Archie Comics
Archie Comics é uma editora de histórias em quadrinhos que eventualmente tentou competir com a Marvel Comics e a DC Comics em seus primórdios, mas viu que era impossível e mudou do ramo dos super-heróis para as comédias românticas adolescentes. O nome atual da empresa inclusive é uma homenagem a seu personagem mais famoso, Archie Andrews (quem?).
História[editar]
A Archie foi fundada em 1939 sob o nome MLJ Magazines. Os fundadores da editora eram fãs de Michael Jackson e tinham como objetivo publicar fanzines eróticos do cantor, por isso decidiram batizá-la de Michael Jackson Lovers. Porém, na hora de registrar o nome da empresa, houve um erro e trocaram a sigla "MJL" por "MLJ". A fim de evitar a fadiga, deixaram assim mesmo.
Em 1940, a MLJ estreou seu primeiro super-herói, um tal de Escudo, que serviu de rascunho para Stan Lee e Jack Kirby plagiarem o Capitão América, surgido quatorze meses depois pela Marvel Comics. Nem é preciso dizer que a versão plagiada fez bem mais sucesso que a original. A MLJ bem que tentou processar a Marvel, mas como a rival tinha bem mais grana, eles perderam a causa. Foi a partir dali que decidiram se reinventar e investir em quadrinhos menos sérios.
A partir de 1944, o mascote da MLJ deixou de ser o Escudo para ser o guri retardado Archibald "Archie" Andrews, e dois anos depois, a editora mudaria seu nome para Archie Comics na tentativa de promover o personagem.
Primeiros quadrinhos[editar]
Os primeiros quadrinhos lançados pelo novo nome Archie Comics tinham um traço bem menos realista que seus antecessores, com personagens feios e arredondados que pareciam ter sido desenhados por Mauricio de Sousa, visto a semelhança estética dos mesmos com a Turma da Mônica.
O personagem Archie Andrews ganhou sua própria turma, formada pelos miguxos Betty Cooper, Veronica Lodge, Reggie Mantle e Jughead Jones, que aos poucos foram ganhando suas próprias revistas, tal qual aconteceu com a baixinha, gorducha, dentuça.
Nos anos 60, a Archie tentou revisitar suas origens e assinou uma parceria temporária com a DC Comics para fazer um crossover entre seus personagens e o Batman, mas não qualquer Batman, e sim a versão toscona do seriado com Adam West. Assim, pegando carona no sucesso do homem-morcego, a editora conseguiu se firmar no mercado.
Entrando no ramo televisivo[editar]
Nos anos 70, os estúdios de animação Hanna-Barbera se interessaram nos quadrinhos da Archie e adquiriram os direitos de adaptação da série Josie e as Gatinhas. Esta foi a primeira de muitas outras adaptações da editora que surgiriam depois, como a bruxa adolescente Sabrina, plágio escarrado dos mangás mahou shoujo que gerou os seriados Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira (comédia pastelão da Nickelodeon) e O Mundo Sombrio de Sabrina (terror bobinho da Netflix); e o dramalhão Riverdale, cópia fajuta das novelas mexicanas.
Fim[editar]
Não, a Archie Comics não faliu, mas respira por aparelhos há um bom tempo, já que seus quadrinhos antiquados não conseguem mais atrair público como antigamente, se é que conseguiram fazer isso algum dia. A empresa atualmente sobrevive de suas adaptações para outras mídias e de seus gibis furries do Sonic, sim, o porco-espinho azul da Sega.
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