Panambi
Panambi é uma cidade conhecida por suas pitorescas particularidades, singelamente singulares e pitorescais.
História
A História de Panambi, é que ela não tem história. As únicas histórias são contadas por velhos sentados em suas varandas tomando chimarrão. Destas histórias, 102,6% é mentira, segundo o Folha de São Paulo. Reza a lenda, que algumas famílias alemãs, durante a Primeira Guerra Mundial, fugiram a bordo de dirigíveis e devido a fortes ventos atmosféricos vieram a pousar onde hoje fica Panambi, acreditando que haviam chegado na Terra Prometida, hoje conhecida como Condor-RS.
Curiosidades
O povo de Panambi é um povo curioso. Panambi é a cidade que mais possui chevettes no mundo. Os panambienses acreditam ser este a obra prima da industria automobilística. A Volks também domina as ruas de Panambi, principalmente com Fucas, Brasílias, Variants e TLs. Só estes veículos suportam as ruas e avenidas esburacadas de Panambi.
Atualmente
Panambi na atualidade faz parte de um projeto da NASA pois devido às inúmeras crateras encontradas nas ruas e avenidas da cidade, a Agência Espacial Norte Americana realizará as simulações de deslocamento nas crateras lunares para a próxima missão espacial, em solo Panambiense. Mas como sempre, as autoridades locais, farão de tudo para impedir este evento de cunho social. A Mambuca, localizada na cidade vizinha, vem se desenvolvendo muito, a ponto de tornar-se um município. Vale lembrar, que os mambuquianos são descendentes dos primatas panambienses. ....
Política
O cenário político panambiense se caracteriza pela constante alternância jurássica no poder. O DNA dos répteis extintos foi mesclado com o DNA de um Chimpanzé, também conhecidos como Chimps, e do resultado deste cruzamento surgiu um humanóide que se destinou a exercer o cargo no executivo de Panambi. Desta cruza duas características predominam: a elevada expectativa de vida, o que permite que cada exemplar de humanóide possa exercer no mínimo três ou quatro mandatos como Prefeito Municipal, assim como a característica de uma atividade mental e lúdica subdesenvolvida. A tendência no cenário político, ao contrário do que aconteceu com os ancestrais dinossauros, é que ao invés de se acabar a sub-raça, o município em algumas décadas seja extinto dos mapas.
Vocabulário Local
Auto = veículo automotor. Keskuha = bolo de requeijão. Tripão = tripa bovina recheada com arroz e carne moída. Bocaberta = piá de merda. Tiltabas = animal que só existe nas florestas Panambienses. Moda Miguelão = fazer algo sem se importar, fazer algo mal feito.
Cidade Satélite
Condor-RS
Personalidades
Chico Loco: antigo vendedor de raspadinhas, do tempo do Bonus da Saúde. Vagava entre a praça e a coperativa, usando um chapéu de palha, uma camisa entre aberta, calça social bege e chinelo de dedo. Foi visto pela ultima vez comprando uma passagem para o Caribe na Norma Turismo.
Camelô Luizinho: habitante da praça Eng. Walter Faulhaber. Antigamente dedicava-se à venda de produtos oriundo do Paragua e a tocar gaita sentado na mureta da praça. Hoje em dia mudou sua atividade para a venda de redes e a mexer com as mulheres que passam pela calçada (coisa que já fazia antigamente). Acredita que é um cantor. Já lançou 3 CD's. Um deles atingiu a cabeça de uma véia que atravessava a faixa de segurança indo para a farmácia Hisserich.
Michelly (Michelão): conhecido(a) por andar pelas ruas da cidade de saia de couro ou uma leg roxa, com seu cabelo amarelo muitas vezes laranja e pernas extremamente finas (sabe-se lá porque cargas d'água não quebraram ainda) e sua extravagante bicicleta rosa, buzinando para os homens e dando seu famoso 'oi, tudo bom?' com uma voz grossa e sua eterna barba por fazer. É de conhecimento de todos que no dia que abrir sua boca sobre acontecimentos de cunho íntimo, os casamentos mais tradicionais da cidade chegarão ao seu fim, contemplando políticos, donos de lojas, patrões de CTG, advogados, dentistas, funcionários do alto escalão da Cotripal, Metalúrgicas e Eletrotécnicas em geral. Seu habitat é desconhecido, exceto por aqueles que detém o seu número de telefone.
Geografia
Panambi localiza-se no sul da Alemanha, ops... localiza-se no noroeste do RS, mais exatamente entre o Atlântico e o Pacífico. Em sua geografia destacam-se alguns pontos:
MORRO DO GROSS: Ponto mais elevado da cidade. O nome deve-se ao primeiro habitante do cume, o Herr Gross, que no alto do morro, edificou um bolicho, cuja principal atividade econômica era a venda de tracks pra gurizada se divertir, passando a tarde estourando tudo que encontrasse pela frente e não deixando os velhos dormirem após o almoço.
ZONA NORTE: Fica no oeste da cidade e não possui mais nenhuma zona em funcionamento.
CHACRINHA: Não foi definido em qual zona localiza-se, mas é uma zona em exercício.
ARCO ÍRIS: Este bairro cede o nome para um estabelecimento localizado as margens da BR-158
MORRO DOS RICOS: Favela da nata (parte podre do leite)
RIO FIUZA: Córrego composto por 98% de esgoto e 2% de pedras expostas . Atravessa a cidade, dividindo-a em dois hemisférios.
BAIRRO TRENTINI: Bairro em homenagem ao aviador panambiense, que em 1917 fez a primeira ligação aérea entre Panambi e Condor. A travessia foi feita a bordo de um Junkers 52 da Lufthansa e durou exatos 54 minutos.O bairro fica localizado ao entorno do Aeroporto Internacional de Panambi.
RINCÃO FUNDO: Colonia, onde as principais atividades são o cultivo de pedregulho em morros e os bailes que adentram as madrugadas ao som do grupo Revoar ou CIA do Baile finalizados por rodadas de cuca com linguiça.
RINCÃO FRENTE: Localizado em frente ao Rincão Fundo.
Idioma Oficial
Alemão aportuguesado, pseudo-alemão e português-germanico
Atividades de Lazer
A principal atividade de lazer da juventude panambiense é desfilar com seus chevettes ao entardecer, tomando uma "longui neti" ou uma cuia de chimarrão enquanto que outros abobados ficam sentados em frente as lojas, ás margens da Av 7 de Setembro tomando uma coca litrão entre 8 colonos.
Gastronomia e Restaurantes
A gastronomia panambiense se caracteriza principalmente pelo consumo exagerado de tudo que exale gordura em abundância, pratos onde se mistura o doce com o salgado e como sobremesa reina o sagu, semente abundante nas plantações do município. Pizza é o prato predileto de um panambiense. Quando saem de casa com a família, só sabem pedir Pizza. A probabilidade de alguém comendo Pizza a beira mar ser um Panambiense, segundo o DataFolha é de 256,7%. Durante o almoço o restaurante que se destaca é o da Coperativa. Neste restaurante, após enfrentar uma fila colonial, os clientes apoderam-se de um bandeijão e dirigem-se ao buffet, tentando numa competição ferrenha, amontoar um tanto de comida que ao sentar na mesa seu rosto possa desaparecer atrás do prato. Perto deste restaurante fica o Restaurante do Hotel Oásis (propriedade da Banda de Rock Oasys). Nele almoçam os primeiros habitantes de Panambi. Sua especialidade é a geriatria, pois nesta faixa etária as papilas degustativas já se encontram menos aguçadas e os clientes já não mais notam que a comida não tem sal nem qualquer outro tipo de condimentos. Durante a noite uma grande gama de restaurantes atende a população, desde os espetinhos até os pratos sofisticados do Restaurante do Moinho, tendo este como destaque Pernil de Peixe, Picanha de Peixe Boi e ensopado de Pescoço de Cascudo. A principal sorveteria é a Treme Sul, fundada antes mesmo do município, e que desde os primórdios emprega leite de burra como a principal matéria prima na composição de seus sorvetes. Nesta sorveteria a simpatia dos atendentes é um chamariz, assim como as grades que separam as mesas da calçada, dando a impressão de que repentinamente os clientes caíram em um calabouço da era medieval.
Como Chegar ?
Chegar em Panambi é muito fácil. Além das BR's 285 e 158, as estradas de terra da colônia confirmam o bordão : todos os caminhos levam a Panambi e quem tem boca fica quieto. A Rodoviária de Panambi foi projetada por Oscar Niemayer, mas devido aos custos, foi feita mesmo na moda Miguelão e o projeto de Niemayer transformou-se na Cotripal do bairro Arco Iris. Na rodoviária ancoram ônibus de diversas procedências e ali seus passageiros podem gozar de muito conforto e modernismo. Pessoas com intenção de chegar em Panambi também podem vir via fluvial ou aéreo. O Rio Fiuza devido ao seu baixo volume de água, serve como aqueduto para os passageiros com destino a Panambi, e a maior parte do trajeto é feita a pé, pulando de pedra em pedra sobre o leito do rio. Quem preferir chegar por via do transporte aéreo, o Aeroporto Internacional de Panambi conta com uma magnífica pista de pouso de 800 metros de comprimento feita com a mais pura e genuína terra vermelha. Neste aeroporto apenas pousam os melhores pilotos do universo, visto que a aproximação assemelha-se muito com um pouso em um porta-aviões, onde os aviadores usam de toda sua habilidade desviando de árvores e tosseiras de mato ou capim elefante. Três hangares dão todo apoio aos passageiros que podem esperar seu respectivo vôo sentados sobre a asa de um avião agrícola exalando o mais puro odor de veneno. Vôos diários ligam Panambi com as principais capitais brasileiras incluindo duas frequências diárias para Berlim com escala em Condor, Seberi e Frederico Westphalen.
Veículos de Comunicação em Massa
Rádios: duas rádios se destacam em Panambi, a Rádio Risada e a NW-Peter-Pan. A principal atividade da Rádio Risada é a venda de comerciais, e de vez em quando, se sobrar algum tempo, entre eles, toca-se uma música. Já a NW-Peter-Pan é uma rádio eclesiastica e dedica-se a musicas que embalam as noites de sono dos bebês panambienses.
Jornais: dois jornais se dividem entre puxa saquismo do Executivo Municipal e o outro terrorismo ao mesmo. No primeiro você poderá contemplar diariamente várias fotos do prefeito. O segundo assemelha-se mais a um jornal. Mas ambos são excelentes, e muito disputados, nos lavajatos.