Obrigado a Matar

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Suposta foto falsa usada para aplicar um "golpe do baú" nos interessados no raríssimo filme "Obrigado a Matar - de Randolph Scott". A maioria achava um disco com a obra prima de Amorim ao invés da velharia de Randolph. Mas de qualquer maneira, ambos os filmes são ruins.

Cquote1.png Você quis dizer: Melhor filme produzido no Brasil Cquote2.png
Google sobre Obrigado a Matar
Cquote1.png Vamos aproveitar esses raros momentos Cquote2.png
slogan de Obrigado a Matar
Cquote1.png Um grande amigo, cantor do rádio, da TV e do cinema, grande artista, monstro sagrado da teledramaturgia brasileira, o inoxidável JOÃO AMORIM!!! Cquote2.png
Faustão descrevendo seu primo João Amorim
Cquote1.png Depois dessa, só nos resta elegermos prefeito... Cquote2.png
Político da cidade de João Amorim sobre a popularidade de João Amorim
Cquote1.png Santana, acabe com ela! Cquote2.png
Frase famosa de Obrigado a Matar
Cquote1.png Ai... Cquote2.png
Mulher do João Amorim, ao levar um tiro na testa
Cquote1.png O que vai fazer agora, João? Cquote2.png
Oliveira no final do filme de João Amorim
Cquote1.png Eu tô largado no mundo! Cquote2.png
João Amorim, feliz apesar de sua mulher ter morrido
Cquote1.png Atividade Paranormal que custou apenas 30 mil reais arrecadou milhões. Mas Obrigado a Matar que custou apenas a água sanitária que os atores bebiam sequer chegou aos cinemas... Cquote2.png
Ausência de Lógica em Obrigado a Matar
Cquote1.png Fiquei com inveja... Cquote2.png
Paulo Autran sobre Obrigado a Matar
Cquote1.png Jaba está vivo? Cquote2.png
Nerd fã de Star Wars ao ver João Amorim
Cquote1.png Que direção! Que trilha sonora! Que atuação! Eu me emociono... Cquote2.png
Steven Spilberg sobre Obrigado a Matar
Cquote1.png Um dia eu fico igual a ele! Cquote2.png
Tom Cruise sobre João Amorim
Cquote1.png Nunca vi alguém interpretar tão bem! Cquote2.png
Steve Wonder sobre João Amorim
Cquote1.png Nem eu! Cquote2.png
Ray Charles sobre João Amorim
Cquote1.png Aquilo é uma amora? Cquote2.png
Qualquer um sobre bala no peito de João Amorim
Cquote1.png Mas que belezura de morte Cquote2.png
Capanga chefe, mostrando toda sua maldade

Obrigado a Matar é a ilustre obra do cineasta,ator, músico gaúcho e exterminador do futuro sulista, João Amorim. Obrigado a Matar é nada mais que a sequência de outros filmes de João, como "A Volta de João Amorim" que prega que João Amorim, após seu terceiro retorno pós-mortem acabou se cansando um pouco da sua vida agitada de caçador de emos e de mafiosos lageanos e foi tirar um tempo para pensar, adquirindo uma mulher chamada Lucimara e uma filha que... Sequer ele lembra o nome.

Fica claro que após alguns anos vivendo com as duas, a rotina começou a afetar seu humor e ele começou a falar de um jeito insinuado e extremamente forçado, fazendo com que muitos espectadores percebessem a "ótima" interpretação de muitos atores do filme.

Sinopse[editar]

Spoiler5.JPG ATENÇÃO! O texto abaixo pode conter (ou não) um ou mais SPOILERS!

Ou seja, além de deixar o artigo com mais pressão aerodinâmica nas retas e mais estável nas curvas de alta, ele pode revelar, por exemplo, que Borat é rejeitado pela Pamela Anderson, ou que Borat é rejeitado pela Pamela Anderson.

Spoiler3.jpg

Trata da história do catarinense João Amorim e sua família. O filme já começa com os créditos, que mostram somente o primeiro nome ou o apelido dos atores, como se eles tivessem vergonha de ter participado do filme. Além disso tem uma moda de viola que toca o filme inteiro, sendo a única trilha sonora dessa obra de arte barroca.

João Amorim, dando um meteoro de Pégaso no capanga anônimo 1#, uma das primeiras vítimas do filme.

Todos vivam sossegados em sua casa, tomando um chimarrão enquanto sua filha foi fazer algumas tarefas em seu quarto (na verdade ela foi jogar Minecraft)... Até que a impiedosa quadrilha de assassinos e ladrões invade sua residência. Tal quadrilha tinha como integrante os terríveis assassinos profissionais de Godói (inimigo de João Amorim que não aparece no trailer) chamados Santana, Bombacha, capanga anônimo 1# (que morre após levar um meteoro de pégaso dado por João Amorim) e capanga anônimo 2#. Logo após joão Amorim matar o capanga anônimo número 1#, são ouvidos os barulhos de 2 tiros (embora só 1 acerte João Amorim). João amorim, alvejado pela amora disparada pela arma, desaba no sofá. Sua esposa então grita: Que loucura! (o que resume bem o filme) e começa a chorar um choro que parecia com o som de um disco arranhado. Então o Bombacha fica tão irritado com aquele som horrível que pede para Santana acabar com ela, criando a cena mais icônica da história do cinema nacional. Ele diz: Santana, acabe com ela! Santana obedece a ordem de seu mestre. Ele tem uma mira tão foda que ele aponta a arma pro chão e acerta a cabeça da mulher de João Amorim (ele tava de aimbot).E tem um espelho atrás da mulher, e olhando através dele dá pra ver que quem está atirando não é mais o Santana e o revólver mudou de cor.

A pobre mulher, ao levar um tiro, num comovente momento desesperado de dor, solta um grito que comove a todos os espectadores: "Ai." Depois desse terrível assassinato, a quadrilha foge ao ouvir a chegada da polícia, com seu imponente triciclo, que não consegue pegar os marginais, que saem correndo. Amigos de João Amorim, que esperaram a polícia chegar para então ouvir os tiros, entraram na casa e formaram uma fila para dar os últimos cumprimentos ao amigo, cujo cadáver estava sentado no sofá, ainda com a amora na camisa. Mas então, eis que um amigo descobre: A amora atirada inacreditavelmente não mata João Amorim! Sim, ele está vivo!

Mas quanto a sua mulher, um outro amigo constata, com toda a tristeza que um ser humano pode sentir: "Essa morreu. Não tem jeito. Tá morta." E logo que descobre que João Amorim está vivo, seu amigo dá um grito de felicidade imensa, por ver uma pessoa que ele estima tanto estar viva: "João Amorim, meu grande amigo. Você está vivo João Amorim. Que bom! (pausa de 5 minutos, para reflexão) Uma ambulância, rápido!" E é então que Chaves liga para ambulância (que chega em menos de 1 segundo, sem dar tempo dele dar o endereço), afim de salvar seu amigo, João Amorim.

Três meses depois, já recuperado, João Amorim vai visitar seu grande amigo prefeito Baccari e descobre que ele também fora vítima da mesma quadrilha impiedosa e cruel. O simpático velhinho, mesmo acamado e gravemente ferido e com 3 almas penadas do lado, consegue descrever com clareza(Só que não) os quatro elementos (água, ar, terra e fogo) e ainda convida João para uma roda de viola organizada por sua família. João chega a essa brilhante (só que não) conclusão assim que sai da casa do tal velhinho, informando a todos que tem uma filha mais velha e agradecendo a sorte dela estar viajando.

Depois, aparecem o delegado Borges e seu auxiliar Chaves, investigando um roubo ocorrido em outra fazenda. O gordinho de boina descreve os mesmos elementos que vem aterrorizando João Amorim e seus amigos. O delegado e seu auxiliar saem para tomar um chope, quando encontram uma piriguete de cabelo ruivo e piercing no umbigo que os interrompe, tenta seduzi-los e diz ser filha do João Amorim (mesmo não se parecendo nem com ele nem com a finada Lucimara ou com a outra filha) que pede que os policiais o protejam. Ela diz que ele está na tal roda de viola do seu Baccari e os policiais decidem ir até lá. Em um gesto de coragem e valentia, a filha de João diz "Não! Eu quero ir junto!", mas os policiais a impedem, dizendo ser muito perigoso, afinal o chimarrão está envenenado, as violas tocam música sertaneja o tempo inteiro e a carne usada para o churrasco é da Friboi. Os policiais saem e ela dá de ombros, mostrando que na verdade ela nutre um secreto desprezo pelo destino do pai.

Então, são exibidas cenas de personagens caminhando, sem nenhuma explicação aparente, para depois vermos a comovente conversa de João Amorim e sua filha mais velha. Ele também a manda voltar para casa, mas a jovem, mimada e carente, teima em ficar porque quer dar pros policiais e não quer aturar a pentelha irmã caçula. Nisso, vemos uma lágrima escorrer do rosto do sofrido João Amorim, oriunda de cristais japoneses importados do Paraguai, e ele deixa que ela fique.

Eles vão, acenam para os figurantes e se sentam em duas cadeiras perto do fogo, reservadas para eles. A câmera dá close no rosto de uma adorável velhinha que vem a ser Stan Lee disfarçado, em uma participação especial. A música é interrompida pela chegada dos policiais, que anunciam que farão a segurança da festa para impedir que os terríveis delinquentes ataquem a todos. A festa continua, e nada acontece, mostrando que nossos heróis se preocuparam à toa.

João decide ir até um bar, pois ele não conseguiu encher a cara na roda de viola e estava sedento por cachaça, recebendo cumprimentos de um senhor que é amigo dele. Ele fica ali parado, posando para a câmera, enquanto outros figurantes entram e são cumprimentados pelo mesmo casal. Depois que todo mundo entra, aí é que o velho lembra de apresentar João à senhora sua esposa, mostrando a gafe cometida pelo anfitrião. João pede um trago e o velhinho ( que sofre de Parkinson em estágio avançado), com dificuldades, pega a garrafa, não recebendo ajuda nem da mulher, nem de João, mas consegue encher o copo magicamente em apenas meio segundo. João bebe um gole e deixa o copo lá, afinal ele nem tava com tanta vontade de beber. Nisso, os figurantes começam a tocar sanfona, mostrando que os catarinenses carregam sanfonas o tempo todo para todos os lugares, até que são interrompidos por outro senhor que aparece do nada e os avisa que é João Amorim quem está bebendo no balcão. Um deles grita: "Nosso amigo João Amorim!!! Ele está bebendo de novo!!!", preocupado com o possível alcoolismo do sujeito. Outro homem nos informa da morte trágica da mulher de João e da paixão dele por outra mulher que o deixou, fato este que não apareceu em nenhum momento do filme. Nego da Gaita, preocupado com a tristeza de João Amorim, o convida para cantar com ele, mas no auge de sua melancolia, João diz que só quer beber e beber (tema corriqueiro de músicas sertanejas da atualidade), pedindo mais uísque, sendo servido pelo pobre velhinho do bar que mesmo trêmulo devido ao seu Mal de Parkinson em estágio avançado, o faz em tempo recorde.

Bêbado igual a um gambá, João finalmente decide cantar um de seus maiores sucessos, Uísque sem Gelo, usando do artifício do playback para disfarçar sua voz embargada de bebum chorão. Todos ali presentes apreciam a música cantada por ele, até porque todos na região adoram João Amorim. Ao terminar, ele é saudado por Chitão, outro puxa-saco que é uma mistura de Chitãozinho e Xororó e aplaudido por todos. Os amigos de João vão embora, e depois outros caras chegam ao bar. Mas não são qualquer um: são os cruéis assassinos da esposa de João Amorim, liderados pelo infame e covarde Godói, que enfim dá as caras. Os dois trocam provocações, Godói se irrita e manda acabar com João. Nisso, tem-se início a um outro duelo, com um cara atirando e outro jogando uma arma para João (sendo que era mais fácil ele mesmo ter atirado no bandido), que atira também e mata o mesmo capanga que tinha morrido com um soco no começo do filme (se João pode voltar da morte, porque ele também não pode?). João agradece a ajuda de Nego da Gaita, que foi quem jogou a tal arma para ele, e vemos novamente closes de capangas mortos com amora espalhada em seus rostos.

No dia seguinte, Godói manda outros capangas entrarem em sua propriedade. Meio receosos por causa de um cão vira-lata e raivoso que se encontra rodeando o jardim, eles entram na casa e Godói conspira com eles para se livrar de João Amorim de uma vez por todas. Dois deles concordam, mas um terceiro, o mais magricela e bobalhão de todos hesita, lembrando que nosso herói já perdeu mulher e filha (a qual?), mas Godói manda um deles, um tal de Otávio, acabar com o infeliz, que desaba no chão de uma maneira espetacular, fazendo grandes atores hollywoodianos morrerem de inveja de sua grande performance.

Godói e outro capanga estão parados admirando a piscina quando um terceiro, Chitão, chega e se enrola todo para falar que o delegado Marques e sua fiel assistente Mônica estão chegando. O outro capanga alerta Godói de que o cara está traindo eles, Godói o ameaça, mas o capanga impede mais um derramamento de sangue porque Chitão está fazendo xixi nas calças e gemendo de tanto medo, numa das cenas mais constrangedoras do filme.

Então, a polícia chega, mais uma vez em seu ágil triciclo e com sua sirene barulhenta. Vemos a entrada triunfal do delegado Marques, que é (ou tenta ser) mais jovem e mais fodão que o delegado Borges, com sua jaqueta de couro, roupas pretas, óculos escuros e colar indígena, e da assistente Mônica, que já tinha feito figuração no começo do filme. Daí a cena corta para João, com a mesma roupa de ontem e voltando do bar ainda meio chapado, acenando para mais figurantes e caminhando pela ponte, sendo seguido pelo pérfido Bombacha e por outros dois caras, que não sabemos exatamente do qual lado estão porque também apareceram do nada neste filme. Eles caminham por uma estrada deserta e a cena corta para outra em que João carrega sua arma, com um olhar desafiador e decidido. Ele não percebe a aproximação perigosa de Bombacha, que anuncia sua chegada, mas antes que ele possa ferir João, é morto pelos outros dois caras. Mas antes de morrer, Bombacha diz suas últimas palavras: "Me acertou, seu caramulhão!", em outra cena épica desta joia rara do cinema nacional. Então, descobrimos que os novos heróis se tratam do delegado Moacir (são quantos delegados neste filme?) e do comissário Oliveira. João agradece a eles, que o aconselham a não fazer justiça com as próprias mãos (sendo que nesse caso ele não tinha culpa de nada, ele estava sendo perseguido pelo cara), por ser caso de polícia.

Chaves, o comissário Oliveira e Chitão aparecem do nada em uma fazenda, sendo recebido pela filha mais nova, já crescida e gata, que se disfarçou com roupas sóbrias e usa maxi-brincos para imitar a mais velha. Ela o procura desesperadamente, agradecendo a preocupação dos policiais. Mas Godói invade a casa de Chitão, talvez por ter descoberto sua traição. O pobre infeliz até tenta se defender, mas o impiedoso Godói diz "Não mexa c'a arma! Antes você do que eu!", ferindo Chitão mortalmente. Então, tem-se início a uma perseguição alucinante entre o carro do Godói e da polícia, com a trilha sonora interminável de uma viola tocando. Chaves é atingido por Santana no peito (milagrosamente a bala não fez qualquer nada ao vidro), mas insiste que Oliveira persiga Godói para vingar as mortes (sendo que dá pra ver Godói e Santana parados assistindo a cena a 15 metros de distância).

Aparentemente, Oliveira o desobedeceu e o levou para o hospital, pois na outra cena já vemos Chaves conversando normalmente por telefone. O delegado Borges retorna e resolve encontrar João antes que Godói e seus capangas o encontrem. Mas antes que isso aconteça, temos o retorno de um personagem importante: Santana, que adentra na casa de João e é recebido pela filha dele. Aí descobre-se que os dois são namorados desde o começo eles bebem vinho e se beijam na boca (a cena de amor mais ousada do filme), até que alguém bate à porta. É João Amorim. Eles se cumprimentam alegremente e ela o apresenta ao Santana. João aperta a mão do rapaz, mas o reconhece como sendo um dos assassinos de sua amada esposa. Aí ele diz:

Cquote1.png Eu te conheço! Você é de Bom Jardim da Serra! Cquote2.png

Santana faz a linha simpático, tentando disfarçar, mas João continua cismado. A filha vai falar com ele, mas João deixa para lá, afinal é um banana incapaz de dizer um não à filha, ainda que seja para ela se afastar de um dos assassinos de sua família. Mas ela também desconfia quando pergunta se Santana já havia morado em Bom Jardim da Serra e conclui que ele matara a sua mãe (NÃOOOO!!!). Santana se revela um terrível psicopata, em um dos piores diálogos deste filme, com a filha revelando se lembrar de tudo e Santana diz, com seu charmoso sorriso: "Então, princesa... Vou ter que acabar com você também". A menina fica choramingando feito uma retardada e Santana continua com a arma apontada para a cara dela quando João abre a porta, já armado e disposto a tudo para proteger a prole. A filha corre para os braços do pai e João atira, matando Santana. Ela ainda chora, inconformada de ter perdido o bofe, mesmo sabendo que ele matou sua mãe e iria matá-la também, mas João a consola, dizendo que estava tudo acabado. Mas ao sair de casa, João desabafa que ainda tem um inimigo para enfrentar: o terrível Godói. Ele sai, mas dá de cara com a polícia e mente pros caras, dizendo que ele "se matou-se" por que um canalha e um marginal.

João dá uma risada malégna quando os policiais entram em sua casa, mostrando que também tem um lado cruel. Os policiais são burros e acreditam em João Amorim, mesmo vendo que o cara tinha levado 2 amoras no peito e o tambor do revólver dele tava cheio. Nisso, a cena corta para Godói combinando com outro capanga a morte de João, sendo espionados pelos policiais. Godói sai e o outro capanga acaba sendo rendido pelos policiais, que tomam sua arma e o prendem. Godói caminha calmamente, mas é parado por João, com uma arma e um olhar intimidador (pelo menos é o que ele tenta transparecer) e os dois tem seu duelo final. Godói é morto e a polícia o encontra caído e João tentando fugir do flagrante. O delegado tenta encurralar João, mas ele se esquiva novamente:

  • Delegado Borges: "Agora foi você, João!"
  • João Amorim: "Não! Seu delegado, eu respeito a justiça... É um outro covarde que se matou-se... Olha a posição do revólver dele!"

Os policiais se voltam para o cadáver de Godói, que está com uma amora no rosto e a arma estranhamente colocada perto do "ferimento". Os dois otários se convencem e mandam chamar a perícia de novo. João, cada vez mais louco e psicopata, dá outra gargalhada maquiavélica e é cumprimentado por outro amigo, o Oliveira, a quem devolve a arma e faz um discurso copiado de algum panfleto de segurança pessoal sobre a defesa das famílias, dos fracos e oprimidos. João se despede de Oliveira, que fica admirando sua retaguarda enquanto o outro resolve fugir da cidade. e depois são exibidas as melhores (ou não) cenas do filme, ao som de uma sanfona

Porém, é no final que se encontra a verdadeira beleza dessa obra de arte: uma reprise das cenas mais sangrentas de "Obrigado a Matar" ao som de uma música alegre cantada por João, que joga o chapéu para o lado e diz:

Cquote1.png Eu sou um larrrgado no mundo! Cquote2.png

Não se sabe se descobriram se João matou aquelas pessoas, nem o que aconteceu com ele depois, porque o filme acabou ali.

Roteiro[editar]

Escrito à punho do grande João Amorim e de algum mendigo que estava lá apenas pela bebida, o roteiro foi elaborado em apenas 5 minutos, sendo que ele sequer constava com uma linha e que tinha basicamente um desenho de João Amorim segurando suas duas pistolas de estimação e mais o famoso Calibre 12 que mantinha guardado com ele em seu túmulo durante "A Volta de João Amorim".

Todos que leram o roteiro não reclamaram nada, pois já era uma "honra" aparecer na casa do grande Amorim que forçou os pobres coitados amigos e sua família a aturem no filme. Por terem sido forçados (ou por simplesmente nunca terem feito sequer um teatrinho de escola) as falas são extremamente espontâneas e que sequer deixa evidente que foram decoradas, provando que os Amorim, além de ter sangue de ferro (hã?) também tem memória fotográfica.

Atores escalados[editar]

Capa original do filme que foi rejeitada, pois aumentaria a censura para 24 anos por causa do realismo que influí nos efeitos do filme.
  • João Amorim as Xerife fodão que está lá para matar todo mundo
  • Lucimara as Mulher do canastrão acima
  • Filha Anônima #1 as Filha mais nova que ninguém sabe o nome e que não morreu por ser muito nova e retardada
  • Filha Anônima #2 as Filha mais velha que ninguém sabe o nome, meio piriguete e teimosa
  • Godói as Inimigo mortal de João Amorim
  • Godoy as Aprendiz e sucessor de Godói (embora nem apareça em Obrigado a Matar, apenas em "João Trapalhão", provando que foi sucessor de Godói falando do ponto de vista humorístico)
  • Santana as Puxa-saco mestre de Godói e galã do filme
  • Comissário Oliveira as Policial amigo João Amorim "João Amorim você está vivo que bom"
  • Bombacha as "Líder de assalto" da gangue de Godói e quem Lucimara chama de "covarde"
  • Chitão (Xitão, XiItaUmn, Xixão ou Chêtão) as Cara que se mija nas calças
  • Chávez: as Xerife bonzinho do filme
  • Thiukas: as O dono do Bar onde oferece a ele Whisky sem Gelo
  • Nego da Gaita: as Cara que está lá para chamar a ambulância e ser morto no final do filme
  • Bananão as Policial 1# do filme
  • Bananinha as Policial 2# do filme que faz dupla com Bananão

Atuação[editar]

Infelizmente, pela falta de conhecimentos do diretor e roteirista do filme, a atuação foi feita às coxas sendo que foi feito um "rodízio" entre quem iria atuar no filme que iria decidir as próprias falas.

Por isso mesmo, Obrigado à Matar acabou sendo o sucesso que é: o roteiro é espetacularmente bem-elaborado, mas ainda devem ser destacadas algumas falas que ficaram vagas e que talvez espectadores estrangeiros (todos que não sabem onde fica Lages) não tenham entendido.

  • Falas: "Filha, por que você está tão triste?" / "Estou com muita saudade do meu pai" / "Filha, eu também estou com muita saudade do teu pai"
  • Dita por: Filha do João e Lucimara no começo do filme
  • Explicação: Foi uma tentativa frustrada de mostrar como João era amado pela família, com as duas atrizes, em suas atuações canastronas, diziam estar sentindo falta de João Amorim. Percebe-se que mesmo estando "triste", a menina segue sorrindo para a mãe. E então as duas se abraçam, mostrando um falso vínculo afetivo entre elas. Dá para notar que foi usado o recurso do copiar e colar na hora de digitar as falas, já que elas seguem um padrão parecido.
  • Fala: "Ahhh! Como amo minha família!"
  • Dita por: João Amorim
  • Explicação: Basicamente aqui vemos que João Amorim tem problemas para expressar sentimentos humanos, o que provaria que na verdade, ele é um ciborgue vindo do futuro para exterminar a população gremista de Lages. Ele precisa dizer que ama a família dele e que está feliz em voz alta, mas como cada vez que diz os verbos "feliz" e "amar" uma veia acaba saltando de seu rosto, ele diz a fala com certa "falsidade", ressaltando que é completamente justificável, uma vez que o roteiro e atuação são uma droga mesmo.
  • Fala: "Alô? Ambulância? Precisamos que venha agora! O lugar? Aqui!"
  • Dita por: Chaves
  • Explicação: Outro ilustre ator do filme e da "turminha do bem". É nessa parte que mostra que João Amorim é o cara, pois quando chamaram a ambulância sequer foi esperado um pouco para atenderem e nem foi necessário dizer a localização, uma vez que quando dito que é "aqui" já fica subtendido que é a fazenda dos Amorim e que é João Amorim que precisa da ambulância. Só faltava a fala de quem estava do outro lado da linha:

Cquote1.png Putz! É ELE de novo! A coisa tá feita! Cquote2.png
Atendente do hospital sobre João Amorim

  • Fala: "AI!"
  • Dita por: (Falecida) Lucimara
  • Explicação: Aí as leis da física e da biologia não se aplicam: a voz da morta por tiro na cabeça continua funcionando, mesmo após o tiro e ela não se esborracha no espelho como deveria acontecer segundo a inércia. E é assim, que você telespectador, conhece a maneira de como um lageano morre: não calando a boca mesmo após levar um tiro.
  • Fala: "Eu também... te amo MUITO!"
  • Dita por: Lucimara minutos antes de levar um tiro nas fuças
  • Explicação: Está aí mais uma coisa que mostra que os atores estão com 100% de vontade em atuar no filme. Note que a tonalidade da fala se assemelhou muito a um personagem típico de filmes como "O Padrasto" e "A Órfã", sendo que no mínimo, Lucimara deve ter posto veneno no Chimarrão de Amorim. Se bem que é "desse jeitinho que ele gosta".
  • Fala: "Eu te conheço! Você é de Bom Jardim da Serra!"
  • Dita por: João ao dar de cara com Santana
  • Explicação: Este polêmico diálogo mostra todo o preconceito e estigmatização que os moradores de Bom Jardim da Serra sofrem no Sul do país, já que o único momento em que esta cidade foi citada no filme foi para se referir ao caráter frio e sádico de Santana. Tal ato causou revolta nos moradores de Bom Jardim da Serra, que assinaram uma petição tentando impedir "Obrigado a Matar" de passar nos cinemas catarinenses. Isto deu certo, não por causa da petição deles, e sim porque o filme é tão ruim que nenhum cinema de lá quis exibir.
  • Fala: "Ele se matou-se"
  • Dita por: João depois de matar 2 caras
  • Explicação: Esta fala pretende mostrar a facilidade que pessoas comuns de Q.I. baixo têm de enrolar a polícia, que acreditam em qualquer lorota inventada por um delinquente para se safar se este delinquente é um sujeito boa-praça e querido por todos ou se este lhe paga um faz me rir.
  • Fala: "Só sei que estou larrrrgado no mundo!"
  • Dita por: João no fim do filme
  • Explicação: Depois de matar dois capangas, perder a mulher, levar um chute no traseiro de outra e se safar, João decide sair por aí, à pé e sem rumo, para fugir da polícia e passar o resto dos seus dias enchendo a cara e reclamando da vida.

Fatos[editar]

Cena de Obrigado à Matar que até hoje marca o cinema lageano.
  • João Amorim sempre retornará mesmo que seja jogado no centro de um vulcão ou leve um tiro na barriga. Seus rivais nem se preocupam em atirar na cabeça dele, pois sabem que mesmo fazendo isso ele voltará para puxar o pé deles.
  • Passam apenas alguns meses (ou talvez alguns anos) após o incidente e a filha do João Amorim que sobreviveu ao atentado já tem peitos, bunda e cresceu 20 cm.
  • A polícia tem um triciclo (ou seria uma motoca?) que têm uma sirene imaginária. Essa foi a maneira que João Amorim achou para fazer uma breve crítica a polícia de Lages, que está tão estrupiada quanto os seus filmes.
  • Godói mata Lucimara aparentemente sem ter um motivo plausível (ou então o filme que é ruim mesmo e que não deixa bem colocado as razões do velho mafioso gaúcho).
  • Santana (quem atira na mulher de João) tem visão do futuro e sabia que quando apareceu a filha de João que ele a pegaria mais tarde no filme, dizendo de má vontade "eu não mato criança..."
  • Sobre o fato acima da guria ter visto os pais morrerem e ter testemunhado tudo, os bandidos nem se preocuparam em vir com máscara, pois sabiam que os detetives lageanos não conseguiriam resolver o caso nem em 50 anos.
  • Os efeitos especiais são outro destaque, pois o sangue escorrendo da barriga de João é tão realista quanto o sangue que escorre das vítimas de O Albergue. Um detalhe é que João continua respirando mesmo após o tiro, provando que é imortal.

"Analisys"[editar]

  • -30:00: Parte não inclusa o trailer, são 30 minutos de comerciais, mostrando lojas que pagaram para aparecer no viral que Obrigado a Matar virou após ter "bombado" em blogs idiotas. Para o desgosto das empresas, nunca ninguém viu a tão falada parte dos comerciais
  • -03:00 São breves 3 minutos de introdução, mostrando Amorim, voltando para casa, feliz e sentando com sua filha e esposa no sofá, falando coisas como "que linda essa família que eu tenho!". Outra cena cortada no "trailer" e vista pelas poucas pessoas que detém a cópia de Obrigado a Matar. A fala de João é sarcástica e não-verdadeira.
  • 00:01: Quando o trailer começa, Priscila (ou menina anônima mesmo) diz que vai fazer tarefas quando as crianças deveriam ser preguiçosas. Os Amorim são pessoas perfeitas mesmo!
  • 00:20: João Amorim diz algo sobre amar sua família até a morte... JOÃO AMORIM E SUA BOCA MALDITA!
  • 00:37: Ladrões randoms invadem a casa sem nenhum motivo; João Amorim, dá 1 hit kill no primeiro que aparece na porta com um soco, provando que é o fodão lageano e que não se mete com João. Logo depois leva chumbo e se senta certinho na poltrona (anos levando tiros no peito... Coisa que apenas um profissional como Amorim sabe fazer é pousar confortavelmente após levar um tiro) e depois um close na “bala” que nem conseguiu rasgar a roupa dele. Detalhe especial para Assaltante com roupa de garçom de churrascaria. (Note que o chimarrão já sumiu)
  • 00:49: Esta cena rendeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante à Lucimara
  • 01:07: O cara que morreu com um soco no peito leva close, tem sangue no chão, em frente a sua boca, o Bombacha (o garçom gaúcho) diz “Que belezura de morte!”... Sim, Gaúchos que usam bombacha são sádicos.
  • 01:15: O cara que matou João puxa Lucimara pelos cabelos e diz "Agora você é toda minha!", mostrando que além de sádicos, gaúchos que usam bombacha são potenciais estupradores
  • 01:19: Lucimara diz "Covarrrrde! Você matou meu marido!", nisso o Bombacha põe a arma na cara dela e a menina vê tudo da porta como se fosse a coisa mais normal do mundo.
  • 01:23: Bombacha tenta seduzir Lucimara dizendo "Vamos aproveitar esses raros momentos" (*ache o sentido e ganhe um doce*) Prova de que quando escreveram o roteiro alguém estava bêbado.
  • 01:26: Mulher de João diz: “Não me mate também, nem morta, eu não quero!”, numa tentativa fail de imitar Romeu e Julieta
  • 01:30 : A parte que consagrou o filme e eternizou Santana no cinema: Santana dá o maior Headshot já visto, com uma mira tão precisa que conseguiu matar a vítima sem danificar a parte do cérebro que faz com que o indivíduo perceba que está morto. Isso faz com que Lucimara diga "AI!" como se o headshot que tivesse levado fosse uma pontadinha de um alfinete.
  • 01:43 : "Qué isso, pessoal? Mirando pro defunto?", uma inteligente autocrítica inserida no roteiro do filme de maneira improvisada pelo intérprete de Bombacha, num dos raros momentos de genialidade dessa obra cinematográfica.
  • 01:49: “Vamo embora vamo embora porque senão a polícia chega!” Por que eles foram lá para início de conversa? (fato mal colocado no filme)... E logo depois a sirene da polícia começa a tocar milagrosamente, fato brilhantemente observado por um dos capangas (o mais velho e senil do filme) que aponta para o céu e diz "É isso, pessoal, essa é a sirene da polícia!", para que o telespectador incauto não confunda com a da ambulância, dos bombeiros ou mesmo de um carrinho de polícia de brinquedo. Todos saem e deixam Santana, o Steven Seagal brasileiro, na casa onde ele protagonizará outra cena incrível.
  • 02:00: A garota do começo do filme aparece com roupa trocada (tentando seduzir Santana?). Logo depois ela vê o maligno Santana e solta mais um dialógo épico;
  • Menina: Por favor não me mate…
  • Santana: Eu não mato criança!

Santana é o mestre da sagacidade, ele deixa de matar a única pessoa que podia caguetar ele! (mais tarde resolvem isso quando ela cresce e acaba comendo ela, apenas no momento mais a frente do filme)

  • 02:14: Os bandidos pulam a cerca da maneira que um garoto de segunda série pularia. Chegam dois policiais em um triciclo. Levam um tiro e sobrevivem, depois começa o tiroteio, devolvem o tiro para o meliante, que morre fatalmente.
  • 02:26: Aparecem cinco policiais que vieram da puta que pariu. Três deles vêem da direção da moto… A Sirene imaginária pára.
  • 02:33: Os policiais entram na casa, o ladrão que foi morto com o soco sumiu do chão (já mandaram os legistas para cá e nem avisaram?).
  • 02:43: Um dos policiais vai até a mulher com o tiro na testa, checando o pulso dela. Aí vemos outra genialidade da polícia de Lages que nunca perde as esperanças e checa o pulso de até pessoas que saltam de prédios para averiguar se estão vivas. Checando o pulso sem nem mesmo ter um relógio ele fala; “Essa morreu, não tem jeito. Está morta.”
  • 02:50 : “JOÃO AMORIM, meu grande amigo… Você está vivo João Amorim! QUE BOM!” Note que os amigos de João amam muito ele, por isso existe essa tonalidade falsa em suas vozes. Talvez de tanto andarem com o amigo, adquiriram as características cibórticas dele.
  • 03:13: Chávez fala com a emergência, na porta ao fundo dele, dá para ver a sombra da garota, que ninguém notou que estava lá. Também, para sequer saberem o nome dela...
  • 03:26: Chávez após dizer que vai dar o endereço já é interrompido por uma sirene de ambulância, que soa por mais de 30 segundos ininterruptos, lembrando muito a "Linha Direta", programa de madrugada da Grobo
  • 03:28: A garota está com a mesma roupa do começo do vídeo. Claro! Os pais são baleados, 5 policiais visitam sua casa, um bandido evapora no chão e você tem tempo para trocar suas roupas 2 vezes!
  • 03:31: A garota tenta reanimar a mãe, depois de um tempo tentando ela se vira como se nada houvesse acontecido e se levanta em direção ao pai.
  • 03:45: Ela tenta reanimar o pai, abraça ele, é correspondida. A câmera fica estranha como se tivesse "cortado" e a menina aparece abraçada na barriga do pai.
  • 04:04: Ela se levanta e vai pro quarto, deixando o pai sentado com a sirene infernal.

Ligações externas[editar]

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