmente em se tratando da área de "Athim!" saúde. Mas o que Serra do Navio tinha de tão importante? Nada Ora, veremos isso a seguir.

Ninguém entendo o porquê do nome Serra do Navio, já que não há sequer um porto no local, quanto mais qualquer navio. Nem serra existe por lá. Mas pelo menos eles tem a sua bandeira.

História[editar]

Manganês, o metal encontrado em Serra do Navio. Agora só falta achar a utilidade dele pra alguma coisa.

Imagine a cena: Um homem, que vagava pela floresta onde seria a futura Serra do Navio, acaba (sem querer) tropeçando em uma pedra no meio do caminho. Muito puto da vida ele se levanta e vai tratar de arremessar a pedra de volta ao mato, como se ela fosse sentir alguma dor por causa da sua raiva para com ela. Porém, para a sua surpresa (para não dizer muita sorte), aquilo que segurava não era simplesmente uma pedaço de rocha que sofreu erosão com o tempo, mas sim um minério mineral conhecido como Manganês (basta consultar a Tabela Periódica para encontrá-lo). Ao olhar em seu redor, tal homem, que conhecia muito bem todos os tipos de minérios (vai ver que ele era um químico, ou algo mais inútil do tipo), verificou que estava cercado por todo o minério de cor preta afro-descendente, tendo assim descoberto uma verdadeira mina de manganês que, no final, acabou virando uma mina de ouro para o pobre viajante, que não demorou muito para sair e anunciar a sua descoberta Mara! (e isso sim, foi burrice - ou não).

A Serra, agora só lhe falta-lhe o "Gramour" Navio.

Isso era por volta da década de 50 por aí, sendo que ele primeiro contou a sua descoberta a um outro amigo também inútil químico, que contou para um outro amigo, que contou para outros amigos e assim a coisa foi andando até que quase meio Estado já sabia das novas minas de manganês na Serra. Porém, não aconteceu a viagem de um batalhão de pessoas para lá, afinal, pra que serve o manganês? Se fosse ouro, ou coisa do tipo, talvez lá ficasse que nem a Serra Pelada do Pará, mas não aconteceu nada, pois somente quem soubesse se utilizar do minério (tipo uma empresa) poderia arranjar um fim para ele. Por fim, tal fofoca acabou despertando a cobiça de um rico minerador, que soube da descoberta pela boca da 3.254ª pessoa, que acabou tendo acesso à informação. Com isso, ele resolveu propor um acordo com o Governo do Amapá (que ainda era somente um Território Federal) para poder ter o direito de explorar o minério dalí, conseguindo esse alvará bem facilmente, haja visto que, o que o Estado realmente estava mesmo afim era te ter grandes empresas em seu território. E estava assim instalada em Serra do Navio a ICOMI.

Essa sim é a verdadeira Serra do Navio.

Como o próprio nome já induz a pensar, ICOMI (Indústria de Comércio e Minérios, para os leigos que nunca estudaram isso nas aulas de Geografia) foi lá para aquelas bandas e comeu (literalmente) todo o minério de Serra do Navio, exportando-o sabe-se lá pra onde. Além disso, eles acabaram tendo direito de explorar o quanto quisesse por aquelas bandas por cinquenta anos (fazendo os cálculos, ela poderia ficar por lá até 2012 2003), até que só restasse um rombo no mapa do Estado, que era onde ficaria o "ex-município". Mas tudo o que é bom, dura pouco e a ICOMI acabou explorando o minério mais rapidamente do que esperava, fazendo as jazidas de manganês daquela região irem a falência bem antes do tempo previsto. Como ficar no Amapá nunca foi o sonho dos empresários da ICOMI, assim que o mineral acabou todos carregaram os seus trapos de bunda e se mandaram dali, deixando a município nas mãos da prefeitura que, não sabendo mais administrar porra nenhuma do local, acabou levando-o à falência mais rápido do que o minério que tinha se esgotado antes do tempo pela exploração da ICOMI. Pena!

Geografia[editar]

Nos tempos da ICOMI, tudo funcionava em Serra do Navio. Depois que a prefeitura assumir o poder, nada foi pra frente, nem fudendo.

Assim como muitos municípios do Amapá, Serra do Navio fica localizado bem no meio do mato e na parte mais alta do território amapaense, tendo um dos climas (incrivelmente) mais frios de todo o estado, que é reconhecido por ser o próprio Inferno na Terra durante o verão (por isso que o nome que recebeu é Serra, por causa do clima mais frio que o comum). Mesmo assim, poucos são os que conhecem o porquê de lá ter recebido o sobrenome de Navio, haja visto que nem sequer porto o local tem, já que o minério todo era escoado para fora dali com a ajuda de trens. Mas acredita-se que recebeu tal denominação da mesma forma que Porto Grande e Ferreira Gomes, ou seja, aleatoriamente e sem nenhuma lógica plausível.

Economia[editar]

Localizada entre O falso início do país, Atolaene, PraANÛSúba, Pedra Ariana do Amapari e Gomes' Ferragens, atualmente o local não conta mais com a subsistência que tinha antigamente. Nos tempos da ICOMI, o local parecia um pequeno município do Sul do Brasil, todo bem talhado e construído, conseguindo se manter sozinha e sem precisar da ajuda da capital que, ao contrário, era mais quem precisava de Serra do Navio, que contava com um aparato na área da saúde onde era realizado cirurgias que nem mesmo na capital se realizam até hoje (como mudança de sexo). Porém, tudo isso era com ajuda da empresa que, assim que sumiu de lá, deixou o lugar jogado às traças, já que levou consigo toda a sua parafernália tecnológica, fazendo-a voltar a dependência de Macapá em todos os seus setores. Sem falar dos problemas de saúde que acabou ocorrendo com a jogada no solo de Arsênio, advindo do rejeito na hora da sintetização do manganês que, contaminando os lençóis freáticos e lagos da região, "somente" alastrou o câncer em todo o município (ossos da industrialização).

Depois que sua Época de Ouro acabou, Serra do Navio se viu jogada ao vento, tendo que voltar a depender da capital. Macapá se alegrou ao ver a falência de Serra do Navio, haja visto que esse município tirava todo o foco dele no âmbito internacional durante os tempos da ICOMI.

População[editar]

Depois que a ICOMI foi embora, os moradores de Serra ainda buscam por manganês enquanto exibem seus respectivos cofrinhos, para ver se conseguem fazer a empresa voltar.

Atualmente conta com quase 4.000 habitantes, todos são os sobreviventes da extinção da ICOMI (ou seja, vagabundos que perderam o emprego com a fuga da empresa) e esperam, com muitas esperanças (ou não), de que o local volte para o poder dela, já que era bem melhor do que a que está agora, sendo totalmente esquecida no meio do Amapá.

Turismo[editar]

Fugir um pouco do infernal calor de todo o Estado é sempre bem vindo, por isso Serra do Navio é um ótimo destino para quem quer ficar um pouquinho no frio e esquecer as altas temperaturas. Fora isso, Serra não conta com NADA de turístico, a não ser algumas instalações da ICOMI que não deu para ir nos barcos de volta da empresa (pois se desse, com certeza não estavam mais lá), tornando-se assim mais um point turístico no lugar que não é mais nenhum pouco atraente. Se você é adepto da profissão "Observação de Aves", pode viajar para a Serra e se esbaldar, principalmente por ela ser o único município do mundo (sim, do mundo) que conta com uma espécie rara de Beija-Flor, o Brilho de Fogo. Mas fora isso (que nem importante é), a imagem abaixo exemplifica bem o turismo de Serra do Navio:

Lá não tem sequer nenhum ponto turístico realmente bom de se visitar. Mas motivos para sair de lá é o que não faltam. Leve a sua água antes de visitar Serra do Navio, só por questão de segurança e, de preferência, não tome banho por lá.

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