Futebol de botão

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Cquote1.png Você quis dizer: Futebol para perebas Cquote2.png
Google sobre Futebol de botão
Cquote1.png Foi onde marquei metade dos meus gols Cquote2.png
Romário sobre Futebol de botão
Cquote1.png Botão? Sim, eu aprendi a costurar! Cquote2.png
Carla Perez sobre Futebol de botão
Cquote1.png Uining eleve? É que você nunca jogou botão! Cquote2.png
Seu avô sobre Futebol de botão
Cquote1.png GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL Cquote2.png
Você, se achando por ter feito o primeiro gol da sua vida no Futebol de botão, porque no campo de verdade...

Jogador concedendo entrevista após o rebaixamento para a Série B do botão

O futebol de botão é o esporte adequado para quem é um pereba tem certas dificuldades no futebol convencional. O jogo consegue passar boa parte da emoção do campo de verdade, com a vantagem de que você pode bater no adversário sem risco de expulsão. Além disso, trtata-se de uma prática consciente ecologicamente, pois você pode aproveitar a palheta do seu violão como se soubesse tocar alguma coisa, e botões roubados da caixa de costura da sua mãe. Por conta da lenta movimentação e do caráter estratégico do jogo, o Futebol de botão pode ser considerado um precursor dos RPGs modernos.

Origem[editar]

Produto de terceira linha para futebol de botão.

O futebol de botão tem uma origem bastante escusa, dado o tempo de esquecimento existência dessa nobre arte. Estudos (nem tão) recentes, realizados na Universidade Federal do Acre,apontam que o Futebol de botão surgiu em algum ponto da década de 1940, no Brasil, em algum entedioso dia de chuva. Os pimpolhos (que hoje devem ser seus avós), impossibilitados de jogarem futebol na rua por causa do aguaceiro, então tiveram a genial ideia de improvisar algo parecido com um jogo de futebol, usando botões grandes, que caíram da calça do pai como jogadores e uma caixa de fósforos cheia de parafusos como goleiro, sendo a bola improvisada com um botão menor ou uma bolinha de papel pequenininha. A brincadeira rendeu tanto que eles mal notaram que a chuva havia parado, e, em pouco tempo, estavam jogando isso em todos os lugares e em todos os climas, seja no pátio do colégio durante o intervalo ou num canto do asfalto enquanto os outros jogavam futebol de verdade.

Como não existia internet ou sequer TV de verdade naqueles tempos, o botão ganhou notoriedade, em especial nos morros e ruas suburbanas do Rio de Janeiro. Claro que os gananciosos dirigentes cariocas não perderam essa chance de encher os bolsos cofres dos times e logo começaram a criar botões licenciados com os jogadores dos seus times, dando início a um efeito dominó, que logo virou febre entre a gurizada da época dos seus pais. Esse foi o auge do botão, que durou um bom tempo até o advento do videogame.

Que coisa linda é uma partida de futeboooool!

O marco da decadência do botão foi quando a molecada teve acesso aos primeiros videogames, dentre eles o lendário Telejogo. E, daí em diante, a queda foi franca. Os clubes, antigos incentivadores, viram mais potencial no Campeonato Brasileño 97 e mandaram o botão à merda e, com isso, só sobraram os botões profissionais no mercado, que ninguém mais tinha dinheiro pra comprar.

Hoje, como ainda só se fabricam botões profissionais e qualquer um consegue um Winning Eleven por 10 conto no camelô, o Futebol de Botão só sobrevive graças ao saudosismo do seu avô, que insiste em te lembrar disso toda vez que você coloca o winning eleven pra rodar no PS2.

Equipamento[editar]

Botão 2.0
  • Uma mesa - Para jogar, você precisa de uma superfície preferencialmente lisa, onde caibam os onze botões de cada time de forma satisfatória, pois, se você não gosta de aglomerações, não deixe os pobres botões na mesma situação. Se você criar vergonha na cara, ou não tiver feito muita merda e poder pedir para seus pais, compre uma mesa.
  • As peças - Para o jogo, são necessários 20 botões, que podem ser daqueles que sua mãe usa para costurar as calças do seu pai, ou tampinhas de cerveja, caso seu genitor seja um consumidor das mesmas. Os goleiros podem ser confeccionados a partir de caixas de fósforo, ou que mais a sua pervertida imaginação permitir.

Logicamente, há a opção de se adquirir as peças, caso você não seja uma pessoa lá muito criativa. No mercado de artigos para o futebol de botão, há opções para todos os bolsos, geralmente de origem estrangeira.

Regras[editar]

Eurico Miranda, o chefão do botão.

As regras não são muito complicadas: cada um posiciona seu time segundo algum esquema tático famoso (ou não) e usa um outro botão pra fazer os botões-jogadores irem empurrando a bolinha, que pode ser de fato uma bolinha ou um outro botão menor. O número de toques na bola fica a definir, mas geralmente é um só por jogador. Não existem faltas, mas o pênalti pode ser cobrado caso o goleiro seja derrubado pela bola na hora de tentar o gol. E, por fim, o vencedor é aquele que conseguir marcar X número de gols primeiro. Por conta da lenta movimentação e do caráter reflexivo do jogo, o Futebol de botão pode ser considerado um precursor dos RPGs modernos.

Botão Profissional[editar]

Como há muita gente que não tem nada melhor para fazer na vida, há ligas profissionais desse nobre esporte, que levam milhões de pessoas aos ginásios para assistir as disputadas partidas. Dentre as várias categorias, como 3 toques, 12 toques, 24 toques, 69 toques e disco, disputa-se, anualmente, em cidades aleatórias, os referidos torneios. As partidas duram horas, e geralmente são disputadas em dias úteis, comprovando a dedicação dos atletas.

Ver também[editar]