Compra do Alasca
Stonks!
Império Russo sobre venda do Alasca
Bota stonks nisso hahahaha!
Estadunisenses sobre comprarem uma mina de petróleo gigante
A compra do Alasca pelos Estados Unidos é considerada por 40 em cada 10 empresários, em especial aqueles otários do Trato Feito, como o negócio de compra e venda mais bem sucedido e mais rentável da história da humanidade. Claro, pros compradores. Já pros vendedores, foi sem sombra de dúvidas uma das negociatas mais autossabotadoras que se tem notícia. Tá que o povo do Império Russo era meio idiota mesmo e eles nem imaginavam o fumo que estavam dando em si mesmos, mas né... não custa nada continuar a zoar igual...
Situação antes do negócio[editar]
Até chegarmos a 1867, o ano desse Bomnegócio.com OLX mais cabuloso da história, o Império Russo estava numa situação meio cagada. Cheio de dívidas, sem condição alguma de ficar o tempo todo atravessando o Estreito de Bering para vigiar o monte de gelo que eles tinham pros lados da América do Norte chamado de América Russa, e que também estava sendo cobiçado pelo Império Britânico, que naqueles tempos ainda comandavam boa parte do atual Canadá e com sua Marinha Real Britânica ficava rondando lá a região do Alasca feito um bando de urubu marinho... isso existe? Ah foda-se, agora existe...
Por outro lado os Estados Desunidos andavam mesmo meio desunidos. Tinham passado por uma guerrinha civil e estavam tentando realizar sua Reconstrução tijolinho por tijolinho. Então definitivamente não era hora para ostentações nem gastanças sem sentido, portanto ficar comprando territórios que não seriam usados para porra nenhuma só pra dizer que tinham (tipo, até então, a Flórida, que nesse tempo só servia para encherem-se de mosquitos e jacarés mesmo...) estava fora da agendinha da nação que logo viraria centenária pela primeira vez, correto?
O negócio[editar]
Er... pergunte novamente isso pro então Secretário de Estado William H. Seward. O maluco recebeu uma proposta indecente do Império Russo, que já estava gastando os olhos da cara para manter aquele monte de gelo e esquimós lá com 1 600 000 km² pelo barão Edouard de Stoeckl, parceirinho do czar Xandão 2.0.
Então no dia 30 de março de 1867, após uma noite inteira de propostas e contrapropostas, que incluíam até vender uns cherokees e apaches no processo, acabou ficando tudo pela bagatela de 7 200 000 dólares, uma "mixaria", no dizer do Bill.
As consequências[editar]
Bem, à época o presidente Andrew Johnson foi muito zoado, por permitir um negócio aparentemente absurdo desses, alguns chamavam isso de "geladeira do Seward" ou "o picolé mais caro do universo", "o Danoninho Ice mais caro da história", o "zoológico de ursos polares do Johnson", enfim uma putaria sem tamanho. Outros consideravam isso uma manobra de flanco, para a Rússia passar a imagem pro Reino Unido e pra França que não iriam mais mexer com o continente americano mais e panz.
O problema, pros russos, foi, pouco depois que a Companhia Russo-Americana viu o Senado Ianque ratificou a parada toda e do dia 18 de Outubro de 1867, quando enfim deram o picolé gigante pros estadunidenses, que chamaram em aleúte o nomezinho de Alaska. Pouco depois, souberam que os americanos do nada começarem a cavar para caralho naquele monte de gelo, e se perguntando "oush, o que essa porra tem por baixo de tanto gelo? É picolé gourmet sa porra?" E não é que era? Mas não um monte de coisas gostosinhas ou sei lá o que de coisas "gourmet" que vendem por aí, e sim petróleo! MUITO PETRÓLEO! E nem vou dizer o quanto isso ajudou os EUA a encher o cu de grana...
Desde então alguns russos ficam tentando pegar de volta o Alaska, chegando em 2017 um monte de nacionalistas exigir desfazer o negócio cento e cinquenta anos depois, obviamente sendo zoados até o fim pelos ianques.