O Justiceiro Aidético

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Este artigo é parte do Descomics, o seu universo de personagens.

Capa de primeira edição da graphic novel de O Justiceiro Aidético

Esta é a biografia de um ex-travesti, que fazia ponto num cruzamento na cidade, fez um programa sem preservativo, adquiriu a síndrome da imunodeficiência e se fodeu! Brinks, ele usou esse novo poder adquirido para combater o crime em sua cidade e deixou a vida de prostituição de lado. De dia ele trabalha como palestrante sobre os riscos de trepar sem capa, e de noite ele taca o terror e o próprio sangue nos criminosos. Assim, eis a história do Justiceiro Aidético, que deixa sempre sua marca virulenta nos criminosos, pra SEMPRE!

Criação[editar]

O personagem foi criado pelo renomado roteirista e diretor de cinema John Waters, para um filme que nunca foi lançado, e transformado em história em quadrinhos pelo também renomado escritor Garth Ennis. Anteriormente pensava-se em criar um personagem ainda mais virulento, mas com medo da patrulha do politicamente correto resolveram cagar na vara e criaram apenas um justiceiro com AIDS. Anos mais tarde criaram o Donkey Man, que era a ideia inicial, um estuprador de criminosos, pois já não tinham mais medo dos justiceiros sociais.

História[editar]

Um travesti de nome desconhecido era famoso ali naquele cruzamento principal entre a avenida principal e a segunda avenida principal daquela cidade, e ganhava seu sustento diário com o trabalho corpóreo, alugando seu ânus por uma hora para pessoas desprovidas de vergonha na cara. Ali elela ganhou fama e seus programas custavam caro; cerca de vinte reais à vista.

Certo dia um caminhoneiro obeso com barba na nuca e pescoço, cheiro de óleo de motor e falta de esperança parou seu caminhão ali próximo ao cruzamento para devorar alguns sanduíches e beber uma Coca-Cola geladinha num trailer, quando avistou ali próximo a tal travesti. Travequeiro do jeito que era, foi ali perguntar pro senhorito o valor da locação anal. Ao que teve a resposta, perguntou se a contribuinte individual não faria o programa por milão. Milão! Milãozão de reais! Dinheiro pra traveco nenhum botar defeito. Mas teria uma condição: sem camisinha. Nossa protagonista aceitou e foi realizar o serviço.

Chegando ao canto mais escuro da calçada, onde ocorriam os programas, embaixo de um toldo de um restaurante que faz por quinze reais o quilo de comida, já fechado pois era madrugada naquele canto escuro (e em toda a cidade, obviamente), a travesti recebeu quinhentos antes e quinhentos depois do trampo. Foi lá, liberou a mão de obra natural ao final de seu sistema digestivo para que o caminhoneiro produzisse orgasmo. Finalizaram o serviço, que durou dois minutos, ambos se despediram e a travesti voltou ao seu ponto para mais trabalho.

No dia seguinte, na semana seguinte, no mês seguinte, no ano seguinte, ainda nada acontecia, feijoada. Porém, dois anos depois, nosso protagonisto pegou uma gripe desgraçada que quase a matou. Foi ao posto de saúde, fez uns exames, e constataram que esta trabalhadora informal estava, infelizmente, com o vírus HIV, e pra desgraça ficar completa, ela não possuía plano de saúde. Teria que conviver com a doença causada pelo HIV para o resto de sua curta vida. Isso meio que alterou os rumos da vida dela, que desistiu de ser travesti. Aqui terminava uma história e começava outra.

A outra história[editar]

Usando seu novo poder adquirido, a tal imunodeficiência (adquirida!), e em vez de se suicidar com o fio do carregador do celular - usado para marcar programas imundos - enrolado em seu pescoço, esse travesti deu uma cambalhota de 180 graus na vida e largou a vida mundana. Agora, em vez de ponto na esquina, esta pessoa virou um justiceiro de verdade, hétero (apesar do ânus meio estourado), que contamina os bandidos para que nunca esqueçam que o crime não compensa, e agora nem viver mais compensa já que precisarão tomar um coquetel fodido de medicamentos.

Ver também[editar]