Outward

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Virtualgame.jpg Outward é um jogo virtual (game).

Enquanto você lê, Liu Kang treina para ser campeão do Mortal Kombat.

Outward
Outward cover.jpg

Capa do jogo

Informações
Desenvolvedor Nine Dots
Publicador Deep Silver
Ano 2019
Gênero Skyrim de survival
Plataformas Todos consoles
Avaliação 9/10
Classificação indicativa Livre

Outward é um clone de Skyrim com umas coisinhas a mais, um RPG survival sobre sobreviver o inverno russo usando apenas geleia e chá de ervas, atravessar o deserto a pé durante o dia na semana sagrada do Ramadã e morrer de insolação por ter esquecido seu turbante, perder sua propriedade privada para o Estado porque você culpado de estar vivo e o principal componente do jogo: muita, mas muita caminhada! 90% do tempo você estará caminhando, e os demais 10% gerenciando seu inventário.

Jogabilidade[editar]

Jogador de Outward fazendo o que esse jogo mais oferece: Caminhar pra caralho.

Primeiro você cria seu personagem com pouquíssimas opções (só tem 4 rostos) e sai por aí igual um mendigo. Há várias opções de atividade para fazer nesse game: andar bastante, andar por meia-hora, andar mais ainda, beber água pra não morrer de sede, comer para não morrer de fome, pescar e recolher um par de sapatos do fundo do mar, ser perseguido por aves selvagens, minerar rochas (e as vezes ser minerado quando a rocha te ataca de volta porque era um monstro disfarçado), colher sal, bater em bandidos, apanhar de bandidos, acampar, ser esfaqueado dentro da sua tenda de acampamento, criar uma tenda biologicamente correta, ser esfaqueado mesmo assim, dormir no meio da cidade igual um mendigo e não ser importunado, abrir um laboratório de metanfetamina no meio da praça da cidade e também não ser recriminado, curar qualquer doença fervendo besouros num líquido quente e bebendo, explorar cavernas e se perder dentro delas por ser escuro demais e não ter mapa e a principal atividade do jogo: Andar muito!

Bom, já deu para perceber que o jogo oferece muita variedade de atividades, mas existe uma única coisa que você é proibido de fazer: Que é dar um Level up no seu personagem. Sim, o jogo não tem sistema de subir de níveis, um bandido maltrapilho pode matar você tanto nos primeiros 15 minutos de seu jogo como também após 270 horas. A vitória está em achar armas e armaduras cada vez mais lendárias. Ou... em comer comida francesa, por algum motivo, comer comida francesa sempre aumenta o status do seu personagem.

Apesar de ser um RPG de mundo aberto com foco em caminhar por cenários vazios, as vezes nos deparamos com algum inseto gigante ou algum bandido, e então temos o combate. É tudo muito truncado, mas o segredo é bater sem ser atingido, do contrário é morte certa. Em determinado momento até dá para aprender magia, que parecem todas inúteis até você aprender que precisa fazer combinações bizarras tipo "criar um círculo de magia de fogo, para então soltar a magia de fagulha que se transforma numa bola de fogo, mas transformar os cadáveres na área em forma etéria para depois você usar a magia de assimilar alma para aquilo restaurar sua mana e você continua spamando magia..." já deu pra entender que é melhor ser porradeiro mesmo e só girar sua espada de 2 metros por aí. Aliás, se tomar dano, você só restaura seu HP bebendo chá ou dormindo igual um indigente.

O jogo é um "walk simulator" porque ele tem um mapa realista, ou seja, aqui não tem aquele GPS mágico camarada que vemos em 95% dos jogos por aí. Os pouquíssimos fãs desse jogo gostam de dizer que a ausência de um fast travel é ideal para você curtir a jornada, mas se esquecem que se for pra isso, é melhor desligar o videogame e dar uma volta no seu bairro. Mas existe uma tática que os fãs de fast travel podem recorrer: Ela se chama "se jogar do alto de uma montanha em direção a um precipício". Quando você escutar o som das pernas do seu personagem se quebrando, pode vibrar, a estratégia deu certo, seu boneco morreu e você foi teletransportado para a cidade mais próxima te poupando 45 minutos de caminhada. Ah, e se você estiver numa planície sem montanhas, há uma forma alternativa descoberta no julgamento de Nuremberg que se chama "ingestão de cianureto", basta beber um desses que você consegue o fast travel para a cidade mais próxima.

Enredo[editar]

Você é um náufrago que precisa sobreviver num cenário bem familiar à sua vida fora do videogame, uma situação onde você está falido, e é um feio sem-teto. Cabe a você tentar sair dessa vida de mendigo e se aventurar por aí para encontrar algum propósito na vida. E também aprender que o governo dessa ilha maldita é regido por meritocracia absoluta, ou seja, se você não trabalha você não come, sendo normal você terminar num trabalho forçado nas minas de carvão por ter sido preso por alguma merda que você certamente vai fazer.

Como o enredo é contato através de linhas de diálogos escritos tão emocionantes quanto esses contos eróticos de internet que são mais falsos que uma moeda de 3 reais, ninguém realmente se importa com o enredo desse negócio. Após 20 minutos de conversa fiada qualquer pessoa normal já está pulando todos diálogos desse jogo. Todas as pessoas que zeraram Outward nem sabem explicar do que se trata a história desse game.

Recepção[editar]

Outward é um jogo amplamente desconhecido porque as únicas pessoas que ouviram falar dele foram os fãs de Skyrim e de Ark: Survival Evolved. Quem não é fã dessas franquias quando viram Outward logo perceberam que era um Skyrim tedioso e uma cópia mal feita de Ark. Os fãs de Skyrim vão preferir fazer um Mod copiando todo mundo de Outward para dentro de Skyrim do que realmente jogar Outward. E os fãs de Ark após jogarem 30 minutos de Outward sentiram falta dos dinossauros e largaram o game. É por isso que Outward é um raro caso de jogo que nunca foi avaliado por nenhum site especializado de respeito ou renome. Mas se você perguntar a mim se esse jogo vale a pena, bom, tudo o que tenho a dizer é que Outward é um filho bastardo de Skyrim com Ark e tire suas conclusões se vale a pena ou não dar essa chance.