Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura
Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura é um jogo virtual (game).
Enquanto isso, o Link está puto porque chamaram ele de Zelda. |
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Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura é um RPG obscuro (como diz o nome) desses que oferecem várias possibilidades e que as pessoas aprenderam a pagar pau apenas em 2023 com Baldur's Gate III. Aqui nesse jogo a gente pode desde implementar o marxismo na classe operária de orcs até ir a um bordel para ter sexo pago com ovelhas. Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura disputa com Final Fantasy e Crusader Kings o posto de título de um jogo de RPG com o nome mais idiota, perdendo para Crusader Kings.
Jogabilidade[editar]
Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura é aquele mais típico RPG de PC velho com mapa isométrico e toneladas de diálogos e variações de solucionar quests. Um desses jogos para nerd esquisito hardcore que usa todos as 64 teclas de um teclado convencional para jogar. O combate não é nada notável, você pode ir de clone de Diablo e terminar o dia com cãibras ou mesmo Lesão do Esforço Repetitivo ao massacrar o botão esquerdo do mouse igual um maluco para spamar magia e flechada no cenário, ou jogar menos como um lunático e selecionar a opção de combate por turnos.
Como todo bom RPG realista, todas as armas e armaduras desgastam e se quebram. Quem nunca deu um golpe de espada num caixote e viu a espada quebrar e o caixote não? Por isso o melhor aliado é o cachorro vira-lata, com ele você pode morder monstros de pedra porque os dentes do cachorro nunca se desgastam, ao contrário da sua espada feita dos minérios da mais alta qualidade. Outro elemento muito realista está no sneaking, onde no jogo ele é completamente inútil. Pois é, os NPCs te enxergam a milhas de distância, o que faz todo sentido, porque se uma pessoa começa a andar agachada como se estivesse cagada, vai é chamar muita atenção. Se você quer se esgueirar numa casa, a melhor tática é esperar o dono da casa dormir. Nesse mundo todo mundo dorme igual o Michael Jackson após receber os soníferos do Conrad Murray.
Durante o jogo inteiro você se confronta com dualidade entre mágica e tecnologia. Você pode seguir o caminho da mágica, se tornar uma espécie de macumbeiro e aprender coisas como soltar bola de fogo e ressuscitar mortos. Ou então seguir o caminho da ciência e tecnologia que consiste em achar diversas patentes e depois os itens necessários para fabricar tudo o que a tecnologia pode oferecer: molotovs, dinamite, cocaína, lança-chamas, dardos tranquilizantes e aranhas mecânicas.
Enredo[editar]
O jogo se passa no continente de Arcanum, onde temos um mundo de fantasia medieval passando por uma Revolução Industrial análoga às indústrias do século XVIII. Isso significa que estamos num mundo onde o trabalho semi-escravo de Orcs em fábricas insalubres é a rotina, bem como trabalho infantil (não, na verdade são halflings) e câncer de pulmão para todos. Uma ótima época para se viver se você não for um peão do proletariado com expectativa de vida limitada.
Mas esse mundo industrial também tem mágica, que nunca coexistiu muito bem com tecnologia. O avanço da tecnologia está reduzindo o poder mágico e deixando os pais-de-santo do mundo muito furiosos. Veja só, mover as mãos e recitar palavras não mais curam as pessoas, mas sim medicina, penicilina e cirurgia, inclusive o mundo está passando a exigir diploma de qualificação e a excluir os curandeiros que prometem cura milagrosa apenas usando mana.
Você então cria seu personagem e começa o jogo como um dos passageiros do primeiro Zeppelin do mundo, curtindo a viagem inaugural do IFS Zephyr. No entanto, o Zeppelin é atacado por dois Orcs jihadistas pilotando aviões feitos pelos Irmãos Wright (ou seja, aviões que não decolam e não voam direito) e por isso ambos colidem no zeppelin num ataque suicida que fode a porra toda. Você é o único sobrevivente do desastre. Sob os escombros, um idoso pede para você entregar um anel para sei lá quem. E assim começamos nossa aventura nesse mundo onde cientistas e feiticeiros são rivais.
Raças[editar]
- Humanos - Orgulhosos, nobres e inovadores que amam a tecnologia e em poucos anos criaram enormes cidades cinzas e poluídas.
- Elfos - Orgulhosos, nobres e que odeiam tecnologia, por isso vivem na floresta mastigando bambu.
- Anões - Similar aos elfos, mas baixinhos e moradores das cavernas, bem como odiados pelos humanos por serem considerados pulguentos.
- Orcs - Imagine o Kleber Bambam mas com a pele verde. Os orcs nesse jogo são isso, grandes e burros, por isso trabaham nas fábricas.
- Halflings - Estão lá só para confundir as pessoas de que existe trabalho infantil nas fábricas do jogo.
- Meio-elfos - Produtos de estupro.
- Meio-orcs - Produtos de estupro.
- Meio-ogres - Produtos de estupro em massa.
- Gnomos - Produtos de poligamia, incesto e coprofilia. Todo o mau do mundo são endossados e cometidos por algum gnomo. Não sentem empatia e nem remorso e não possuem qualquer humanidade. O único amor que eles tem é pelo dinheiro. Por isso um ditado em Arcanum diz "um gnomo bom é um gnomo morto".
Recepção[editar]
Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura é um jogo antigo e datado mas que tem seu culto fiel de jogadores que permanecem jogando esse troço mesmo após décadas. Pessoas normais nunca jogaram esse RPG porque esse tipo de jogo é coisa de nerd hardcore. Mas esses nerds com TDAH desde 2001 até hoje já conseguiram alcançar as 3001 formas de completar cada quest mas estão convencidos que podem encontrar a 3002º forma de solucionar cada quest, então passam o dia conversando em fóruns novas estratégias de como continuarem jogando Arcanum de novo e de novo.