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Sultanato Mameluco do Cairo

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Sultanato Mameluco do Egito

سلطنة المماليكSalṭanat al-MamālīkMemlûk Sultanlığıed-Devletü't-Türkiyye[1]

12501517 
Bandeira
Bandeira
 
Escudo
Escudo
Bandeira Escudo

Mapa do sultanato c. 1317, durante o reinado de Anácer Maomé
Coordenadas do Cairo   30° 5' N 31° 22' E
Continente ÁsiaÁfrica
Região Médio Oriente
Capital Cairo
Países atuais

Arábia SauditaEgitoIémenIraqueIsraelJordâniaKuwaitLíbiaPalestinaSíriaSudãoTurquia


Línguas mais comuns

Religião oficial islão sunita
Outras religiões islão xiitaalauitacristianismojudaísmo

Forma de governo Monarquia
Sultão
• 1250  Xajar Aldur (primeiro)
• 1250–1257  Aibaque
• 1257–1277  Baibars
• 1516–1517  Tumã Bei II (último)
Califa
• 1261–1262  Almostancir II (primeiro)
• 1262–1302  Aláqueme I
• 1406–1414  Almostaim
• 1508–1516, 1517  Mutavaquil III (último)

Período histórico Idade Média e Idade Moderna
• 2 de maio de 1250  Assassinato de Turã Xá
• 22 de janeiro de 1517  Segunda Guerra Otomano-Mameluca

O Sultanato Mameluco (em árabe: سلطنة المماليك; romaniz.: Salṭanat al-Mamālīk) foi um reino medieval centrado no Egito, Levante e Hejaz. Durou desde o derrube do Império Aiúbida, em 1250, até à conquista do Egito pelos otomanos, em 1517. os historiadores tradicionalmente dividem a era do reinado mameluco em dois períodos — um entre 1250 e 1382 e o outro entre 1382 e 1517. Os historiadores ocidentais chamam ao primeiro período "Baḥrī" e ao segundo "Burjī" devido ao domínio político dos regimes conhecidos por esses nomes durante as respectivas eras. Os historiadores muçulmanos contemporâneos referem-se às mesmas divisões como os períodos "turco" e "circassiano" para enfatizar a mudança nas origens étnicas da maioria dos mamelucos.[4][5][6][7][8][7]

O estado mameluco atingiu o seu auge sob o domínio otomano com a cultura árabe e depois caiu em uma fase prolongada de declínio sob os circassianos.[4][9] A casta dominante do sultanato era composta de mamelucos, soldados predominantemente cumano-quipchacos (da Crimeia),[10] circassianos, abecazes,[11] turcos oguzes[12] e georgianos de origem escrava.[13][14] Embora os Mamelucos fossem comprados, o seu estatuto estava acima dos escravos comuns, que não tinham permissão para empenhar armas ou executar certas tarefas. Os Mamelucos eram considerados "verdadeiros senhores", com estatuto social acima dos cidadãos do Egito. Embora tenha declinado no final da sua existência, no auge o sultanato representou o zénite da glória política, económica e cultural medieval Egípcia e Levantina na era Islâmica.[15]

Referências

  1. Linda Northrup: From slave to sultan (Estugarda 1998), sf 38
  2. a b Rabbat 2001, p. 69.
  3. Fischel 1967, p. 72.
  4. a b «Mamluk | Islamic dynasty». Encyclopædia Britannica. Consultado em 21 de junho de 2018 
  5. «Egypt - The Mamluks, 1250-1517». countrystudies.us. Consultado em 21 de junho de 2018 
  6. Setton, Kenneth M. (1969). The Later Crusades, 1189-1311. Wisconsin, EUA: Univ of Wisconsin Press. 757 páginas. ISBN 978-0-299-04844-0 
  7. a b Levanoni 1995, p. 17.
  8. Hillenbrand, Carole (2007). Turkish Myth and Muslim Symbol: The Battle of Manzikert. Edinburgo: Edinburgh University Press. pp. 164–165. ISBN 9780748625727 
  9. «The Economic Decline of Circassian Mamluks in Egypt - Open Access Library». www.oalib.com. Consultado em 21 de junho de 2018 
  10. H. B. Paksoy, Central Asian Monuments, pag. 32,
  11. Jane Hathaway, The Politics of Households in Ottoman Egypt: The Rise of the Qazdaglis. Cambridge University Press, 1997, pag. 104, Online
  12. İslam Ansiklopedisi, vol 24, p. 442, Online
  13. Mikaberidze, Alexander. «The Georgian Mameluks in Egypt» 
  14. Isichei, Elizabeth (1997). A History of African Societies to 1870. [S.l.]: Cambridge University Press. 192 páginas 
  15. Perry, Glenn E. (2004). The History of Egypt. [S.l.]: ABC-CLIO. pp. 51–52. ISBN 9780313058424 

Fontes primárias

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  • Abulfeda, A Breve História da Humanidade
  • Almacrizi, Al Selouk Leme'refatt Dewall al-Melouk, Dar al-kotob, 1997.
  • Idem em Inglês: Bohn, Henry G., The Road to Knowledge of the Return of Kings, Chronicles of the Crusades, AMS Press, 1969.
  • Almacrizi, al-Mawaiz wa al-'i'tibar bi dhikr al-khitat wa al-'athar, Matabat aladab, Cairo 1996, ISBN 977-241-175-X
  • Idem em Francês: Bouriant, Urbain, Description topographique et historique de l'Egypte, Paris 1895.
  • Ibne Tagribirdi, al-Nujum al-Zahirah Fi Milook Misr wa al-Qahirah, al-Hay'ah al-Misreyah 1968
  • Idem em Inglês: History of Egypt, de Yusef. William Popper, tradutor Abu L-Mahasin ibn Taghri Birdi, University of California Press 1954.
  • Ibne Ias, e Gaston Wiet, tradutor, Journal d'un Bourgeois du Caire. Paris: 1955.


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